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AULA ATIVIDADE 2 (ALUNO)

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Por:   •  15/5/2014  •  311 Palavras (2 Páginas)  •  326 Visualizações

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rincipais erros de português cometidos no ambiente profissional

A mestre em Linguística e pesquisadora Laila Vanetti explica que os erros

mais comuns de português variam de acordo com o nível do profissional. Mas,

alguns deles são mais graves. “Por exemplo, falar ‘meio-dia e meio’; ‘ao encontro

de’; na concordância, inverter o sujeito e o verbo sem respeitar a regra; confundir

‘em vez’ com ‘ao invés’ e ‘senão’ junto ou separado. Mesmo em ambiente

empresarial, são comuns aqueles erros mais associados ao regionalismo ou até à

zona rural, como: ‘é uma questão difícil’, ‘menos’ ou ‘estou meia cansada’”, alerta a

especialista. Para aqueles profissionais que já não cometem esses erros, uma das

maiores dificuldades, de acordo com Laila, é para que compreendam a importância

do paralelismo sintático no que escrevem. O nome é complicado, mas o conceito é

simples: basta fazer com que em um parágrafo, por exemplo, todos os tempos

verbais de todas as frases sigam uma mesma estrutura, deve haver coerência entre

todos os elementos. Muitas vezes, esses erros de português, até os considerados

mais graves, são relevados porque, de acordo com a pesquisadora, não há

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UNOPAR VIRTUAL

Bacharelado em Administração

coerência sobre como os profissionais devem se portar. “O brasileiro é muito

tolerante, principalmente com o português falado. Ao telefone, tudo pode, na sala de

reunião, informalidade total. E tenta-se colocar mais rigor no texto escrito, mas fica

difícil se, em 99% do dia a dia profissional, é permitido ser informal”, observa a

especialista. Esse mesmo comportamento incoerente é o que faz com que muitas

pessoas não consigam separar a linguagem completamente informal que utilizam na

Internet do que fazem no trabalho. No e-mail para um cliente, não se deve colocar

expressões como “vc”, “aki”, “qto” ou “mto”, por exemplo. “Dependendo do veículo,

do lugar, do público, a pessoa deve adequar a linguagem. O problema é que o

brasileiro, de maneira geral, tem apenas uma variante de fala. E deveria virar um

poliglota, falar os vários portugueses que são necessários no dia a dia”, afirma Laila.

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