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Barroco

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Por:   •  27/3/2015  •  468 Palavras (2 Páginas)  •  696 Visualizações

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Portfólio 2

da flor da mocidade,

Que o tempo trata a toda ligeireza

E imprime em toda flor sua pisada.

Oh, não aguardes, que a madura idade

Te converta em flor, essa beleza

Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada.

(Gregório de Matos)

O trecho dessa poesia lírica em que o poeta expõe seus sentimentos e emoções é marcado pela antítese. Ele contrasta dois períodos, juventude e velhice de sua amada.

Procure identificar os traços barrocos comentados nos textos que seguem e poste seu comentário em seu portfólio.

Goza, goza

Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado

Da vossa alta piedade me despido

Porque quanto mais tenho delinqüido

Vos tenho a perdoar mais empenhado.

(Gregório de Matos)

Nessa estrofe o eu-lírico se contradiz. Há o conflito espiritual, percebe-se a divisão entre o mundo espiritual e o material. Destaca-se a antítese quando se fala em perdão e pecado. O poeta está em conflito, tem consciência do pecado, mas quer a salvação.

Quem viu mal como o meu, sem meio ativo?

Pois no que me sustenta e me maltrata,

É fero quando a morte me dilata,

Quando a vida me tira é compassivo.

(Gregório de Matos)

A antítese também aqui está presente (“pois no que me sustenta e me maltrata”). Há uma dualidade quando o homem oscila entre a dor e a alegria.

De que nos serviu a jactância das riquezas? E os gostos, delícias, passatempos em que elas se consomem, de que nos aproveitaram? Todas essas cousas passaram como a sombra. Todas passaram, como o correio, que sempre caminha e não pára. Todas passaram como a nau, que vai cortando as ondas, e depois que passou, se lhe não acha rasto.

(Antônio Vieira)

O autor faz comparações (“Todas essas cousas passaram como a sombra”), vê que tudo passou e se lamenta por ter dado muita importância às coisas terrenas, expressando certa melancolia.

Se meu peito padece,

O rochedo mais duro se enternece;

Se afino o sentimento,

O tronco se lastima do tormento;

Se acaso choro e canto,

A fera se entristece do meu pranto;

Porém nunca estas dores

Abrandam, doce Anarda, teus rigores.

Oh condição de um

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