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O ROMANTISMO DE ÁLVARES DE AZEVEDO

Por:   •  16/5/2018  •  Resenha  •  2.022 Palavras (9 Páginas)  •  454 Visualizações

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ETEC GETÚLIO VARGAS

GIOVANNA ACIEM

GIOVANNA RUIZ

KIMBERLLY MIRASSOL

LUCAS SANTOS

LIRA DOS 20 ANOS

Álvares de Azevedo

São Paulo - SP

2018

GIOVANNA ACIEM

GIOVANNA RUIZ

KIMBERLLY MIRASSOL

LUCAS SANTOS

LIRA DOS 20 ANOS

Álvares de Azevedo

Relatório final, apresentado a ETEC Getúlio Vargas.

São Paulo, 27 de abril de 2018.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________

Prof. Helena Negro

SUMÁRIO

  1. ROMANTISMO..........................................................................................03
  2. CONTEXTO HISTÓRICO..........................................................................04
  3. INFLUÊNCIAS...........................................................................................05
  4. O AUTOR...................................................................................................07
  5. O ROMANTISMO DE ÁLVARES DE AZEVEDO......................................08
  6. SOBRE A LIRA DOS VINTE ANOS..........................................................09
  1. ARIEL E CALIBAM..............................................................................11
  2. TERCEIRA PARTE.............................................................................12

  1. Romantismo

Marcado pelas revoluções sociais da segunda metade do século XVIII, como a Revolução Industrial e a Francesa, o Romantismo é caracterizado pela definitiva presença e consolidação dos valores burgueses na arte. Novas ideias, em contraposição aos ultrapassados preceitos clássicos, são construídas a partir desse momento, e o homem do século XIX tem novas inspirações – tanto igualdade, liberdade e fraternidade, ideias da Revolução Francesa, quanto uma profunda tendência ao egocentrismo.

Trata-se da segunda geração, em que a expressão da subjetividade, da interioridade, ganha espaço e vigor surpreendentes junto principalmente aos jovens. O sofrimento do amor é natural aos jovens, torna-se moda sofrer exageradamente. O jovem do século XIX declama a angústia de amar e sente um profundo tédio pela vida, já que não se sente adaptado à realidade que lhe pertence.

Machado de Assis reconhece e observa essas características:

‘’Nem só éramos moços, éramos ainda românticos’’, (ASSIS, Machado      de. Garret. In Gazeta de Notícias, 1899).

A natureza, bastante presente, torna-se o cenário ideal para que tais   enredos românticos se desenvolvam: além de espelhar o estado de alma daquele que sofre, muitas vezes traz características não apenas nacionais como ufanistas.


  1. Contexto Histórico

A partir de 1822, o Brasil independente apresentou novos desafios a Dom Pedro I. Dentre eles, era indispensável manter a unidade territorial, e uma das soluções encontradas foi o incentivo à criação da identidade nacional. Para que a ideia de nação recém-formada ganhasse volume, o papel do Romantismo foi essencial. Se a Metrópole era um modelo tradicional (portanto, clássico) a ser superado, o Brasil era o novo, o moderno; em busca do próprio perfil, características românticas, como o nacionalismo ufanista, eram bem-vindas ao momento que o país atravessava. Tanto Dom Pedro I quanto os regentes precisavam incentivar na população o sentimento de ser brasileiro – por esse motivo, o Romantismo encontrou no Brasil um cenário muito propício para o seu desenvolvimento.

Já nas décadas de 1850 e 1860, o Romantismo brasileiro apresenta temática diferente. Os poetas dessa geração, em geral estudantes universitários de São Paulo e do Rio de Janeiro, sentem-se desvinculados de ideias patrióticos ou nacionalistas, e esse posicionamento marca uma nova safra de escritores: trata-se da 2ª geração romântica, também conhecida como ultrarromântica. O sentimento de inadaptação ao mundo em que vivem é refletido em duas ações: no campo pessoal, são boêmios, apaixonados e leitores ávidos de românticos europeus, como lorde Byron, inspiração para eles; no campo literário, escrevem poemas em que se demonstra essa postura de indiferença ao mundo: entediados, voltam a si mesmos, exageram no tom em relação aos próprios sentimentos e buscam uma via de escapar, seja por meio de devaneios, bebida ou morte. Essa foi a geração responsável pela poesia maldita, uma vez que o satanismo ganha espaço em tal produção.


  1. Influências

Esse contexto social foi marcado por profundas alterações políticas, econômicas e sociais, o Romantismo traz características muitas vezes inspiradas nos ideais iluministas. Traços marcantes desse período oscilam entre polos sublimes e grotescos; são eles:

   

Subjetivismo – o poeta romântico enfatiza o próprio ponto de vista, afastando-se da realidade, em uma postura extremamente egocêntrica.

Evasão – inadaptado ao mundo, o romântico procura fugir dessa realidade que tanto o faz sofrer. Para isso, são comuns recursos como se manter solitário, optando pela vida noturna, afastada da sociedade e do momento presente; sonhos e devaneios, muitas vezes melancólicos, preenchem tais períodos. Não raro, nutre-se um imenso desejo de morrer.

Nacionalismo – a ‘’cor local’’ é tema bastante comum aos românticos. Entende-se desde o passado histórico da região, lendário e mítico, até o presente ufanista. Merece destaque o Regionalismo, vertente do Nacionalismo voltada a características de determinadas áreas do país.

Religiosidade – não se afastando das contradições próprias ao período, encontram-se nos textos diversas referências: tradicionais (como santos e anjos), panteístas (o culto a deus é realizado em harmonia com tudo que existe, com predileção à natureza), ambas de cunho sublime; e satanistas (a menção ao demônio e ao inferno), de cunho grotesco.

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