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LÍNGUA INGLESA III MÉTODOS E ABORDAGENS DA LÍNGUA PORTUGUESA

Por:   •  14/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.479 Palavras (10 Páginas)  •  230 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

UNIDADE Anhanguera Castanhal

CURSO DE Licenciatura em Letras Língua Portuguesa e Inglesa

DESAFIO PROFISSIONAL

AVALIAÇÃO E CURRICULO

LÍNGUA INGLESA III

MÉTODOS E ABORDAGENS DA LÍNGUA PORTUGUESA

SINTAXE

FORMAÇÃO DA LITERATURA BRASILEIRA

SARAU LITERÁRIO

Samaia Carvalho Matias RA: 3504651205

Tutora: Eraides Ribeiro do Prado

                                   Castanhal - Pará, 28 de Maio de 2018.

Introdução

O trabalho em questão aborda um problema que é muito decorrente nas escolas públicas que não tem biblioteca, o ensino da literatura no ensino médio. A professora da vigente escola, Liliane, será encarregada pelo ensino da literatura nas três turmas de 1ª ano ensino médio da escola. Ela também percebeu um problema muito comum em escolas públicas que não tem muitos recursos, a falta da biblioteca.

A professora Liliane percebeu que teria um grande desafio ao lecionar a sua disciplina, pois a falta de recursos necessários será um entrave para sua didática. A professora é formada em Língua Portuguesa e Literatura. No entanto, a experiência que ela adquiriu em outras escolas limita-se somente a língua portuguesa e todos seus conteúdos gramaticais, haja vista que ela terá que se atualizar nos conteúdos para elaborar seus planos de aula.

Para sanar com o problema, a professora propõe um Sarau Literário com os alunos do ensino médio, que será aplicado no 4ª bimestre do ano vigente. O objetivo é levar os alunos adquirirem o gosto e o hábito de ler.

O Sarau Literário é um evento que tem como objetivo oferecer os alunos a oportunidade de conhecer diferentes modalidades de produções artística, como declamação de poemas, exposição de artes, músicas e dentre outros. Acredita-se que momentos como esses são essências para a formação dos indivíduos, pois acreditamos que a vivência da arte possibilita compreensões de mundo, mais sensíveis, profundas e integradas.

Pretende-se por meio desse projeto, não só envolver a comunidade escolar em atividades de leitura, mas divulgar várias possibilidades para despertar o gosto pela leitura. Para tanto, existem diversas teorias que tratam que apesar das dificuldades, promovemvários meios estratégicos para levar o aluno a adquirir o hábito de ler.

O objetivo geral é compreender a linguagem como forma de expressão e comunicação, ampliando o repertório linguístico literário, para oportunizar o uso da linguagem em diversas situações.

O sarau será aplicado no 4º bimestre, como atividade avaliativa, onde os alunos poderão fazer apresentações com os conhecimentos adquiridos através do ensino ao longo do ano. Será organizado pela professora Liliane juntamente com os alunos do 1º ano, porém o sarau envolverá todo o ensino médio.

Fundamentação Teórica:

O ensino da literatura nas escolas tem sido negligenciado, servindo somente como complemento das aulas de língua portuguesa, conforme se observa nos livros didáticos. Há uma grande tendência de se trabalhar, em sala de aula, o texto literário como pretexto para o estudo da gramática. Ao trabalhar a literatura, somente são exploradas as tipologias textuais ou os gêneros literários estanques, sem ocorrer um estímulo para a formação de leitores autônomos. Assim, este trabalho é um recorte do tema que estudo em minha dissertação de mestrado, sobre o esvaziamento de conteúdos literários em livros didáticos do 6º e 7º ano do ensino fundamental.  O objetivo primordial é sugerir reflexões a respeito de como melhorar o interesse pela leitura da literatura na escola e estreitar a relação entre texto e leitor para que haja interação e transformação em sua vida. O aluno precisa perceber que através da leitura de um texto literário conseguimos imaginar, sentir, questionar e criar diversas possibilidades de leitura do mesmo texto e entender que através desse mesmo texto, podemos confrontar e relacionar com a sua realidade.  Zilberman e Silva (2005) enfatizam sobre a importância de se aprender a ler, para que o leitor ascenda instrucional e socialmente, caminhando para o sucesso. A literatura, quando abordada e trabalhada de maneira significativa para o aluno, segundo Eagleton (2003) a literatura instiga, excita, e é um instrumento valioso de atitude e poder. A metodologia adotada foi aplicar um questionário entre professores e alunos de uma escola de Sena Madureira, para verificar a importância e como se faz necessária a literatura na escola, como forma de refletir e promover cidadãos conscientes, questionadores e praticantes de seus deveres e direitos. O conteúdo dos questionários, ao serem recolhidos, deve demonstrar a distância existente, na atualidade, entre o adequado ensino da literatura e da leitura literária, diante da prática de reduzir todo o ensino de Linguagem ao uso de gênero textual, no ensino fundamental. O professor precisa ser sensível ao lado literário, para que a literatura torne a ser valorizada na escola. O professor necessita ser desafiador para que os seus alunos sintam prazer e necessidade em ler.

               As relações entre Literatura e Educação têm recebido dos estudiosos da área, muitas reflexões, e permitido debates interessantíssimos. O que propomos, neste texto, é a inclusão da Literatura como um instrumento importante para a consecução de objetivos educacionais que respeitem as diferenças de gênero e, ao mesmo tempo, promova uma nova atitude diante das peculiaridades do aluno. Os estudos de gênero como uma categoria teórica oferecem     instrumentos valiosos para a atividade docente, principalmente como promoção do respeito às diferenças de gênero, classe e raça. Vemos, a cada dia, uma redução do espaço da literatura nos currículos escolares. Este fenômeno se deve, em especial, ao enfoque dos professores no estudo deste componente curricular, em geral, sob uma visão teórico-histórica. A literatura torna-se um elemento isolado e desvinculado do contexto cultural do aluno. Por outro lado, as autoridades educacionais, centradas numa visão tecnicista da educação, priorizam os aspectos de racionalidade, eficiência e produtividade, deixando de lado a formação humanística do aluno, conforme alerta Demerval Saviani: “... na pedagogia tecnicista o elemento principal passou a 1 Mestre em Letras pela PUC-RS (1986) e Doutor em Letras pela UFRGS (1998). Professor aposentado da UFSM. Atualmente professor da Universidade Luterana do Brasil. Linhas de pesquisa: Estudos de Gênero; Literatura e Política; e Literatura e Representação. E-mail: prof.odiombar@gmail.com 236 ser a organização racional dos meios, ocupando o professor e o aluno posição secundária” (SAVIANI, 2012). A educação vive momentos de muitas carências, pois perdeu, há muito, a sua função primordial de “fonte do saber”. O sistema educacional passou a concorrer com outros sistemas bem mais eficientes na transmissão do conhecimento e na sedução dos jovens. A pedagogia, na ânsia por “métodos e técnicas”, esqueceu os conteúdos e esvaziou a sala de aula. Para os pedagogos, em geral, os aspectos metodológicos são prioritários em relação aos conteúdos abordados, deixando de lado os interesses do próprio aluno e suas subjetividades. A visão humanística da educação é advogada tanto por Paulo Freire (2003) que reconhece ser a educação um ato político, como por Karl R. Rogers (1997), que estabelece as três condições para a aprendizagem: autenticidade, empatia e aceitação incondicional. O saber que a escola transmite, na maioria das vezes, está inadequado no tempo e no espaço, isto porque ela não percebe que a ciência, o saber e o conhecimento não são valores absolutos e isolados, mas interligados e interdependentes. A prática escolar tem oscilado entre uma visão sociológica que privilegia os problemas de grupos na determinação da prática educativa e uma perspectiva cognitivista que, alheia ao aluno, transmite conteúdos sem maior reflexão. De qualquer forma a educação realiza-se de um modo distanciado da visão humanística do aluno, enquanto sujeito de seu processo de aprendizagem. O abuso das “políticas inclusivas” que se centram em grupos sociais, acaba ignorando o “sujeito” como promotor de seu próprio conhecimento. O acolhimento do social não pode “apagar” as exigências do indivíduo. A literatura, como repertório de vivências, permite à educação intervir de forma direta na formação crítica de cada aluno e fortalecer a interação e a integração ao grupo social. A literatura, enquanto fruição de texto é o elo entre indivíduo e sociedade. Os pedagogos têm ignorado este valioso aliado na consecução dos objetivos educacionais

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