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Os Paradigmas Da Educação

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Por:   •  1/5/2014  •  1.294 Palavras (6 Páginas)  •  187 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Os novos paradigmas educacionais da modernidade visam uma educação escolar participativa e integradora, voltada principalmente para a diversidade, que respeite as pluralidades cultural, étnica, religiosa, de gênero e, ainda, as diferenças individuais existentes na sociedade atual. Portanto, o respeito à diversidade constitui-se hoje um fator de desenvolvimento pessoal e social, e ainda, um caminho para a sustentabilidade ambiental mundial. Com isso, entende-se que tal postura diante de tais temáticas deve fazer parte da formação profissional dos educadores, tanto em sua formação inicial quanto continuada, especialmente dos professores de Língua Portuguesa. A partir da Lei 11.645/08 é possívelprevertambém na Literatura o estudo da história e cultura afro-brasileira,que ainda precisa ser inserida efetivamente no ambiente escolar. Com o Modernismo busca-se uma verdadeira identidade nacional, quebrando e fazendo critica aos valores antes usados, buscando a verdadeira cultura brasileira sem influencias de seus colonizadores.O índio, na cultura brasileira, representa uma identidade forte, porém, diferenciada no contexto da historiografia cultural. A cultura brasileira reúne mitos de diferentes histórias provenientes de outros continentes, ou de suas próprias terras. Mário de Andrade grande escritor modernista revoluciona a literatura com o livro “Macunaíma” que é uma rapsódia (soma de temas tiradas do povo), em seu livro ele faz uma bem organizada cópia de vários outros livros, misturando crenças populares, com costumes dos povos indígenas, pensamentos filosóficos e realidades capitalistas. Mário afirma que não tivemos nossas características em nossa cultura e sim sofremos influencias de nossos colonizadores.Mas com a lei nº 11.645/08, de 10 de março de 2008 que, que prevêa obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro– brasileira em todas as escolas brasileiras, também destaca o ensino da história e cultura dos povos indígenas, buscamos nesse trabalho investigar a aplicação dessa lei nos livros de Língua Portuguesa e Literatura para o Ensino Médio, onde a literatura passa a ser uma ferramenta primordial, pois passa de um modo despercebido, ela entra na cultura das pessoas.

DESENVOLVIMENTO

Até a aprovação da Lei 11.645 em março de 2008, os povos indígenas, a identidade e cultura indígena vivenciaram quase cinco séculos de negligência, de agressão à sua cultura, identidade e memória, de uma negação aos seus direitos e sua diversidade, e até mesmo as suas etnias como construtoras não apenas do povo brasileiro, mas da própria história do país.

Sabemos que os europeus buscavam suas origens da nacionalidade na literatura, Gonçalves Dias também buscou tendo por referencia a visão do europeu em relação ao índio, redescobrindo no índio uma raça que estava adormecida pela tradição que é revivida mesclada ao culto de bom selvagem. As situações desenvolvidas como gestos heroicos e trágicos têm na sua forma reflexos de epopeia, das tragédias clássicas dos romances de cavalariasmedievais, ou seja, não houve uma identidade, mas uma reprodução dos valores do outro. Jose de Alencar além de grade escritor foi também um grande ideólogo, deixou varias obras consideradas riquezas de nossa Literatura e de nossa cultura. O índio de Jose de Alencar vai desempenhar um papel fundamental na cultura dos brasileiros, porque o índio dele entra em intima comunhão com o colonizador, ou seja, tudo se passa como se o índio e os portugueses participassem do mesmo projeto. Como se os índios estivessem às esperas do colonizador para serem educados e civilizados, produzindo um “índio bom” que é aquele que já assume sua condição de inferioridade perante aos brancos, através das diversas produções brasileiras podemos crer numa imagem ridicularizada dos índios de que são selvagens e primitivos por não terem desenvolvido avanços em termos de tecnologia, onde só são enxergados do ponto de vista do colonizador, porque só tivemos o ponto de vista deles na nossa literatura e em nossas mídias.

Para uma melhor busca de informação do índio, faz se necessário uma reavaliação de nossos valores, para poder dai conseguir enxergar com olhos que não façam um pré-conceito do que está sendo visto. A representação dos povos indígenas pela imprensa, a aplicação prática destes estudos volta- se à identificação dos fatores que levam a imprensa a retratar o índio como vilão, selvagem, ou como o coitado,que vive à margem da sociedade. Por estas re-significações, o índio hoje representa um personagem que perdeu sua identidade quanto indivíduo e está subjugado aos valores sociais que a sociedade através da mídia lhe atribui. Isso ocorre porque o índio-signo, homem social ficou perdido no passado, escondido atrás das re-significações criadas pelas histórias de viajantes e escritores ao longo do tempo.

Os valores culturais não são transmitidos apenas pela mídia, mas, atualmente, devido à expansão dos meios de comunicação, a mídia tem ocupado um espaço cada vez maior na vida das sociedades. Não são apenas as tecnologias que favorecem esta dinâmica, mas os critérios para transformar um fato em notícia e, a partir disto, o potencial da informação em gerar comentários, por um grande período tempo ou com uma grande intensidade, mesmo que em um curto espaço de tempo. Os meios de comunicação, nas últimas décadas, têm ocupado um importante espaço de forma individual

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