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Fantásticas narrativas

Por:   •  20/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  643 Palavras (3 Páginas)  •  158 Visualizações

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        Na narrativa “A Dócil” de  Fiódor Dostoiévsk é em si uma novela, em que o autor faz um terrível contraste com algumas noticias de mulheres suicidas em sua região.  Uma em que ele toma como exemplo é a de uma costureira que é atingida pela miséria, se suicida jogando-se da janela de um alto edifício, características ligadas com sua narrativa A Dócil. Ele abusa bastante do sentimento dos personagens e sua história de vida.

           Em A dócil, um homem desesperado refaz, diante do cadáver da mulher, a história de seu relacionamento, tentando compreender passo a passo as razões que a levaram ao suicídio.  O marido é tirano e eloquente, homem solitário, autoritário e articulador, compra um casamento para tirar a jovem (nome da jovem não citado na narrativa) da miséria e das maldades de suas tias, já que ela é órfã de pai e mãe que morrem fazia muito tempo. O homem era gerenciador do casamento e dos sentimentos da ingênua moça, e desde que casaram ela enfrentava com o silêncio desde então.  A intensidade psicológica da narrativa ganha força extrema, pois as desconfianças e conclusões do narrador redobram na busca de explicações paras seu relacionamento e sua tática de dominar, manter a função de marido dentro de um contexto social, o que prevalecia na época.  

          Ele tinha pensamentos discordantes em várias partes da narrativa, em que dizia a diferença entre a idade dele e a dela e outros momentos. Ainda assim acaba alimentando seus objetivos de ter uma relacionamento digamos que normal com ela, de marido e mulher, entretanto ele está loucamente desesperado por seu amor, beijando os pés e o chão em que ela pisa,  mas ela acaba assuntando ela com suas declarações na qual ela entre em uma histeria nervosa que a desfalece e a corrompe fisicamente ficando muito doente, magra e pálida ( sintomas de uma histeria muito profunda aonde não só o psicológico esta afetado mas também o físico, com teorias freudianas).

        Já no final da narrativa a dócil está refletindo com a cabeça encostada na parede do quarto, com a janela aberta pensando em se jogar para não se corromper para um amor que não pode cumprir assustada opta pela destruição. Humilhação e o assassinato dá para se observar o estado patológico já que seus pais também morreram opta por este que leva ao suicídio a loucura e o homicídio.

        Este livro pode-se associar com outros já  lidos como “Os sofrimentos do jovem Werther” do qual o homem está em uma loucura pelo amor da doce menina mas não é correspondido deixado-a louca com seu amor sufocante e estranho, associa-se também com o conte “Uma rapariga loira” da qual a sociedade em si pune as pessoas, fazendo com que  as pessoas consigam suprir as necessidades que a sociedade quer ver, e quando esta imagem não é repassada a punição é severa.

        É interessante notar a relação interpessoal entre os indivíduos nessa novela e o quanto o sentimento não dito, ou melhor, um acordo silencioso entre um casal, pode gerar conflitos, desentendimentos, frustrações e sofrimento. O homem esperava que sua mulher enxergasse além do que ele demonstrava, ansiava uma sensibilidade que ela não possuía, a jovem por sua vez, ao se dar conta da real situação que ele tentara lhe atribuir, não aguenta a pressão e prefere tirar a própria vida do que viver o arrependimento do que esteve próximo de fazer (amar). E ambos apresentam punição ela acaba se suicidando e ele sofre por não ter o amor que tanto queria, e por ficar solitário novamente.

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