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Língua do ATPS brasileiro

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Por:   •  17/10/2014  •  Trabalho acadêmico  •  4.789 Palavras (20 Páginas)  •  429 Visualizações

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Anhanguera UNIDERP- Curso: Pedagogia EAD- Disciplina: Libras

Adilene Bastos Souza de Oliveira- RA: 7982708504

Érica Florenço dos Santos Rincon- RA:7707638555

Erica Giroldo de Eiroz Camargo- RA: 7377587497

Maria Cristina Lenharo- RA: 7705677337

ATPS Língua Brasileira de Sinais

Tutor: MARINÊS SORATTO

Santo André

2013

INTRODUÇÃO

A audição é o sentido que mais nos coloca dentro do mundo e a comunicação humana é um bem de valor inestimável.

Costuma-se não perceber a importância da audição em nossas vidas a não ser quando começa a faltar a nós próprios. A surdez, por ser um defeito invisível, não recebe da sociedade a mesma atenção que é dada a portadores de outras deficiências.

O deficiente auditivo tende a se separar de outras pessoas, trazendo para si as consequências do isolamento. A dificuldade maior ou menor que ele tem para ouvir e se comunicar depende do grau de surdez, que pode ser leve, moderada, severa e profunda.

Segue abaixo um resumo da história e cultura da linguagem de Libras, o principal meio de comunicação do deficiente auditivo.

A SURDEZ NA HISTÓRIA

Na antiguidade, os Gregos viam os surdos como animais, pois para eles o pensamento se dava mediante a fala.

Os Romanos privavam os surdos de direitos legais, eles não se casavam, não herdavam os bens da família e diante da religião, a igreja católica considerava os surdos sem salvação.

A mudança começou a partir de um religioso surdo chamado Ponce de León, um monge beneditino, que vivia em uma cidade da Espanha.

Seus alunos eram surdos filhos de nobres que, preocupados com a exclusão de seus filhos diante da sociedade e da lei, procuravam León para os auxiliar.

A história dos surdos começou a caminhar por outra direção, graças as discussões que giravam em torno da condição semi-humana dos surdos. Alguns filósofos da época como Sócrates, pensava que os símbolos tinham que ser falados, já o Sócrates possuía o seguinte pensamento.

Quem criou a linguagem de sinais Foi o abade francês Charles-Michel. Na metade do século XVIII, ele desenvolveu um sistema de sinais para alfabetizar crianças surdas que serviu de base para o método usado até hoje.

Na época, as crianças com deficiências auditivas e na fala não eram alfabetizadas.

O abade fundou, em 1755, a primeira escola para surdos, ensinando o alfabeto a seus alunos com gestos manuais descrevendo letra por letra.

Esse método foi, então, aperfeiçoado ao longo dos séculos nos vários países onde foi adotado. Em 1856, o conde francês Ernest Huet, que era surdo, trouxe ao Brasil a língua de sinais francesa.

Essa globalização do sistema foi facilitada pelo fato de os sinais também representarem - além das letras - conceitos como fome ou sono, permitindo a comunicação entre pessoas de diferentes nacionalidades.

Em 1966, o médico americano Orin Cornett deu uma importante contribuição a essa linguagem, unindo a utilização dos sinais com a leitura labial. Hoje, cada país tem sua própria linguagem de sinais para surdos.

Todas elas derivam do alfabeto manual francês, mas podem apresentar pequenas variações em função da gramática local.

Do ponto de vista anatômico, podemos considerar:

Surdez de transmissão ou de condução: lesão a nível do ouvido externo ou médio, que impede a transmissão das ondas sonoras. Neste caso existe uma situação de audição reduzida.

Surdez de recepção ou neurossensorial: lesões do ouvido interno ou do nervo auditivo que transmite o impulso ao cérebro. Há uma dificuldade na identificação e integração da mensagem.

Surdez mista: é quando existe, ao mesmo tempo, uma lesão do aparelho de transmissão e de recepção.

E também podemos classificar em graus:

Leve: pode ser difícil a audição de sons distantes e precisar de se sentar num lugar preferencial ou de terapia da fala.

Moderada: compreende uma conversa mas pode não ser capaz de acompanhar discussões e precisar de aparelho auditivo e terapia especial.

Moderada/Grave: precisa de aparelho auditivo, treino auditivo e treino intensivo em linguagem oral expressiva e receptiva.

Grave: consegue ouvir apenas sons próximos, sendo frequentemente considerado surdo. Precisa de educação especial intensiva, aparelho auditivo e treino intensivo em linguagem oral expressiva e receptiva.

Profunda: pode perceber sons altos e vibrações. Confia mais na visão do que na audição para o processamento de informações. É considerado surdo.

A grande maioria dos pacientes com surdez se beneficia com o uso dos aparelhos auditivos convencionais, cuja função é amplificar os sons.

Para outros que não podem usar os aparelhos auditivos convencionais, ou que se beneficiam pouco com eles, estão indicados os aparelhos eletrônicos cirurgicamente implantáveis.

Para pacientes com surdez severa-profunda, que não se beneficiam com nenhum desses aparelhos, está indicado o implante coclear.

Os implantes cocleares são sistemas eletrônicos implantados cirurgicamente, que têm a função de transmitir estímulos elétricos ao cérebro através do nervo auditivo. No cérebro, esses estímulos elétricos são interpretados como sons

LEI 10.436

A lei 10.436 (24/04/2002) reconhece a legitimidade da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS - e com isso seu uso pelas comunidades surdas ganha respaldo do poder e dos serviços públicos.

Esta lei foi regulamentada em 22 de dezembro de 2005, pelo Decreto

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