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Lendas Indigenas

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Por:   •  24/1/2015  •  1.568 Palavras (7 Páginas)  •  918 Visualizações

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Gislaine Bernardes Ferreira

PROJETO DE LITERATURA: “LENDAS INDÍGENAS”

Projeto desenvolvido na disciplina Prática de Ensino de Literatura, sob a orientação da Professora Fernanda Cristina Campos, como requisito parcial de avaliação.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

INSTITUTO DE LETRAS E LINGÜÍSTICA

Projeto de Literatura:

“Lendas Indígenas”

Resumo

O presente projeto foi elaborado durante a disciplina Prática de Ensino de Literatura, ministrada no curso de graduação em Letras da Universidade Federal de Uberlândia, sob a orientação da professora Fernanda Cristina de Campos, como pré-requisito para a conclusão da disciplina.

Como a disciplina mencionada possui um caráter prático que visa a formação de professores bem qualificados, o projeto foi constituído a fim de subsidiar as atividades de estágio dos professores em formação, que consiste em regências da disciplina Literatura para alunos do Ensino Fundamental da cidade de Uberlândia.

Tais regências acontecerão nos dias 11/07/2007 e 12/07/2007, sendo 2 horas aulas diárias, na quarta-feira e na quinta-feira, que irão perfazer um total de 4 horas. O local selecionado foi a Escola Estadual Neuza Resende, situada à rua Dr. Sergio Oliveira Márquez, 771, no bairro Tocantins, em Uberlândia (MG), que oferece todas as seriações do Ensino Fundamental à comunidade.

Selecionamos algumas lendas indígenas, umas conhecidas outras nem tanto, para trabalharmos o valor do mitológico no contexto real, despertando a capacidade criativa de produção de diálogos e textos, fazendo com que os alunos sejam capazes de construir por si só valores que norteiam seus comportamentos e modos de pensar, além de despertar neles o prazer de ler.

Introdução

Ao desenvolvermos esse projeto, buscamos atingir as exigências da disciplina Prática de Ensino de Literatura, uma vez que a disciplina de prática é dividida em quatro elementos primordiais: o primeiro são as aulas teóricas ministradas pela professora Fernanda Cristina de Campos; o segundo são as observações de aulas feitas nas escolas; o terceiro são as regências ministradas pelos professores em formação; e o quarto e último é a entrega do relatório final que agrupará todas as etapas anteriores.

A necessidade da Prática de Ensino de Literatura, ao colocar o aluno em contato direto com a docência efetiva, se dá pela carência na preparação dos profissionais, uma vez que estes devem sair da graduação capazes de enfrentarem os problemas e as soluções que são possíveis na prática educacional. Além de promover a prática, a disciplina também se importa em embasar o estudante com teorias sobre o ensino de Literatura, principalmente nas escolas públicas brasileiras.

Dessa forma, foi escolhida a Escola Estadual Neuza Resende como local para a prática docente, onde propomos quatro aulas com duração de 50 minutos, cada uma, ministradas para a 6ª série do Ensino Fundamental.

Ao propormos abordar o tema “Lendas Indígenas” com os alunos da 6ª série do Ensino Fundamental, nosso propósito é instigar a curiosidade dos alunos e apresentar uma Literatura um pouco diferente da que eles estão acostumados, de forma a promover nos mesmos o encantamento pela arte literária, servindo principalmente para o crescimento deles perante o mundo, tendo a Literatura como grande aliada.

Trabalhando com as lendas queremos despertar o gosto pela leitura e divulgar a Literatura como indispensável à formação de um indivíduo crítico, formador de opiniões e capaz de distinguir o real do fantasioso sem menosprezar a necessidade de ambos para a humanidade.

Para concluirmos, queremos salientar a importância de uma boa formação do professor de Literatura, assim como as reflexões acerca da sua responsabilidade como educador para que possa se tornar um profissional comprometido, tentando sempre fazer a diferença, e o que é mais importante, como dizia Paulo Freire, “ter prazer de ensinar”.

Justificativa

Sabemos que a Literatura é muito pouco valorizada e compreendida na nossa sociedade, e como reflexo disso vemos o descaso das próprias instituições de ensino perante essa arte que se faz disciplina. Enquanto os currículos escolares distribuem 5h/a semanais para disciplinas como a matemática, é disponibilizada apenas 1h/a semanal para a Literatura, quando isso acontece, principalmente no Ensino Fundamental.

No entanto, é uma disciplina de extrema importância, pois utiliza a arte das palavras para assumir um compromisso com a vida humana em diferentes manifestações sociais e culturais, uma vez que a Literatura é a revelação de sentimentos e opiniões coletivas que retratam através da linguagem os acontecimentos de um determinado momento histórico e cultural.

A nossa realidade, infelizmente, é de uma sociedade formada de poucos leitores críticos. Alguns educadores, na tentativa muitas vezes bem intencionada de formar leitores, procuram não apenas indicar a leitura, mas também controlá-la e dirigi-la, através de mecanismos rigorosos de avaliações. Mas ler não é apenas decodificar, é compreender, indagar, deduzir, intuir, concordar, discordar, prever e interpretar. Assim, a Literatura exerce, na formação do homem, uma dupla função: aquela que lhe é própria por sua condição artística: a de incentivar o prazer estético; e, ainda, a que colabora decisivamente para a formação humana e social do indivíduo.

Dessa forma, a Literatura produz seu efeito na formação e transformação do aprendiz enquanto cidadão capaz de fazer suas próprias escolhas e instigar o senso crítico e o pensamento transformador, já que a identidade do ser é adquirida, entre outros aspectos, pela linguagem e sendo o homem constituído também de palavras, a Literatura é tão necessária quanto qualquer outra ciência para a constituição do ser humano.

Partindo dessas reflexões é que justificamos a importância de um projeto como esse, pois a sala de aula torna-se mais um lugar que o docente poderá se deparar com a realidade do ensino nas escolas públicas do país, e nesse instante ele precisa estar preparado para educar, considerando que educar vai além de simplesmente ensinar, educar é transformar, é construir, é despertar.

Objetivos Gerais

O projeto tem como objetivo geral causar nos alunos o encantamento pela Literatura por meio de algumas lendas indígenas, e instigá-los à leitura destas através de textos que provoquem a reflexão e promovam um confronto de idéias sobre questões cotidianas, visto que as lendas contradizem a ciência, pois usam de elementos fantasiosos para explicar alguns fenômenos naturais.

Além disso, pretendemos promover o respeito e a apreciação pela cultura indígena através da conscientização da existência de povos com ideologias, hábitos e costumes diferentes, desenvolvendo nos alunos suas capacidades críticas de forma a compreender a importância do papel da Literatura nos dias de hoje.

Objetivos Específicos

Além dos objetivos mais amplos e gerais explicitados acima, o projeto propõe objetivos mais específicos que são evidenciados a partir da leitura das lendas indígenas, interligando as histórias e os assuntos existentes na cultura indígena com as presentes na cultura e na realidade em que os alunos estão inseridos, de forma a promover um debate a respeito das lendas que ainda existem e são lidas e relatadas nos dias de hoje.

Assim, selecionamos textos que abordam assuntos relacionados ao surgimento de elementos ligados à natureza a fim de tornar as discussões mais ricas, já que os alunos compartilham idéias diferentes quanto ao surgimento desses elementos.

Através das lendas “Coacyaba: o primeiro beija-flor”, “Curupira”, “Açaí” e “Como surgiu a noite”, pretendemos fazer com que os alunos se posicionem acerca das principais temáticas que envolvem essas lendas.

Além disso, por meio da leitura desses textos, almejamos expor aos alunos um pouco da cultura indígena, além de desenvolver suas capacidades criadoras, proporcionando o conhecimento de tais lendas e promovendo o gosto pela leitura.

Metodologia

Sabemos que em na sala de aula encontraremos alunos com necessidades e interesses variados, e por esse motivo a metodologia desenvolvida será voltada para um ensino mais pragmático, com objetivos mais possíveis de serem alcançados.

A metodologia utilizada durante o projeto terá como intuito desenvolver o conhecimento da arte literária, através de algumas Lendas Indígenas, de forma a trazer para dentro da sala de aula o prazer por esse tipo de Literatura.

As aulas terão como foco atividades que serão realizadas em grupos, tanto entre alunos quanto entre professoras, que possibilitarão trocas de experiências entre os mesmos. Será proposta também aos alunos leitura do material dentro de sala de aula, tanto silenciosa quanto em voz alta.

O material que será utilizado em sala, que serão cópias das lendas indígenas, será elaborado e confeccionado pelas professoras estagiárias durante o planejamento das aulas. Além disso, utilizaremos como recurso para as aulas, a arte da interpretação teatral, com o intuito de desenvolver nos alunos a capacidade de comunicação, representação e o desenvolvimento criativo.

Portanto, pretende-se estimular a capacidade de ouvir, discutir, falar, escrever, descobrir, interpretar situações, pensar de forma criativa, fazer suposições e inferências em relação aos conteúdos.

Avaliação

A avaliação não será qualitativa, ou seja, voltada para notas, pois nossa meta é fazer com que os alunos reconheçam o texto literário enquanto leitores críticos e participativos e motivados.

Portanto, a avaliação será feita através da participação dos alunos durante as aulas, a freqüência e o comprometimento deles. Também as diversas atividades desenvolvidas durante o curso, como, por exemplo, brincadeiras lúdicas em sala de aula, atividades em grupo e leituras orais serão avaliadas.

Cronogramas

CRONOGRAMA DAS ESTAGIÁRIAS

HORÁRIO DATAS / ESTAGIÁRIAS HORA/AULA

15h50min – 17h30min 11/07 – Flávia, Gislaine, Luciane e Mariana 2h/a

15h50min – 17h30min 12/07 – Flávia, Gislaine, Luciane e Mariana 2h/a

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

DATA HORA/AULA CONTEÚDO

11/07 2h/a - Apresentação das professoras;

- Lendas Indígenas “Curupira”, “Como surgiu a noite”, “Açaí”, “Coacyaba: o primeiro beija-flor”.

12/07 2h/a - Representação dos alunos sobre as Lendas Indígenas;

- Fábula “A formiga boa”, de Monteiro Lobato.

Referências Bibliográficas

LOBATO, Monteiro. A cigarra e a formiga boa. Disponível em: <http://br.geocities.com/turmadajuli/mlcigarraformiga.htm>

ALMANAQUE INDÍGENA DO BRASIL. Lendas. Disponível em: <http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/montecristo/03almanq/lendas.htm>

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