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Resenha critica do livro: Desenvolvimento sustentável

Por:   •  1/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  796 Palavras (4 Páginas)  •  873 Visualizações

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        O livro “Desenvolvimento Sustentável” é de autoria de Gabriela Scotto, Isabel Cristina de Moura e Leandro Belinaso Guimarães.         Scotto é antropóloga, graduada pela Universidade de Buenos Aires e psicóloga social formada pela Primera Escuela de Psicologia Social Pichon Rivière (Argentina), mestre e doutora em antropologia social (Museu Nacional, UFRJ). Isabel Cristina é psicóloga, especialista em psicanálise (USU/RJ), mestre em psicologia da educação (Iesae/FGV, Rio de Janeiro) e doutora em educação (UFRGS). E por fim, Leandro Belinaso é licenciado em Ciências Biológicas (USP, Ribeirão Preto), mestre em educação (UFRGS) e doutor em educação (UFRGS). Apesar das formações diferentes, ambos os autores têm pesquisado e atuado na área da relação ambiental com questões sociais, fator em comum necessário para produzirem o livro da atual resenha. Inclusive os três pesquisadores, individualmente ou em outras parcerias, têm outras obras publicadas que abordam as questões relacionadas ao consumo, natureza, educação ambiental e meio ambiente. A exemplo o livro de Scotto, As difusas (fronteiras) entre a política e o mercado. Um estudo antropolófico sobre marketing político, seus agentes, práticas e representações, de Carvalho temos Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico e por fim, podemos citar  Tecendo subjetividade(s) em educação e meio ambiente, livro que tem como co-organizador Guimarães.

        Os autores na obra citada acima fazem um panorama da história do desenvolvimento sustentável por meio da problemática do seu conceito, bem como o modo de produção econômico da sociedade como fator primordial para a constituição da ideia errônea acerca da noção de desenvolvimento.         Essa problemática é abordada no livro por meio da divisão em dois capítulos, subdivido em cinco temas, nos quais relatam movimentos organizacionais, posições, contestações dos momentos históricos para a formulação de desenvolvimento sustentável até as questões pertinentes dos dias atuais.

O advento da industrialização modernizou os países de “Terceiro Mundo” e com isso a sociedade ficou dividida entre uma minoria favorecida em “combate” aos desfavorecidos. Dessa forma, os conceitos de sustentabilidade se constituíam em torno dessa massa privilegiada que acreditava que os recursos ambientais eram infinitos.

 Sendo assim, os autores por meio das pesquisas utilizadas através de textos, relatórios, sites, palestras, jornais, periódicos e outras bibliografias sobre desenvolvimento sustentável, mostram que a preocupação com a sustentabilidade só ganhou coerência quando se deram conta de que os recursos ambientais não eram “livres”, ou seja, “ganharam” finitude e que para a melhoria relacionada a esse problema seria preciso atribuir um valor econômico à natureza e reduzindo o consumo. Entretanto, as contradições acerca deste estudo permaneceram e ainda permanece, uma vez que o impasse se concentra em questões como quem deve reduzir esse consumo e quais impactos distributivos dos recursos ambientais se pretende alcançar.

        O livro é apenas uma introdução ao conceito de sustentabilidade. Ou seja, como ele faz um panorama das questões envolvidas para a definição de desenvolvimento sustentável e o estado atual do debate em que este se encontra inserido, a obra constitui uma pesquisa ampla, uma macro-história acerca das problemáticas aqui mencionadas. É claro que para uma abordagem sucinta é necessário direcionar o foco a ser pesquisado/trabalhado em meio a tantos problemas e contradições que tal tema suscita.

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