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Resumo édipo Rei

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Por:   •  12/2/2015  •  623 Palavras (3 Páginas)  •  754 Visualizações

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A obra foi escrita por Sófocles e enquadra-se no gênero da tragédia. Conta a história Édipo, que, fugindo de uma profecia funesta, a qual afirmava que mataria seus próprio pai e desposaria sua mãe, cometendo, assim, dois dos maiores crimes da época: o parricídio e o incesto.

Édipo, rei de Tebas, consulta Tirésias, profeta quanto às causas da terrível epidemia que vinha assolando a população e acaba descobrindo que a causa da peste é a presença na cidade do desconhecido assassino de Laio, rei anterior e primeiro marido de Jocasta. Édipo determina que, se encontrado o culpado, deveriam aplicar-lhe as mais severas penas. Tirésias, detentor da verdade sobre os fatos, num primeiro momento, nega-se a revelar a realidade a Édipo, tentando poupar-lhes das terríveis conseqüências desse conhecimento e acaba sendo acusado de traição pelo próprio Édipo, que acredita que Creonte, irmão de Jocasta e, portanto, seu cunhado e que enviara Tirésias, estava tramando a sua deposição para assumir o poder e decide expulsá-lo de Tebas. A informação trazida por Tirésias era de que Édipo havia matado Laio, seu pai e que agora estava casado com sua própria mãe, Jocasta, cumprindo, assim, a profecia há anos declarada e que motivara a saída de Édipo de Corinto, onde morava com seus pais Pôlibo e Mérope, de forma a evitar que matasse o pai e casasse com a própria mãe.

Ao narrar o acontecido a Jocasta, é por ela informado de que tudo não se tratava de um engano, visto que o filho que tivera com Laio havia sido morto quando tinha apenas três dias de vida como forma de impedir que se cumprisse o oráculo funesto proferido a Laio por um dos intérpretes de Febo. No entanto, o pastor a quem a criança havia sido entregue não seguiu a orientação dada por Laio e Jocasta para arremessá-la de um precipício e entregou-lhe a uma família de Corinto. Quando Pôlibo morre, Édipo vive momento de alívio por pensar que, dessa forma, não haveria possibilidade de que se cumprisse a terrível profecia. Porém, mais tarde, Édipo toma ciência de que não é filho legítimo das pessoas a quem considerava seus pais. E, além disso, vai, aos poucos, sabendo de mais detalhes sobre sua verdadeira história, o que lhe permite concluir que, de fato, é filho de Laio e Jocasta e que, por isso, encontrava-se em enorme desgraça. Neste momento da história, dá-se o reconhecimento mais representativo de toda a obra, visto que Édipo, enfim, conhece a terrível verdade sobre si e sua família. Jocasta, desesperada, suicida-se. Tal reconhecimento, por ser acompanhado de uma mudança abrupta no rumo dos acontecimentos (peripécia), levando os personagens da fortuna à desventura, potencializa enormemente os sentimentos de temor e compaixão.

A história reveste-se de ironia, quando, ao final, Édipo desperta a compaixão de Creonte após súplicas para que fosse exilado e mandado para lugar onde não pudesse travar qualquer contato com outro ser humano. E essa ironia, pode ser entendida como mais um peripécia do enredo, visto que Creonte, antes inimigo, agora é amigo que se compadece da dor de Édipo, favorecendo um último encontro com suas filhas. Contudo, não deixa de tripudiar Édipo quando diz: "-Não pretendas mandar. Teu poder de outros tempos agora deixou de existir".

Édipo Rei traz como mensagem, ao final, a impotência do Homem frente ao seu destino, cujos

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