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Redação dissertativa argumentativa consumismo

Por:   •  6/6/2015  •  Dissertação  •  362 Palavras (2 Páginas)  •  2.770 Visualizações

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A venda da felicidade

Há na sociedade contemporânea um problema que torna-se cada vez mais constante e abundante: a combinação entre o consumismo exacerbado e a interferência da mídia no cotidiano de cada cidadão. As propagandas têm o intuito de vender os produtos anunciados, para isso, influenciam os indivíduos a comprar mercadorias, que muitas vezes não são necessárias, mostrando sempre o melhor do produto. Desse modo, as pessoas criam a necessidade de obter constantemente o melhor e mais novo artefato. O anúncio do “cartão de crédito X”, retirado de uma revista em 2012, demonstra tal problema.

Pois a relação entre a imagem do shopping e a frase “aproveite o melhor que o mundo tem a oferecer com o cartão de crédito X” mostra que o anúncio quer induzir o pensamento de que o melhor que o mundo tem a oferecer só pode ser comprado, e que o indivíduo pode aproveitar isso com o cartão da propaganda. Publicidades como essa que incentivam o consumo, demostram um tipo de venda da felicidade, na qual somente pode-se ser feliz comprando.

Para Campbell, por meio do consumismo moderno, procura-se mais a gratificação da emoção e do desejo do que a satisfação de necessidades. Acredita no caráter individualista em que os indivíduos decidem por si mesmos que bens e serviços desejam obter. Para ele, a insaciabilidade dos consumidores caracteriza a sociedade de consumo. Assim, quando um desejo ou "necessidade" é satisfeita, outra já se acha à espera. A propaganda impulsiona tais desejos e coloca a obtenção de produtos como status, o que potencializa o consumismo.

A atividade fundamental do consumo não é a seleção, a compra ou o uso dos produtos, mas a procura da felicidade imaginativa que a imagem do produto se empresta. O desejo dos consumidores é experimentar na vida social as felicidades vivenciadas na imaginação e cada novo produto é percebido como oferecendo uma possibilidade de realizar essa ambição. Dessa forma, propagandas como a do “cartão de crédito x” intensificam a venda e compra desse tipo de “felicidade”, na qual estabelece o poder aquisitivo e a fortuna como sinônimos de felicidade. Immanuel Kant dizia “Não somos ricos pelo que temos, e sim pelo que não precisamos ter.”

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