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Avaliação

Por:   •  15/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.315 Palavras (6 Páginas)  •  152 Visualizações

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Universidade Federal de Alagoas – Campus do Sertão

Disciplina: Planejamento, Currículo e Avaliação em Aprendizagem

Professor: Rodrigo Pereira

A avaliação como promotora do desenvolvimento intelectual

Aucilane Santos Aragão[1]          Mayara Barros Xavier2         

Resumo: Este artigo visa debater a questão da avaliação como ato contribuidor no processo de aprendizagem do alunado. Avaliar sem julgar, sem excluir e/ou classificar os discentes, e sim, observar e compreender as competências dos estudantes para avaliá-los sem limitá-los durante o processo. A base teórica deste é o livro de Jussara Hoffmann Avaliar para Promover. Tem-se por meta, levar o leitor à reflexão sobre o processo avaliativo conservador que ainda é vigente em muitas escolas e salas de aula e apontar a necessidade de uma ação avaliativa com um cunho mais pedagógico, cuja intenção seja realmente, levar os alunos ao desenvolvimento na construção dos seus conhecimentos, sem excluí-los ou medi-los por meio de uma nota.

Palavras-chave: Avaliação; Mediação; Aprendizagem

Abstract: This article aims to discuss the issue of the evaluation as act contributor in learning process of the student body. Rate without judging, without delete and/or sort the students, and yes, observer and understand the power of students to evaluate them without limit them during the process. The theoretical basis of this is the book Jussara Hoffmann, To evaluate to promote. It has been by goal, take the reader to the reflection on the evaluation process conservative that is still prevailing in many schools and classrooms and pointing the need to an action evaluative with a stamp more pedagogical, whose intention is really, take the students to the development in the construction of their knowledge, without delete them or measure them through a note.

Key words: Evaluation; Mediation; Learning

Avaliar para promover

Discutir o processo avaliativo é admitir que ele precisa ser alvo de reflexões e transformações, deixando para trás a padronização dos métodos, dos critérios definidos e das verdades absolutas para adentrar nas reais necessidades apresentadas pelos alunos, de modo interativo, formativo, mediador e consciente frente as diversas situações e contextos avaliativos. Pois, a questão não é avaliar para registrar dados e estatísticas do desempenho escolar, mas compreender o processo de aprendizagem de cada aluno a fim de ajudá-lo no desenvolvimento das suas competências. O entrave está entre o que se idealiza e o que realmente acontece nos processos avaliativos das instituições educacionais, um problema porque há muita resistência por parte de alguns professores no tocante as práticas pedagógicas individuais por ainda estarem presos aos currículos, dessa forma, não sabem como agir diante da singularidade e das necessidades de cada aluno, principalmente, perante aqueles que não acompanham o mesmo ritmo da maioria dos alunos. Como agir com esses alunos? Avaliá-los tradicionalmente é classificá-los, submetê-los a exclusão e a punição; o que foge da finalidade do ato avaliativo.

É sabido que, há uma necessidade em transformar os paradigmas tradicionais entorno da avaliação, havendo dessa forma, uma nova postura tantos da escola e dos professores, quantos dos alunos e comunidade em prol de que os reais objetivos desta sejam cumpridos. Mas, não há como mudar o processo avaliativo sem que os profissionais e envolvidos não mudem suas práticas. É necessário que se discuta em conjunto a organização curricular, as metodologias utilizadas e as escolhas políticas que reverberam no processo avaliativo.

A escola prega a construção de conhecimentos dos alunos, tornando-os protagonistas do próprio saber. Entretanto, isso não passa de ideologia no plano real. O objetivo da avaliação em primeira instância é ser auxilio no processo de aprendizagem dos alunos, é ajudá-los respeitando suas singularidades e seus tempos de aprender. Mas, na prática, apesar de os objetivos serem os mesmos, as ações pedagógicas avaliativas, da escola e dos professores, conduzem esse processo de forma classificatória com base em uma nota dada a partir da assimilação de uma lista de conteúdos ministrados, algo que altera a finalidade esperada no processo avaliativo. (Re)conhecer e refletir a avaliação vigente nas escolas é ter consciência do tipo de aluno que se quer formar.

O que se espera da avaliação é que ela seja mediadora, em que o professor por meio da observação, troca de experiências, diálogo, debate, orientação, perguntas individuais, e registros próprios e de os alunos, ajude-os no processo de construção de seus conhecimentos. A avaliação mediadora propõe uma interação entre professor-aluno rompendo com conceito de que o aluno chega vazio na sala de aula - portanto, a bagagem extraescolar é desconsiderada - e nesse espaço o aluno deve ser apenas ouvinte para aprender. O que deve acontecer é que os discentes não sejam apenas passivos, mas que também tenham voz, que contem suas experiências de mundo, que perguntem, discutam os temas lançados, indaguem, comentem, sugiram. A fim de que não sejam somente receptores, mas coautores de seus conhecimentos. Dessa forma, o que lhes forem apresentados na escola não serão, para os alunos, conteúdos decorativos e sem significados, pelo contrário, o que é quantitativo, passará a ser qualitativo na medida em que os alunos deixarão de ser formados para repetir informações e se tornarão cidadãos críticos e capazes de transformar seu espaço através das habilidades desenvolvidas na escola. Serão capazes de ler e interpretar o que está oculto nos papéis sociais, analisando-os e criticando-os; e não apenas capazes de decorar e repetir informações.

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