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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

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Por:   •  23/9/2013  •  4.969 Palavras (20 Páginas)  •  493 Visualizações

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Introdução

O relatório a seguir tem a finalidade de mostrar a importância de vários pensadores para a educação no Brasil, bem como um pouco de sua trajetória de vida pessoal e profissional.

Suas ideias e concepções nortearam diversas práticas e viram a contribuir positivamente no palco das relações interpessoais. Dentre os vários nomes que influenciaram a Psicologia da Educação e do Desenvolvimento, destacamos os grandes pensadores: Sigmund Freud, Jean Piaget, Henri Wallon e Lev Vygostky.

Cada um desses desenvolveu um trabalho de pesquisas fundamentadas em experiências a cerca do desenvolvimento humano. Cada pensador com sua linha de raciocínio e dando diferentes focos contribui de certo modo com a educação.

Sigmund Freud

Nascido no ano de 1856 em Freiberg, na Morávia, Sigmund Freud é considerado o pai da Psicanálise. Estudou medicina na Universidade de Viena e desde cedo se especializou em neurologia. Seus estudos foram os pioneiros acerca do inconsciente humano e suas motivações. Para o médico austríaco, pai da Psicanálise, os processos psíquicos são de natureza inconsciente e os processos conscientes não são senão atos isolados ou fracionados da vida total. Segundo Freud, determinados impulsos instintivos, que podem ser unicamente de natureza sexual, desempenham um papel entre as causas das enfermidades nervosas, psíquicas, e colaboram na gênese das mais altas criações culturais, artísticas e sociais.

A Psicanálise considera que os processos mentais não ocorrem ao acaso: existem razões para os acontecimentos humanos, os sentimentos ou as ações. A Psicanálise busca o significado oculto das nossas ações, o qual é expresso por meio de gestos, palavras ou sonhos.

Freud ainda supõe, por meio de sua teoria bastante conhecida, a Teoria da Psicanálise, que existe uma sexualidade infantil. E muitos de nossos desejos sexuais foram reprimidos quando éramos crianças. Estes desejos e instintos, sensibilidade sensitiva que todos nós temos, são a parte inconsciente de nossa mente chamada id. É onde armazenamos tudo o que foi reprimido, todas as nossas necessidades insatisfeitas. "Princípio do prazer" é esta parte que existe em cada um de nós.

Mas existe uma função reguladora deste "princípio do prazer", que atua como uma censura ante aos nossos desejos, que é chamada de ego. Precisamos desta função reguladora para nos adaptar ao meio em que vivemos. Nós mesmos começamos a reprimir nossos próprios desejos, já que percebemos que não vamos poder realizar tudo o que quisermos.

Vivemos em uma sociedade que é regida por leis morais, as quais tomamos consciência desde pequenos, quando somos educados. A consciência do que podemos ou não fazer, segundo as regras da sociedade em que vivemos é a parte da nossa mente denominada superego (princípio da realidade). O ego, vai se apresentar como o regulador entre o id e o superego, para que possamos conciliar nossos desejos com o que podemos moralmente fazer. O paciente neurótico nada mais é do que uma pessoa que despende energia demais na tentativa de banir de seu consciente tudo aquilo que o incomoda (reprimir), por ser moralmente inaceitável.

Sigmund Freud dividiu o desenvolvimento humano em fases:

• Fase oral: consiste no primeiro contato com o mundo através da boca;

• Fase anal: produção individual (micção e evacuação), a criança vai aprendendo esse tipo de regra;

• Fase fálica: a criança descobre as áreas genitais e consequentemente as diferenças sexuais. Nesse estágio, há o surgimento do Complexo de Édipo, onde a criança demonstra o amor pelo pai ou pela mãe.

• Fase da latência: é um período em que o desenvolvimento sexual da criança é interrompido, uma vez que ela não exercita muito os impulsos sexuais por perder o interesse.

• Fase genital: Essa fase se caracteriza pela definição da sua identidade sexual e pessoal.

Na educação, a Psicanálise assume um papel significativo no estudo da afetividade, dos recalques, das repressões, das projeções, das transferências e dos mecanismos de defesa vivenciados nas relações entre professores e alunos.

A importância das teorias Freudianas para nós professores, é que nos dá a visão mais ampla da vida de cada indivíduo e que ele está preparado para receber informações e aprender conforme o seu emocional.

Jean Piaget

Jean Piaget nasceu em Neuchâtel, Suíça, em 1896. Aos 10 anos publicou seu primeiro artigo científico, sobre um pardal albino. Desde cedo interessado em filosofia, religião e ciência, formou-se em biologia na Universidade de Neuchâtel e, aos 23 anos, mudou-se para Zurique, onde começou a trabalhar com o estudo do raciocínio da criança sob a ótica da psicologia experimental. Em 1924, publicou o primeiro de mais de 50 livros, A Linguagem e o Pensamento na Criança. Antes do fim da década de 1930, já havia ocupado cargos importantes nas principais universidades suíças, além da diretoria do Instituto Jean-Jacques Rousseau, ao lado de seu mestre, Édouard Claparede (1873-1940). Foi também nesse período que acompanhou a infância dos três filhos, uma das grandes fontes do trabalho de observação do que chamou de "ajustamento progressivo do saber". Até o fim da vida, recebeu títulos honorários de algumas das principais universidades européias e norte-americanas. Morreu em 1980 em Genebra, na Suíça.

Piaget produziu um amplo referencial buscando explicar como nos tornamos seres humanos, e vamos procurar sintetizar a partir de três aspectos:

• A produção histórica de seu pensamento, buscando uma fundamentação epistemológica sobre o sujeito; (fases do desenvolvimento)

• A maneira como essas etapas (da infância até a idade adulta) estão estruturadas e de que forma esse desenvolvimento é construído pelo indivíduo;

• Os principais conceitos pertinentes à teoria piagetiana e como esses conceitos levam à construção de um referencial teórico de caráter epistemológico.

Piaget considera que o indivíduo se desenvolve a partir da sua ação sobre o meio em que está inserido. Ele prioriza os fatores biológicos influenciando no desenvolvimento mental. Para ele, não se pode fazer dissociação entre crescimento mental do indivíduo, crescimento físico, maturação e sistema nervoso.

Seu modelo de estudo,

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