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Por:   •  16/4/2014  •  1.227 Palavras (5 Páginas)  •  287 Visualizações

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Resenha literatura no ensino médio

Quais os Desafios do Professor? In BUNZE, Clecio; MENDONÇA, Márcia (org). Português no ensino médioe formação do professor. São Paulo; Parábola editorial, 2006.

RESENHA

A literatura no ensino médio. Quais os desafios do professor?

Hoje o professor do ensino médio vem enfrentando um grande desafio para trabalhar com a literatura e análise de obras literárias, pois os meios de comunicação apresentam uma tecnologia super avançada com recursos modernos, atrativos, interativos e criativos.

Para despertar o gosto dos alunos pela literatura é necessário fazer com que eles compreendam a importância das obras literárias para o contexto atual, mas para isso, far-se-á necessário que o aluno tenha o hábito da leitura e o conhecimento específico de uma determinada organização estética da obra em estudo, desta forma ele terá uma melhor compreensão da literatura.

Esse distanciamento do aluno com a obra literária pode ter sido gerado por diversos fatores, talvez tenha ficado a desejar a forma de abordagem dada a estas obras, a falta de valorização das leituras prévias realizadas pelos alunos. Sendo assim, o ideal seria trabalhar com as obras literárias desde a educação infantil a fim de que estas pudessem incentivar a criatividade e a imaginação,

levando-os a perceberem as contribuições que essas obras trazem para o contexto ensino-aprendizagem.

Para que este ensino seja eficaz é importante que o aluno interaja com o texto, expondo suas impressões, opiniões, levando em consideração sua vivência e não apenas seja levado a preencher uma ficha, fazer um resumo do que leu.

Quando se valoriza o aspecto acima citado, dizemos que houve o estudo da literatura, já o ensino da literatura é quando se propõe o estudo da obra literária, visando sua organização estética, a literatura não pode jamais ser vista como algo isolado. Essas duas práticas devem caminhar juntas, devem estar presentes no contexto escolar, pois estão intrinsecamente relacionadas. Antes de tudo, o aluno precisa ser despertado para o estudo da obra literária, esta interação entre professor, alunos e o texto é a mola mestra para sanar alguns problemas encontrados no ensino da literatura. O aluno precisa ter um primeiro contato com o texto, para que ele interaja com o mesmo, em seguida o professor apresenta subsídios relevantes para a compreensão e construção do conhecimento.

A escola precisa dar prioridade à literatura como disciplina que co-relaciona com diversas áreas do conhecimento, não como algo fragmentado, uma vez que todas as ciências estão presentes no momento literário. Ao se trabalhar, pois, com a literatura em sala de aula, deve-se sempre levar em consideração a noção de intertextualidade, interdisciplinaridade,

intersemiose e a transversalidade.

Segundo Soares há dois tipos de escolarização do texto literário: uma adequada e uma inadequada – a primeira diz respeito às praticas eficazes de leitura presentes no contexto social, a segunda provoca a resistência e a aversão dos alunos aos livros, bem como, a distância das práticas sociais da leitura, percebe-neste fator a ausência de um trabalho interdisciplinar, levando a traçar uma abordagem cada vez mais isolada, distantes das diversas áreas do conhecimento.

A escola pode incentivar a leitura de obras clássicas, mas é relevante que o ensino da literatura não fique preso apenas a esta tradição, pois é de suma importância levar aos alunos a produção de autores contemporâneos, não deixando de lado os aspectos da diacronia valorizando a perspectiva histórica resgatando as obras do passado e da sincronia, ou seja, a análise da obra, considerando as manifestações sociais e culturais do presente que influenciam a produção e a recepção do objeto literário.

Neste desafio que a escola enfrenta nos dias atuais quanto ao ensino da literatura, é preciso que os envolvidos no processo educacional compreendam que ensinar literatura não é apenas listar uma série de textos ou autores e classificá-los num determinado período literário, mas sim revelar ao aluno o caráter atemporal, assim como sua função simbólica e social da literatura.

A escola precisa urgentemente buscar alternativas que possam incentivar o

hábito da leitura não por obrigação, mas por prazer. O ensino da obra literária não deve consistir em pretexto para se trabalhar conteúdos gramaticais, pode até transmiti-los, mas é necessário saber como se faz esta abordagem.

A relação entre escola e literatura é marcada pela presença de diversos mitos, os alunos tomam isso como estereótipos e se fecham para o lado interativo da literatura.

O primeiro mito diz que Literatura é muito difícil, o segundo que É preciso ler obras literárias para escrever bem, o terceiro que A linguagem literária é marcada pela especificidade.

Esses mitos servem para afastar cada vez mais os alunos das obras literárias, transmitindo ideias preconceituosas subjacentes à pratica pedagógica que precisa ser revista, formando leitores cada vez mais acríticos incapazes de construir seus próprios conceitos dentro de um determinado conceito.

Diante do mundo tecnológico que estamos vivendo, segundo Lévy, a literatura busca caminhos para se adaptar à era dos recursos eletrônicos, para não perder espaço diante das formas atrativas da comunicação.

Diante do exposto fica claro que o aluno precisa ser persuadido, crítico motivado a gostar de ler, atraídos pelo texto literário, através de alternativas didáticas e metodológicas do ensino-aprendizagem.

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[ 2 ]. Graduando do curso de Letras Vernáculas pela universidade do estado da

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