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O Balanço Patrimonial e DRE

Por:   •  4/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.574 Palavras (7 Páginas)  •  195 Visualizações

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Introdução

Esse relatório abordará os aspectos econômicos e financeiros da empresa Lojas Americanas S.A., com base nos demonstrativos financeiros encerrados (Balanço Patrimonial e DRE) referente aos exercícios 2016 e 2017.

A análise econômico-financeira será baseada nos principais índices passíveis de extração dos relatórios disponibilizados pela empresa, entre eles: análise horizontal e vertical, cálculo de índices de liquidez, estrutura de capital, lucratividade e rentabilidade.

A análise horizontal permitirá observar a evolução ou retração absoluta das contas apresentadas nos demonstrativos financeiros, entre os períodos selecionados. A análise vertical, por sua vez é voltada para a participação, em termos relativos, de cada conta do demonstrativo sobre o total do período.

Por meio dos índices de liquidez, objetiva-se avaliar a capacidade de pagamento da empresa em relação a suas obrigações de curto e longo prazo, com base na exploração do balanço patrimonial. Ainda focado nos lançamentos patrimoniais, o cálculo de estrutura de capital tem a função de mostrar a captação de recursos da empresa para suprir suas necessidades de aplicação.

Com base nos dados contidos na demonstração de resultados é possível apurar a lucratividade da empresa, ou seja, sua eficiência na geração de retorno da própria atividade e, por fim, a combinação de dados da demonstração de resultados e do balanço patrimonial permite avaliar a rentabilidade da empresa, a relação dos lucros gerados com seu patrimônio e ativos.

Por fim, o relatório traz uma avaliação da condição geral do cliente avaliado à luz de seus demonstrativos financeiros.

Desenvolvimento

Análise Horizontal:

A comparação horizontal entre os períodos permite apurar o aumento de 36,3% do ativo total em Dez/2017 em face do ano anterior, afetada, principalmente, pelo aumento do ativo circulante, com destaque para conta de Disponível, que apresentou aumento da ordem de R$ 1,7 MM entre os períodos analisados.

Quanto às obrigações, nota-se incremento relevante na conta de Empréstimos e Financiamentos de curto prazo: +75,9% entre os períodos, sendo esse o principal fator a influenciar a evolução do passivo circulante em Dez/2017. O passivo não circulante também apresentou aumento, influenciado pelos passivos com partes relacionadas, apesar do valor absoluto pouco expressivo. É interessante mencionar ainda que, apesar do aumento de obrigações com terceiros, observa-se também incremento de capital social entre os períodos, passando de R$ 1,4 MM em Dez/2016 para os atuais R$ 3,9 MM (+172,4%).

É possível apurar, por fim, aumento de 12,3% no lucro líquido auferido entre os períodos, contando com aumento de receita líquida de 6,1% entre os períodos, além da melhora do resultado das operações financeiras, com incremento de 18,9% nas receitas financeiras registradas em Dez/2017 em comparação ao ano anterior.

Análise Vertical:

A análise vertical sobre as contas do ativo indica participação mais expressiva dos direitos de curto prazo sobre o ativo total, totalizando 57,6% em Dez/2017 (Dez/2016: 51,7%). Nesse aspecto, vale destacar as disponibilidades, tanto caixa e bancos como aplicações financeiras que, somados, correspondem a 29% sobre o ativo total em Dez/2017. Quanto aos direitos de longo prazo, pode-se comentar a participação importante de Investimentos (Dez/2017: 18,3%; Dez/2016: 20,9%) e Imobilizado (Dez/2017: 16,2%; Dez/2016: 18,4%).

O passivo, por sua vez, indica uma tendência oposta do ativo, com participação mais expressiva das obrigações de longo prazo sobre o passivo total: 41,7% em Dez/2017 (50,5% no exercício anterior), com concentração na conta de Empréstimos e Financiamentos em ambos períodos avaliados, sendo essa a conta com maior participação sobre o passivo total. Pode-se comentar ainda a participação do capital social realizado, que atingiu 22,6% em Dez/2017, um incremento relevante em face de sua representatividade sobre o passivo total observada no exercício anterior.

A DRE se mostra bastante linear entre os dois períodos analisados, de modo que a estrutura de custos (por volta de 64% sobre receita líquida) e despesas (por volta de 22% sobre receita líquida) se mantem adequadas e sustentáveis para o negócio.

Cálculo de Índices de Liquidez:

Em Dez/2017 a empresa apresentou evolução expressiva em seu índice de liquidez imediata, atingindo 0,37 (comparado a 0,07 no exercício anterior). Considerando o caráter conservador do cálculo de liquidez imediata, é possível classificar o resultado do cálculo como bom, tendo em mente a cobertura de 37% das obrigações mais imediatas da empresa por meio da utilização de recursos próprio com elevada liquidez. Nesse sentido, pode-se inferir ainda que haja uma estratégia de gestão de caixa da empresa em face de sua elevada posição de disponibilidades.

O índice de liquidez corrente confirma a boa capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo da empresa, dado que seus ativos de curtam prazo cobrem mais do que a totalidade das obrigações realizáveis dentro de um ano nos dois exercícios avaliados, apresentando, inclusive, evolução entre os períodos.

O índice de liquidez geral também pode ser avaliado como satisfatório, sobretudo na ótica de evolução, pois considera também obrigações com prazo mais alongado de realização, evidenciando a melhora na capacidade de pagamento da empresa entre os exercícios analisados.

Por fim, a evolução do índice de liquidez seca permite apurar que a empresa tem se mostrado menos

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