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Por:   •  1/6/2014  •  2.639 Palavras (11 Páginas)  •  1.385 Visualizações

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O gênero textual, oral ou escrito, é escolhido a partir da finalidade do texto, por isso os exemplos são ilimitados

O texto faz parte do nosso dia a dia, não é verdade? Para pedir o café da manhã, para convencer a mãe a liberar o carro no final de semana, para convidar um amigo para uma festa, para declarar o amor, para solicitar que o banco cancele o cartão de crédito, para reivindicar melhorias no transporte, o que utilizamos? O texto, claro! Seja oral ou escrito.

Os textos, embora diferentes entre si, possuem pontos em comum, pois podem se repetir no conteúdo, no tipo de linguagem, na estrutura. Quando eles apresentam um conjunto de características semelhantes, seja na estrutura, conteúdo ou tipo de linguagem, configura-se o gênero textual, que pode ser definido como as diferentes maneiras de organizar as informações linguísticas, destacando que isso acontecerá de acordo com:

-A finalidade do texto;

-O papel dos interlocutores;

-A situação.

Não podemos definir a quantidade de gêneros textuais existentes. Por que isso acontece? Graças à sua natureza. Com que objetivo eles foram criados? Para satisfazer a determinadas necessidades de comunicação. Assim sendo, podem aparecer ou desaparecer de acordo com a época ou as necessidades dos povos. Por isso, podemos afirmar que gênero textual é uma questão de uso.

O gênero textual não exclui ou despreza a tipologia textual tradicional (narração, descrição e dissertação), pelo contrário, os aspectos tipológicos são apresentados de forma mais ampla, já que passam a ser analisados a partir das situações sociais em que são usados. Acompanhe a seguir os exemplos de gêneros e os grupos aos quais estão inseridos.

Definições de alguns Gêneros textuais

Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos

1-Histórias em quadrinhos - é uma produção composta por imagens e, geralmente, palavras, as quais aparecem dentro de balões. É formada por quadros organizados em sequência.

2-Cartum – é um gênero textual humorístico que usa a linguagem não –verbal, combinada ou não com a verbal. Normalmente, retrata situações que poderiam acontecer em qualquer tempo ou lugar.

3-Cartaz- é um gênero textual que serve para informar ou convencer as pessoas sobre determinado assunto. É produzido para ser fixado em paredes ou outros suportes. Apresenta, em geral, imagem, título, texto, e uma linguagem simples e atraente.

4-Fabulas- é uma narrativa cujos personagens são animais. Expressa uma mensagem moralizante, que pode vir expressa no final.

5-Lenda- é uma narrativa popular cujos personagens são seres fantásticos, irreais. Em geral, tenta explicar a origem de um povo, de um fenômeno da natureza ou de uma criatura imaginaria.

6-Notícia- é um gênero textual do cotidiano jornalístico cujo objetivo é informar ao leitor fatos atuais, com simplicidade, concisão e precisão.

7- Anúncio publicitário - é uma produção composta em geral, de imagem e texto cuja finalidade é promover um produto e estimular sua venda ou aceitação.

8-Entrevista- é um gênero textual cuja finalidade é obter opiniões de uma pessoa a respeito e um assunto e divulgar informações sobre a vida pessoal ou profissional dela.

9-Adivinha-são perguntas em formato de charadas desafiadoras que fazem as pessoas pensarem e se divertirem.

10-Abaixo- assinado- é um gênero textual com características argumentativas, em que um grupo de pessoas faz uma reivindicação de caráter coletivo.

01- HISTORIAS EM QUADRINHOS

História em quadrinhos (HQ) é uma narrativa visual que, normalmente, expressa a língua oral e apresenta um enredo rápido, empregando somente imagem ou associando palavra e imagem.

As histórias em quadrinhos podem ou não ter humor como efeito de sentido, e podem ser definidas como arte sequencial, pois são desenhos em sequência que narram uma história.

Na arte sequencial, a comunicação se faz por intermédio de imagens que o emissor e o receptor identificam. Para “ler” uma HQ, é preciso interpretar imagens, relacionar estas com as palavras e perceber relações de causa e efeito.

Os quadrinhos estão por toda a parte. Servem para entreter, mas podem veicular uma mensagem instrucional – podem ser usados para uma campanha de economia de água, para alertar sobre riscos de doenças ou para transmitir informativos de trânsito, por exemplo.

A HQ em geral envolve várias técnicas narrativas através dos dois canais: imagem e texto escrito. Para compreender a mensagem, o leitor precisa relacionar os elementos de imagem (icônicos) com os de texto (linguísticos).

O diálogo na HQ é apresentado na forma direta; no entanto, não é transcrito do mesmo modo que, por exemplo, o diálogo em contos ou peças teatrais. As falas são indicadas, em geral, por meio de balões, estabelecendo-se uma comunicação mais imediata entre os personagens e o leitor, já que o texto é incorporado à imagem.

Conheçamos alguns elementos das histórias em quadrinhos:

• Localização dos balões: indica a ordem em que se sucedem as falas (de cima para baixo, da esquerda para a direita).

• Contorno dos balões: varia conforme o desenhista; no entanto, alguns são comuns, como os que apresentam linha contínua (fala pronunciada em tom normal); linhas interrompidas (fala sussurrada); ziguezague (um grito, uma fala de personagem falando alto, ou som de rádio ou televisão); em forma de nuvem (pensamento). Há ainda casos em que a fala de uma determinada personagem pode aparecer sem contorno de balão, cuja fala ocupando uma boa parte do quadrinho, o que reforça que esta personagem está irritada e gritando.

• Sinais de pontuação: reforçam sentimentos e dão maior expressividade à voz do personagem.• Onomatopeias: conferem movimento à história, imitando sons do ambiente (crash para uma batida, ou buuuum para uma explosão, por exemplo) ou produzidos por pessoas e animais (zzzz, para sono, rrrrrr, para o rosnado de um cão, etc).

Para se produzir histórias em quadrinhos, o quadrinista (que pode ser você) precisa, além de realizá-la dentro de um determinado contexto em que a história acontece e de ter habilidade para produzir desenhos, conhecer também os recursos gráficos que indicam em que circunstâncias as personagens efetuam suas falas (num diálogo, com raiva, à distância, com agressiovidade, com paixão, etc).

REFERÊNCIA

SARMENTO, Leila Lauar. Oficina de redação. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006. 472p. (p.45-49).

SOARES, Magda. Português: uma proposta para o letramento. 6º ano. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2002. 264p. (p.34-39).

WWW.educacao.uol.com.br

02-CARTUM

O cartum é um texto humorístico que usa a linguagem não-verbal, combinada ou não com a verbal. Normalmente, retrata situações universais e atemporais, satirizando os costumes humanos.

O cartum é um tipo de texto humorístico. É uma espécie de anedota gráfica sobre ocomportamento humano que pode usar apenas a linguagem não-verbal ou misturá-la com a verbal. Em geral, aborda situações atemporais e universais, isto é, que poderiam acontecer em qualquer tempo ou lugar.

O nome cartum veio de um fato ocorrido em 1841, em Londres: Para decorar o Palácio de Westminster, o príncipe Albert promoveu um concurso de desenhos, feitos emgrandes cartões (cartoons, em inglês) que seriam colados às paredes. Para satirizar os desenhos oficiais, a revista inglesa Punch, a primeira revista humorística do mundo, resolveu publicar seus próprios cartoons, dando novo significado à palavra.

REFERÊNCIA

SARMENTO, Leila Lauar. Oficina de redação. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006. 472p. (p.43-45).

www.portugues.com.br

03-FABULAS

Nossa aguçada percepção aponta para uma característica que difere o texto em questão dos demais que usualmente conhecemos – a presença de animais protagonizando a história. Eis aí a característica marcante da fábula, pois, assim como o romance, a novela, o conto, a parábola e o apólogo, pertence ao gênero literário narrativo.

Historicamente, a fábula tem origens um tanto quanto remotas. Cultuada em solo oriental, pertenceu aos assírios e babilônios. Entretanto, foi Esopo, um escravo grego que viveu no século VI a.C., que consagrou o gênero como tal. Ele, mediante suas invenções, criava histórias nas quais cada animal era categorizado deacordo com seu perfil. Por exemplo: o leão representava a força; a raposa representava a astúcia; a formiga caracterizava o trabalho (há uma famosa fábula cujo título é A cigarra e as formigas).

Esopo, utilizando-se do diálogo estabelecido entre os animais, tinha por objetivo transmitir sabedoria de caráter moral ao homem, gerando exemplos para este. Fato que podemos constatar sempre ao final de cada texto, uma vez dotado de um fundo moral.

Tais pormenores nos levam a concluir que a fábula se caracteriza como um gênero narrativo popular que tem por finalidade discursiva retratar aspectos inerentes à conduta humana. Quanto às características que a faz pertencer ao gênero narrativo, atribui-se à existência de personagens, à ocorrência em um tempo e espaço, embora reduzidos, e finaliza-se com um ensinamento moral, levando o leitor a uma reflexão.

A Rã e Touro

Numa tarde, andava um grande Touro passeando ao longo da água, e vendo-o a Rã tão grande, tocada de inveja, começou de comer, e inchar-se com vento, e perguntava às outras rãs se era já tão grande como parecia? Responderam elas: Não!!! Pensa a Rã segunda vez, e põe mais força por inchar; e aborrecida por faltar muito para se igualar o Touro inchou de novo, mas tão rijamente, que veio a arrebentar com cobiça de ser grande.

Moral da história: Não cobiçar as coisas alheias!

REFERÊNCIA

WWW.PORTUGUES.COM

http://fabulasinfantis.blogs.sapo.pt/

04-LENDA

Lendas são narrativas transmitidas oralmente pelas pessoas com o objetivo de explicar acontecimentosmisteriosos ou sobrenaturais. Para isso há uma mistura de fatos reais com imaginários. Misturam a históriae a fantasia. As lendas vão sendo contadas ao longo do tempo e modificadas através da imaginação dopovo. Ao se tornarem conhecidas, são registradas na linguagem escrita. Do latim legenda (aquilo que deveser lido), as lendas inicialmente contavam histórias de santos, mas ao longo do tempo o conceito setransformou em histórias que falam sobre a tradição de um povo e que fazem parte de sua cultura.Características de uma Lenda:- Se utiliza da fantasia ou ficção, misturando-as com a realidade dos fatos.- Faz parte da tradição oral, e vem sendo contada através dos tempos.- Usam fatos reais e históricos para dar suporte às histórias, mas junto com eles envolvem a imaginaçãopara “aumentar um ponto” na realidade.- Fazem parte da realidade cultural de todos os povos.- Assim como os mitos, fornecem explicações aos fatos que não são explicáveis pela ciência ou pela lógica.Essas explicações, porém, são mais facilmente aceitas, pois apesar de serem fruto da imaginação não são necessariamente sobrenaturais ou fantásticas.- Sofrem alterações ao longo do tempo, por serem repassadas oralmente e receberem a impressão einterpretação daqueles que a propagam.

As lendas

são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais ehistóricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentosmisteriosos ou sobrenaturais.Os

mitos

são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade nãoconseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com esteobjetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos ealertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagenssobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.

Saci Pererê

A Lenda do Saci data do fim do século XVIII. Durante a escravidão, as amas-secas e os caboclos-velhos assustavam as crianças com os relatos das travessuras dele. Seu nome no Brasil é origem Tupi Guarani. Em muitas regiões do Brasil, o Saci é considerado um ser brincalhão enquanto que em outros lugares ele é visto como um ser maligno.É uma criança, um negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser. Existem 3 tipos de Sacis: O Pererê, que é pretinho, O Trique, moreno e brincalhão e o Saçurá, que tem olhos vermelhos. Ele também se transforma numa ave chamada Matiaperê cujo assobio melancólico dificilmente se sabe de onde vem.Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal nas cozinhas, fazer tranças nas crinas dos cavalos, etc. Diz a crença popular que dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci. Ele não atravessa córregos nem riachos. Alguém perseguido por ele, deve jogar cordas com nós em sem caminho que ele vai parar para desatar os nós, deixando que a pessoa fuja.Diz a lenda que, se alguém jogar dentro do redemoinho um rosário de mato bento ou uma peneira, pode capturá-lo, e se conseguir sua carapuça, será recompensado com a realização de um desejo.

Nomes comuns: Saci-Cererê, Saci-Trique, Saçurá, Matimpererê, Matintaperera, etc.

Origem Provável: Os primeiros relatos são da Região Sudeste, datando do Século XIX, em Minas e São Paulo, mas em Portugal há relatos de uma entidade semelhante. Este mito não existia no Brasil Colonial.

Entre os Tupinambás, uma ave chamada Matintaperera, com o tempo, passou a se chamar Saci-pererê, e deixou de ser ave para se tornar um caboclinho preto de uma só perna, que aparecia aos viajantes perdidos nas matas.

Também de acordo com a região, ele sofre algumas modificações:

Por exemplo, dizem que ele tem as mãos furadas no centro, e que sua maior diversão é jogar uma brasa para o alto para que esta atravesse os furos. Outros dizem que ele faz isso com uma moeda.

Há uma versão que diz que o Caipora, é seu Pai.Dizem também que ele, na verdade eles, um bando de Sacis, costumam se reunir à noite para planejarem as travessuras que vão fazer.

Ele tem o poder de se transformar no que quiser. Assim, ora aparece acompanhado de uma horrível megera, ora sozinho, ora como uma ave.

REFERÊNCIA

http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htm

http://www.infoescola.com/redacao/mito-ou-lenda/

05-NOTICIA

Antes de adentrarmos de forma minuciosa no que se refere às características que norteiam o gênero em evidência, ora constituído pela notícia, torna-se de fundamental importância compreendermos o sentido retratado pelo termo – gênero textual.

Ao nos referirmos a este, devemos associá-lo às inúmeras situações sociocomunicativas que circundam pelo nosso cotidiano. Todas possuem uma finalidade em comum, ou seja, uma intencionalidade pretendida pelo discurso que as compõe. Tais finalidades se divergem, dependendo do objetivo proposto pelo emissor mediante o ato comunicativo.

Em se tratando da notícia, qual seria a intenção por ela pretendida? Certamente, a de nos informar sobre uma determinada ocorrência. Trata-se de um texto bastante recorrente nos meios de comunicação de uma forma geral, seja impressa em jornais ou revistas, divulgada pela Internet ou retratada pela televisão.Em virtude de a notícia compor a categoria preconizada pelo ambiente jornalístico, caracteriza-se como uma narrativa técnica. Tal atribuição está condicionada principalmente à natureza linguística, pois diferente da linguagem literária, que, via de regra, revela traços de intensa subjetividade, a imparcialidade neste âmbito é a palavra de ordem. Assim sendo, como a notícia pauta-se por relatar fatos condicionados ao interesse do público em geral, a linguagem necessariamente deverá ser clara, objetiva e precisa, isentando-se de quaisquer possibilidades que porventura tenderem a ocasionar múltiplas interpretações por parte do receptor. De modo a aprimorar ainda mais os nossos conhecimentos quanto aos aspectos inerentes ao gênero em foco, enfatizaremos sobre seus elementos constituintes:

Manchete ou título principal – Geralmente apresenta-se grafado de forma bem evidente,com vistas despertar a atenção do leitor.

Título auxiliar – Funciona como um complemento do principal, acrescentando-lhe algumas informações, de modo a torná-lo ainda mais atrativo.

Lide (do inglês lead) - Corresponde ao primeiro parágrafo, e normalmente sintetiza os traços peculiares condizentes ao fato, procurando se ater aos traços básicos relacionados às seguintes indagações: Quem? Onde? O que? Como? Quando? Por quê?

Corpo da notícia – Relaciona-se à informação propriamente dita, procedendo à exposição de uma forma mais detalhada no que se refere aos acontecimentos mencionados.

REFERENCIA

http://www.portugues.com.br/

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