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O Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Por:   •  27/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.085 Palavras (5 Páginas)  •  95 Visualizações

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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Universidade Federal Fluminense

Curso de Licenciatura em Letras- UFF / CEDERJ

Disciplina: Teoria da Literatura 1 Coordenador: José Luís Jobim

AD 1 - 2022/ 1

Aluno(a):Tayane Almeida Pinto Nogueira          Polo: Piraí

Matrícula: 21213120222

Nota:          

  1. Leia, a seguir, as frases que sintetizam opiniões sobre o que é literatura para o senso comum:

  1. Literatura são textos escritos com uma linguagem embelezada.
  1. Literatura é tudo o que está escrito.
  1. Literatura é um texto completo escrito com uma língua qualquer (português, espanhol, inglês, francês etc.)

  1. Literatura consiste em fazer arte com as palavras.
  1. Literatura é a criação de novas possibilidades de uso da palavra.

  1. Literatura é o conjunto de textos escritos para o autor comunicar com suas palavras alguma coisa ao leitor.

Baseado no que você já tinha em sua cabeça e no que aprendeu nas duas primeiras aulas, comente pelo menos três das frases acima. Coloque o número da frase comentada.

  1. Número da frase: 1  Comentário (1.0):

        Essa frase reflete uma das visões do senso comum de que a Literatura é a arte de criar e compor textos “chiques”, “embelezados”. Dá a ideia de que deve-se seguir um modelo pronto para fazer literatura, escrevendo de forma “perfeita”. Essa frase também demonstra uma visão de que a linguagem literária é superior a linguagem do cotidiano, mais bela. Porém, isso é subjetivo, porque o que é belo para uma pessoa pode não ser para outra.

  1. Número da frase: 2  Comentário (1.0):

Essa frase também demonstra uma visão do senso comum de que tudo que está escrito é considerado literatura. Essa é uma visão superficial, porque não podemos dizer que toda frase é literária, que escrita e literatura são a mesma coisa. Se assim fosse, números, fórmulas matemáticas ou químicas ou qualquer coisa que fosse colocada em palavra seria literatura.

  1. Número da frase: 3  Comentário (1.0):

Esse conceito também é muito vago, porque qualquer coisa escrita, desde que formasse um texto completo, seria literatura. Não há como considerar só isso como um critério para classificar literatura, é ins

  1. Considerando tudo o que você aprendeu na aula 3, diga quais foram os dois mais importantes aspectos sobre a relação entre literatura e linguagem, na sua opinião. Justifique sua resposta (2.0).

Um dos aspectos é que na literatura, a língua natural não é simplesmente usada para comunicar algo a alguém, mas para construir a obra literária. Qualquer pessoa falar algo, mas não necessariamente será literatura. Será literatura quando o emprego da língua não se esgotar no uso momentâneo e eventual, mas permanecer na obra.

Outro aspecto é em relação ao contexto da linguagem. No dia a dia, quando dizemos alguma coisa temos uma questão de referência, em que a frase é considerada verdadeira quando aquilo que é dito correlaciona-se com o que ocorreu no mundo biossocial em relação ao qual ela foi proferida. Agora, quando uma obra é literária, no qual um personagem fictício enuncia uma frase, não haverá, necessariamente, a cobrança de que haja uma pessoa ou uma ação “real” à qual a frase se refira.

  1. Formule, em suas próprias palavras, um sentido para cada um dos termos abaixo:

FICÇÃO (1.0)

Ficção é quando se tem uma narrativa imaginária, que não é real, fantasiosa. Ela se pauta em elementos ou personagens irreais, frutos da imaginação.

REALISMO(1.0)

Realismo foi um movimento literário do século XIX que buscava    trazer um olhar mais realista e objetivo sobre a existência e as relações humanas.  Os autores acreditavam que a literatura deveria imitar a realidade, mostrar o real como ele é.

REFERÊNCIA (1.0)

A referência traz uma relação entre a linguagem e o que se considera real, é a inserção, na ficção, de elementos do mundo real, de modo a criar uma familiriade entre a ficção e a realidade.

  1. No ano de sua publicação em livro, as Memórias Póstumas de Brás Cubas receberam uma variedade de críticas. Houve, como seria de se esperar em relação a um autor que também escrevia regularmente em jornais e revistas, observações protocolares como a publicada na Gazetinha, em 12 de dezembro de 1881: “Recebemos e agradecemos um exemplar do notável romance de Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas, sobre o qual daremos qualquer dia destes um folhetim”. (GUIMARÃES, 2004, 346) Mas mesmo as observações protocolares às vezes incluíam uma certa interrogação relativa àquele texto, que aparentava ter, além do que se supunha ser mais familiar para a época, alguma coisa mais. Talvez seja por isso que, mesmo antes da publicação em livro, Raul Pompéia, na Revista Ilustrada, em abril de 1880, declara sobre o romance: “É ligeiro, alegre, espirituoso, é mesmo mais alguma cousa” (apud Guimarães, 2004, p. 345).

Capistrano de Abreu, em 1881, parece retomar a fala de Pompéia, considerando que há “alguma cousa” mais naquela obra, e questionando até mesmo o enquadramento das Memórias como romance: “As Memórias póstumas de Brás Cubas serão um romance? Em todo o caso são mais alguma cousa” (apud Guimarães, 2004, p. 347).

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