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INSTITUTO DE LETRAS E LINGUÍSTICA

Por:   •  27/11/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.574 Palavras (7 Páginas)  •  168 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

INSTITUTO DE LETRAS E LINGUÍSTICA

PIBIC-CNPq

Karen Jane Santos Silva

PROJETO DE PESQUISA

LITERATURA INFANTIL: A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA A FORMAÇÃO DE NOVOS LEITORES

Uberlândia,

Junho de 2017

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KAREN JANE SANTOS SILVA

PROJETO DE PESQUISA

LITERATURA INFANTIL: A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA A FORMAÇÃO DE NOVOS LEITORES

Projeto de Iniciação Científica vinculado ao Instituto de Letras e Linguística (ILEEL) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), e apresentado ao PIBIC-CNPq para avaliação.

Uberlândia,

Junho de 2017

1 INTRODUÇÃO

Este projeto tem como proposta investigar teorias sobre o ensino da literatura para crianças e oferecer uma análise reflexiva sobre a pertinência dessas teorias.

A importância dessa proposta está no fato de que no Brasil se formam poucos leitores. De acordo com a UNESCO (2005), apenas 14% da população tem o hábito de ler, então se pode afirmar que a sociedade brasileira não é leitora.

Essa pesquisa nos leva a questionar: O que faz de uma pessoa um leitor sensível? Seria a facilidade para interpretar textos complexos? Ou se trata de uma junção de várias qualidades adquiridas ao longo da vida? Que tipo de textos podemos oferecer para as crianças?

Para essa investigação, teóricos como Regina Zilberman, Marisa Lajolo, Maria do Rosário Longo Mortatti, Euclides da Cunha e Ezéquiel Theodoro da Silva serão estudados.

2 OBJETIVOS

2.1         Objetivo Geral

- Identificar como a literatura Infantil pode auxiliar no desenvolvimento das crianças.

2.2        Objetivos Específicos

- Mostrar a importância da leitura na Educação Infantil.

- Analisar os métodos utilizados pelos professores para influenciar a leitura nas crianças.

3 JUSTIFICATIVA

De acordo com os estudiosos da literatura infantil brasileira, a produção de livros infantis se iniciou no Brasil no século XIX, quando começaram a publicar as traduções e adaptações de livros europeus para crianças e livros de leitura escolar de autores como Carlos Jansen, Alberto Figueiredo Pimentel, Adelina Lopes Vieira, Olavo Bilac. Por volta do século XX, de forma gradual, a literatura infantil brasileira conseguiu um ‘status’ de Literatura no Brasil. (LAJOLO; ZILBERMAN, 1894). Porém foi com as obras de Monteiro Lobato que os textos infantis brasileiros ganharam destaque.

Cunha afirma que foi com Monteiro Lobato que se teve início à verdadeira literatura brasileira. Com uma obra diversificada quanto a gêneros e orientações, se cria uma literatura centralizada em alguns personagens, que recorrem e unifica seu universo ficcional.

Os contos de fadas são os mais indicados para ajudar as crianças a encontrar um significado na vida, pois ao estimular a imaginação, desenvolve o intelecto, harmonizar-se com suas ansiedades e torna clara suas emoções, são enriquecedores, satisfatórios e ajudam a auxiliar no raciocínio das pessoas. (BETTELHEIM, 1980, p. 20)

        A literatura infantil tem como público crianças de idade entre 6 até 10 anos, e conta histórias de amor, comédia, heróis, em que muitas das vezes os casais vivem felizes para sempre. Há casos em que se traz lição de moral como dizer sempre a verdade, ou valorizar os pais.

        Ler é apoderar-se de conhecimento, para ser um leitor competente, antes de tudo, ele deve ser estimulado a ler na infância, que é uma fase muito importante para a iniciação no mundo literário. A literatura é muito importante na vida do ser Humano, pois com ela aprendemos a ensinar ou até mesmo conhecer outras culturas. As instituições de ensino devem estimular nas crianças o interesse pela leitura, pois serão eles os futuros leitores de nosso país.

        O objetivo da pesquisa é analisar as teorias sobre o tema e reflexionar sobre os efeitos de cada uma, ou seja, como podem contribuir para a formação de novos leitores.

[…] contribuir tanto para la producción de una historia de enseñanza de lengua y literatura en Brasil, que auxilie en la busca de soluciones para los problemas de enseñanza, en presente, como para la formación de investigadores capaces de desarrollar investigaciones históricas, que les permitan avances en relación con campos de conocimiento envueltos. (MORTATTI, 2003, p. 3)

É do âmbito escolar que se deve partir o incentivo da leitura nas crianças, para que tenham o desejo de busca-la como algo que atraia sua atenção. É necessário que a escola mostre aos alunos a importância da leitura, e esse papel cabe ao professor responsável por cada grupo. SILVA (1993) faz proposta de métodos de incentivo ao aluno, como exemplo esse primeiro aporte:

Fazer com que o amor aos livros se transforme, esporadicamente, no tema central das conversas em sala de aulas. Não forçar ou burocratizar essa conversa, mas falar informalmente sobre elementos do mundo da escrita: livros, autores, ilustradores, poetas, etc..., solicitando a participação (opiniões, comentários, avaliações) da classe. (SILVA, 1993, p. 96)

Outra contribuição importante de Silva é quando se refere a compilação de textos:

Compilar textos infantis (livros, revistas, recortes de jornais, etc.) relacionados com os eventos do calendário escolar ou com temas de interesse da classe e formar acervos específicos. Usar esses acervos por ocasião dos eventos ou festejos no sentido de aumentar a curiosidade e a compreensão das crianças. O professor poderá ler em voz altas alguns desses textos (10 a 15 minutos), deixando que os alunos os comentem ou estabeleçam pequenos projetos de pesquisa sobre o assunto. Ir aumentando os acervos de ano para ano com as contribuições e/ou trabalhos das crianças. Em pequenos grupos, as crianças podem partilhar o que leram sobre o assunto. (SILVA, 1993, p. 97)

Por último, outra contribuição importante é quando fala sobre os poemas:

Poemas completos ou trechos de poemas, bem colocados dentro de uma situação ou unidade de trabalho, podem se transformar em excelentes meios para apresentar o assunto ou estimular interesses. Aproveitar sequência do currículo e/ou acontecimentos do dia-a-dia para acionar esse procedimento. É certo que o professor deverá ter um bom repertório para estabelecer essas relações e, assim, estimular as crianças a fazerem o mesmo. (SILVA, 1993, p. 97)

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