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Análise Da fábula A Cigarra E A Formiga

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Por:   •  19/10/2014  •  991 Palavras (4 Páginas)  •  1.979 Visualizações

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ANÁLISE DA FÁBULA “A CIGARRA E A FORMIGA”.

1. Introdução

O objetivo deste trabalho é analisar a fábula A cigarra e a formiga sob a perspectiva do contexto da situação, considerando três variáveis: campo, relações e modo de acordo com a proposta de Meurer e Dellagnelo (2008). Essas variações são usadas, segundo os autores, para especificar o contexto de interação pela linguagem.

Em primeiro lugar, apresentamos a fábula escolhida para a análise. Em seguida, justificamos o tipo de gênero em relação aos elementos da narrativa. Retomamos, depois, ao texto para trabalharmos com as variáveis propostas.

2. Fábula

A cigarra e a formiga

Manhã clara de verão, céu sem nuvem, azulado, velha mangueira florida, um formigueiro ao seu lado.

Saindo de lá do fundo, das galerias do chão, a cantiga das formigas, mais parece um cantochão.

Entretanto, bem no alto, lá da mangueira florida, uma cigarra feliz, canta a alegria da vida. A cigarra é uma grande cantora e passou o verão todo cantando lindas canções no alto de uma árvore. Ficava o dia inteiro cantando e olhando as formigas trabalharem sem parar.

O verão passou.

O inverno chegou.

A formiga precavida recolheu-se ao formigueiro, pois trabalhando no estio, havia enchido o celeiro.

Mas a cigarra que havia cantado todo o verão, ficou sem roupa para o frio e sem migalha de pão.

E na sua ingenuidade, julgando ter uma amiga, desceu do ramo mais alto e foi procurar a formiga.

A formiga olhou por uma fresta e perguntou:

- Quem é você? O que quer?

Eu sou a cigarra que mora no alto da árvore, cantei o verão todinho e agora não tenho comida nem casa para me abrigar do vento e do frio.

- Ah, cantava?

- Pois agora dance!

A cigarra argumentou:

- Desculpe, mas o seu canto é muito triste. E se eu deixar de cantar, nem a senhora resiste.

Então, a cigarra pôs-se a cantar, junto com as formigas. A formiga não disse nada. A cigarra ia saindo entristecida, quando a formiga chamou.

- Puxa vida! Então era você que ficava alegrando nossas vidas enquanto trabalhávamos? - disse a formiga.

- Sim, era eu mesma - disse chorando, a cigarra.

- Eu acho que tem razão, minha cigarra querida! Vivo juntando mil coisas e desperdiçando a vida. Quem trabalha como nós, dia e noite, noite e dia, precisa de vez em quando, de quem lhe traga alegria.

- Pode entrar, fique conosco. E assim, juntemos a cantiga da cigarra com o trabalho da formiga.

Depois que o inverno se foi, a cigarra continuou a cantar, alegrando a vida de toda a bicharada da floresta.

Moral da história: Deve-se prever sempre o dia de amanhã.

Fábula de adaptada

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