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O cânone literário e a crítica literária: a discussão entre exclusão e inclusão

Por:   •  13/3/2018  •  Resenha  •  364 Palavras (2 Páginas)  •  144 Visualizações

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O Cânone Literário e a Crítica Literária: o debate entre a exclusão e a inclusão

Neste capítulo, o autor discorre sobre o “Cânone Literário”, e descreve-o como uma lista de obras literárias consideradas valiosas, globais e perpétuas. Entretanto, apesar dos defensores do cânone argumentarem o uso de critérios técnicos para que uma obra seja incluída na lista dos clássicos, observou-se, ao longo da história, que as obras incluídas nesta seletiva relação são restritas a autores de alta classe social, do sexo masculino e brancos.

Dessa forma, apesar de ser amplamente reprovado por diversos críticos e autores, o preconceito e a marginalização acaba sendo inserido no meio literário em consequência do cânone. À vista disso, o autor questiona a verdadeira necessidade do cânone literário e revela algumas atitudes necessárias para a desconstrução desse pensamento, essas atitudes resumem-se em: desligar a literatura das malhas do poder.

Afinal, o que é Literatura?

A ligação da palavra Literatura com determinadas obras consagradas está extremamente inserida na nossa sociedade. A modernidade em si define a Literatura como “uma categoria específica de criação artística que resulta num determinado conjunto de textos”.  Neste texto, as autoras buscam desconstruir o conceito de literatura como algo “concreto, imediato, pronto e acabado”. Para isso, elas descrevem as várias definições de literatura, pois acreditam que ao longo da história cada definição teve sua importância em seu determinado contexto histórico-social.

Dentre as diversas definições enumeradas, as autoras mencionam a definição de Literatura por Fish (1980). Ele revela que a decisão sobre uma obra ser ou não literatura não é uma “opção individual” e que “embora a experiência com o texto literário se dê de uma forma individual e única, o leitor não se desvencilha de suas próprias histórias no momento da leitura e elas contribuem para a sua produção de significado”. Essas histórias são resultados das influências sofridas pelo leitor e a escola é uma das grandes contribuintes para isso.

Dessa forma, a “comunidade interpretativa”, assim designada por Fish, é quem define a literatura e classifica-a como de alta ou baixa qualidade. Essa comunidade é formada, dentre outros, por críticos, professores universitários e grandes editoras. Portanto, encontra-se, mais uma vez, a literatura concentrada nas malhas do poder.    

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