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ENTENDENDO OS ORIGENS DOS ESTUDOS LINGUÍSTICOS

Projeto de pesquisa: ENTENDENDO OS ORIGENS DOS ESTUDOS LINGUÍSTICOS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  4.135 Palavras (17 Páginas)  •  292 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Esse portfólio tem como finalidade apresentar uma análise da linguística estrutural cuja importância foi inegável para o desenvolvimento da linguística moderna. A seguir apresentaremos uma síntese sobre o questionamento de “como interpretar linguagem e língua” A linguagem é a capacidade que os seres humanos têm para produzir, desenvolver e compreender a língua e outras manifestações, como a pintura, a música e a dança. Já a língua é um conjunto organizado de elementos (sons e gestos) que possibilitam a comunicação. Ela surge em sociedade, e todos os grupos humanos desenvolvem sistemas com esse fim. As línguas podem se manifestar de forma oral ou gestual, como a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Por fim, elaboramos uma lista de exercícios com analises morfológicas, pois observamos que é possível ensinar e aprender gramática, e assim amenizar as confusões que até mesmo os universitários fazem. Por exemplo: confundir, língua e linguagem, norma culta e norma padrão, não conseguem fazer a diferenciação entre ambas. O aluno precisa estar apto para fazer essa diferenciação de forma coerente e assim poder observar a grande dicotomia que difere a gramática normativa da descritiva, internalizada, reflexiva e todas as suas variações.

Assim o estudo da gramática não deve se restringir apenas em repassar um conjunto de regras, deturpando os objetivos da língua materna. É preciso entender que dominar uma língua não significa incorporar "um conjunto de regras", mas adquirir competência comunicativa, aprender especialmente a refletir sobre a linguagem.

Portanto o estudo da morfologia deve nortear-se em favor da cidadania critica e consciente, conduzindo o ensino por caminhos práticos do uso da linguagem.

Etapa 1

A forma de comunicação e a maneira de se expressar da humanidade é uma fonte inesgotável de estudo. Por mais que se intensifique o pensamento filosófico na busca de uma compreensão, do sistema de linguagem humana, jamais conseguiremos chegar a uma conclusão esgotável.

Buscamos um melhor entendimento de como se compõe a linguagem, mais propriamente a língua na maneira de expressão. Nestes estudos, encontramos autores importantes que nos deram uma visão mais ampla de que a língua é um sistema articulado. Fernando Saussure expôs alguns pensamentos que nos remetem a refletir na constante evolução da língua no decorrer do tempo.

Outro fator que no decorrer do estudo torna-se parte da compreensão de como acontece a linguagem, é a diferença entre a fonologia e a fonética. Estas, inserem-se no estudo da língua na medida em que analisamos com mais atenção uma determinada forma de linguagem. Deste modo, apresentam-se as características formadoras de uma língua. Percebemos que começamos a analise do que é “Língua”, passamos a entender o que é “Linguagem”, e nos aprofundamos ao entender a “Fonologia”, e compreendendo a “Fonética”.

Ao que parece num primeiro momento, o estudo de uma “Língua” pode ser simples. No entanto, existem explicações e fundamentos de como acontece o processo de comunicação, ao passo que assimilamos estes fundamentos, podemos melhorar nossa própria comunicação.

COMPREENDENDO AS ORIGENS DOS ESTUDOS LINGUÍSTICOS

Através dos artigos Estruturalismo Linguístico (Costa, 2000) e Concepções Saussurianas de Formação de Palavras (Maroneze, 2008), +-analisamos o que os autores pensam sobre as origens dos estudos Linguísticos e do Estruturalismo.

As grandes correntes da linguística moderna revelaram que estudiosos começou com os antigos hindus os estudos sobre a língua por conta de sua religião, observando as relações entre os objetos e seus respectivos nomes, dando ênfase ao aperfeiçoamento das teorias gramaticais. Segundo os estudos de Leroy (1971), apesar dos latinos terem herdado muito bem os prévios conhecimentos de língua dos gregos, eles não tiveram noção da importância que isso teria para sua própria língua. No entanto, foi Varrão que colocou a Gramática no status de ciência e arte.

A partir do século XV, Leroy (1971) escreveu sobre a tradição gramatical Greco- romana, mas que perdeu notoriedade por conta do avanço dos estudos de línguas vernáculas e exóticas. Para melhor compreensão, língua vernácula se refere á língua nativa de um país ou de uma localidade específica, enquanto língua exótica é chamada uma língua que parece estranha, a um estrangeiro por exemplo. Na mesma época, surgiu a gramática de Port- Royal que abriu caminho aos estudos do comparativismo do século seguinte.Segundo Leroy (1971), Port– Royal explica os fatos demonstrando que a linguagem, a imagem do pensamento, se funda na Razão. Já no século XIX, lingüistas europeus dedicaram- se a análise histórica e comparação de línguas, relacionando através de textos escritos as mudanças de uma língua para a outra.

Tanto Costa (2000) quanto Maroneze (2008) concordam que foi no século XX, com o estruturalismo, que a linguística moderna se consolidou após a publicação do Cours de Linguistique Générale (Curso de Linguística Geral) de Ferdinand de Saussure (1916). Mas ao que parece ninguém tem certeza de que toda a obra foi produzida por Saussure, pois a mesma foi compilada por seus alunos já que Saussure faleceu antes de publicá-la.

Segundo os escritos de Ferdinand de Saussure “a língua não é um conglomerado de elementos heterogêneos; é um sistema articulado, onde tudo está ligado, onde tudo é solidário e onde cada elemento tira seu valor de sua posição estrutural” (Saussure, citado em Leroy (1971:109). E tendo como fundamentação Saussure define que: a língua é a parte externa ao indivíduo, um sistema de signos que liga o significante (imagem) ao significado (conceito), esses signos são representação de um determinado idioma, enquanto a fala é a manifestação individual que é sujeita de fatores externos. Saussure ainda afirmou que "A língua é um sistema em que todas as partes podem e devem ser consideradas em sua solidariedade sincrônica"(Saussure, p.102), a partir daí que surgiu a lingüística sincrônica que alicerçou o estruturalismo. Escola de Praga, Escola de Genebra e a Escola de Copenhague desenvolveram novos métodos e teorias a partir dos estudos de Ferdinand de Saussure.

É importante frisar o sentido de estudo sincrônico abordado por Saussure e comentado no parágrafo anterior, que é “a descrição do estado estrutural da língua

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