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O rio Itajai - Acu no pensamento capitalista

Por:   •  17/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  993 Palavras (4 Páginas)  •  161 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO: LETRAS - INGLÊS

DISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

PROFESSOR TUTOR: GETULIO NASCIMENTO BRAGA JUNIOR

CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO EM KANT

ALUNA AUTORA DA ATIVIDADE: BÁRBARA HOSTERT

DATA: 14/11/2017

  1. Reflexão pessoal sobre as possibilidades e limites da razão, segundo o pensamento de Kant, na produção dos saberes educacionais.

        O ser humano sempre se questionou a respeito da racionalidade, se interessou em conhecer o limite da razão, a forma como chegamos ao conhecimento e claro, a busca por respostas a respeito da realidade ao nosso redor.        

Kant, filósofo alemão, expõe limites para a razão. É impossível conhecer tudo, pois o conhecimento humano limita-se aos fenômenos. As ideias transcendentais, justamente por serem impossíveis de compreender, não se deixam realizar. Servem não só para nos mostrar realmente os limites do uso da razão pura, mas também a maneira de determiná-los.

        O alemão acreditava que o homem jamais conseguiria chegar ao conhecimento seguro de todas as coisas. As respostas estão além do que a razão pode conceber, e Kant acreditava que nunca seremos capazes de saber como elas são realmente, só poderemos saber a forma como elas se mostram diante de nós.  

A pedagogia torna-se objeto filosófico principalmente quando se percebe que o sujeito não nasce moral, mas sim se torna moral pela educação. Assim sendo, segundo Kant a educação teria como principal objetivo despertar a o caráter crítico e autônomo do aluno: o importante é que o aluno pense: “não é suficiente treinar as crianças; urge que aprendam a pensar” (KANT, 2006, p. 27).

Em sua obra Sobre a Pedagogia, Kant analisa a relevância da educação como meio de ligação entre a natureza e a moral e destaca o papel da pedagogia para a obtenção da autonomia do indivíduo. O filosofo acreditava que é de suma importância construir uma sociedade justa, autônoma e esclarecida, por esse motivo o homem é a única criatura que precisa ser educada (PINHEIRO, 2007, p. 33).

Essa passagem revela uma disposição especial que torna o homem distinto dos outros animais, a saber, o homem é a única espécie que possui razão. Entretanto, a razão não é dada ao homem como algo pronto, daí a necessidade de ser educado e orientado. A disciplina, assim sendo, seria a principal responsável por controlar os instintos animais do homem, a fim de que ele permaneça no caminho da razão autônoma. Por estar ciente da importância da educação para manter o homem no caminho da autonomia é que Kant afirma que “o homem não pode se tornar um verdadeiro homem senão pela educação” (KANT, 2006, p. 15).

 Através da educação, a humanidade se relaciona com a cultura e a civilização, e desenvolve a moralidade. Hoje em dia é normal encontrar alunos não motivados a aprender, utilizam a crítica negativamente, onde deveriam utilizá-la para aumentar seus conhecimentos. No filme “Entre os muros da escola”, pode-se observar essa situação, mostra a realidade das escolas, entre alunos, professores e prática pedagógica. Há um professor dedicado a ensinar, mesmo diante dos problemas e críticas. Isso nos revela que é normal ter liberdade de expressão e autonomia na área educacional, pois liberdade também é ensinada, porém deve ter limites baseados na razão, caso contrário dificulta aplicação na prática.

         Devemos sempre acreditar, como dizia Kant, que através da Educação a humanidade pode chegar à perfeição, desde que o ser humano consiga ter acesso ao conhecimento e tenha consciência que esse conhecimento está acerca da própria razão.

  1. O papel e a finalidade da educação em Kant

Na visão de Kant, a educação é a base na formação do homem, através dela os indivíduos conquistarão a autonomia e a liberdade individual.  

        O processo educativo desenvolvido pela humanidade deve ter como finalidade a garantia e o desenvolvimento das disposições naturais do homem para razão e a liberdade. Porém, deve haver preocupação com a conduta desse homem, devendo pensar no bom cidadão e no ser disciplinado.

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