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Maria Da Glória

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Por:   •  27/4/2014  •  1.914 Palavras (8 Páginas)  •  503 Visualizações

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GOHN, Maria da Glória. Educação não formal e o educador social. Atuação no desenvolvimento de projetos sociais. São Paulo: Cortez, 2010. 104 p.

RESUMO

1. Trajetória do termo educação não formal na literatura (pg: 9 até 13 Gui)

" Em 1999 publiquei meu primeiro livro sobre Educação não formal pela editora Cortez. Ele foi uma versão ampla de um artigo publicado em 1998 na revista Ensaio, onde o assunto é sobre Políticas públicas, da Fundação Cesgranrio, onde o mesmo já havia sido publicado na revista Cidadania Textos, do Gemdec, da Faculdade de Educação da Unicamp.[...].

A autora relata que este artigo teve repercussão no meio acadêmico e teve o nome de "Educação não formal, um novo campo de atuação".

[...] "Desde trabalhava com o pressuposto de que os movimentos sociais e outras práticas sociais coletivas tinham um carater educativo, para os que participavam sem ter conseguido exemplificar bem este metodo por meio de uma categoria analítica".[...].

A autora fala que a categoria educação não formal foi sendo construida em textos de sua autoria com referencias de vivências práticas, onde buscou nomear o processo educativo que tratava da aprendizagem no interior dos

movimentos sociais , tentando diferenciá-lo não apenas da educação formal (escolar), mas também educação popular, o processo de alfabetização de adultos, com outras modalidades de ensino.

[...] "A publicação do livro citado "Educação não formal e cultura política" foi uma introdução da disciplina Educação não formal na graduação na Faculdade de Educação da Unicamp".[...].

Hoje a autora relata que esta disciplina compõe a grade curricular da maioria dos cursos de Educação ou de Pedagogia, nas Faculdades e Universidades particulares, o que é de suma importância para os cursos superiores para o docente que busca uma formação de qualidade.

[...]. "As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia e Licenciatura, de 2006, também assinala a importância e a necessidade de formar educadores para atuarem nos espaços não escolares" [...].

Sabemos que hoje a educação é abordada de forma ampla, propiciando ao estudante váriadas formas de ensino-aprendizagem, não se aprende somente dentro da escola, mas também fora dela das mais variadas maneiras, metodos alternativos, através das práticas sociais, etc.

"O uso da expressão se espalha nos anos 2000. Ongs, entidades como Sesc, Itaú Cultural, Programas Educativos e outros passam a utilizá-la no campo da atuação junto a comunidades variadas, principalmente associadas à promoção da Cidadania, inclusão social, etc. A partir dos anos 2000 algumas dissertações, teses e livros vieram à luz sobre o tema da educação não formal, tais como

os livros organizados por Von Simson(2001), e Elie Ghanem, Jaune Trilla e Valéria Arantes Amorim(2008). Em 2006 publiquei novo artigo para a revista Ensaio(Gonh, 2006) e publiquei o livro Não fronteiras: universos da educação não formal(2007) pelo Instituto Itaú Culçtural, em que analisei 222 projetos sociais que concorreram no Projeto Rumos Educação, Arte e Cultura de 2006/2007" [...].

Assim como a expressão se espalha nos anos 2000, hoje nos dias atuais temos Grande Associações, Ongs que desenvolvem trabalhos sèrios, responsáveis e de grande proporção nos espaços de educação não formal e que contribui com a auto estima e confiança dos indivíduos que tem a oportunidades de frequentá-las, assim sendo os trechos citados na obra de Maria da Glória Gohn, acentua e contribui muito para que o trabalho educativo não formal seja valorizado e cada vez mais solidificado.

(pg: 14 até 18) O aprendizado denominado para aprendizagens e saberes produzidos por instituições associações, movimentos comunitários e etc. Que estes espaços se tornam uma troca de conhecimento e saberes, segundo Enguita (2009).

“a aceleração da mudança social rompe com as velhas coordenadas espaço-tempo do ensino aprendizagem”. [...] Já não há uma clara divisão entre os que criam o conhecimento e os transmitem. [...] Toda mudança social que a escola não pode seguir a reproduzir por si só este ai, nos entes sociais do entorno com os quais terá de aprender a trabalhar em redes de cooperação de estrutura e duração variável [...] Esta

difusão e presença. (Gohn, 2010, p. 14).

“Qualquer iniciativa precisa da cooperação em configurações de geometria variável, com certos tipos de informação e de conhecimento em uma medida inalcançável para escola e o professor.” (Enguita, 2009: 23-25-26-28) (Gohn, 2010, p. 15).

Articular a educação em seu sentido amplo com a intuição de formar indivíduos como cidadão ou articular a escola com a comunidade educativa, até é um sonho uma utopia, mas também é uma realidade de urgência de uma demanda da sociedade atual.

Por isso trabalhamos com um conceito amplo de educação que envolve campos diferenciados da educação formal, informal e não formal. Muitos autores trabalham apenas com um dualismo: formal e informal. Consideramos que o não formal é profundamente do informal, tem campo próprio, e é a novidade a ser tratada, na pesquisa empírica e no trabalho tórico-academico voltado para a produção de conhecimento. Consideramos que é necessário distinguir e demarcar as diferenças entre estes conceitos. (Gohn, 2010, p. 15).

Nestes espaços para educação não formal e preservada as informações que incorpora seus valores e culturas próprias de pertencimento e sentimentos herdados, estes espaços são determinados pelos indivíduos segundo suas, origem raça/etnia religião.

Na formal fica claro que os educadores são os professores. N informal são os educadores sociais, são aqueles a quem interagimos ou nos integramos.

Na educação formal estes espaços são os territórios onde se encontra as escolas que são

instituições demarcadas por lei certificadas e organizadas segundo das leis de diretrizes de bases da educação nacional (LDBEN). Já as educações não formais se localizam em territórios que acompanham as trajetórias de vida dos grupos e indivíduos, onde se mora a rua, o bairro o condomínio, o clube onde se frequenta a igreja ou local de culto a que se vincula sua crença religiosa, o local onde se nasceu etc. Estes espaços sempre se aproximam pelos seus pertencimentos culturais.

A educação formal ocorre em ambientes com regras, legislações e padrões comportamentais definidos previamente e o perfil dos docentes destes espaços

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