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RESUMO QUADRO DA ARQUITETURA NO BRASIL, NESTOR GOULART REIS FILHO CAP 1 AO 4

Por:   •  14/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.561 Palavras (7 Páginas)  •  1.515 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A seguir, temos de forma sintetizada a introdução à arquitetura brasileira, embasada nos estudos e análises de Nestor Goulart Reis Filho no livro “Quadro da Arquitetura no Brasil”. O tempo estudado em questão (nos textos posteriores deste) compreende a urbanização na colonização e nos séculos XIX e XX.

Seus textos relatam a necessidade que a arquitetura nacional teve de se tornar independente, ou seja, de criar sua identidade – até então influenciada diretamente pela arquitetura europeia – usando aspectos que vão de estética à funcionalidade dos espaços, posteriormente, adaptada ao contexto cultural vivido durante aquela época no Brasil.

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1. O LOTE URBANO E ARQUITETURA

A relação estabelecida entre lote urbano e arquitetura abre um campo de análise que precisa de três principais itens de desenvolvimento, que são: sociedade, cultura e economia; com base nisso, pode-se acompanhar o processo evolutivo de determinada localidade.

A arquitetura no seu modo diverso se aplica de forma característica em espaços urbanos, logo, há interferência da implantação no lote, que determina o uso do mesmo e deve atender ao tipo de arquitetura estabelecido – isso é atemporal e faz parte do cotidiano. Usando a história, há exemplos como: as residências “pós-reinado”: que abandonaram o barroco para aderir ao neoclássico, com uma notável diminuição na dimensão dos lotes para moradia, as superquadras: modernistas, com um grande número de prédios residenciais, e contemporaneamente, as casas geminadas: que é uma alternativa econômica de conforto à residência verticalizada.

Anteriormente de forma superficial, o contexto histórico evidencia a vulnerabilidade que a arquitetura e o lote urbano têm. Mas isso é totalmente relevante, já que tal vulnerabilidade é autoexplicativa.

Em uma visão ampla, ao analisar o espaço urbano no Brasil, é perceptível a necessidade de adequar-se em configuração arquitetônica, ao que se chama de itens de desenvolvimento, dando ênfase ao plano econômico-social; isso, em algum momento, cria insatisfações no âmbito sociocultural, onde nascem tradições pouco visionárias nas estruturas urbanas, cujas agem como intempéries na evolução da mesma.

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1. O LOTE URBANO COLONIAL

A arquitetura colonial em sua grande parte foi desenvolvida pela mão de obra do trabalho escravo, e isso tornou seu nível tecnológico precário. Essas casas apresentavam, geralmente, edificações térreas tomando o espaço total de seus lotes, que eram rentes às vias públicas e essa estrutura atribuía um panorama estético uniforme, causando consequentemente deficiências no equipamento urbano, exemplificando: calçadas e passeios.

Nesse período, as casas eram ou urbanas, ou rurais; o que causava monotonia visual, já que era total a ausência dos tons de verde: estética herdada de Portugal, e obstruída relativamente a pouco tempo, em meados do século XIX. A uniformidade devia-se às Cartas Régias, ou às exigências da prefeitura local – uma espécie de Lei Complementar: Plano Diretor, que temos hoje – a qual determinava o tamanho dos lotes, altura do pé direito, alinhamento em relação às outras edificações, etc., para que houvesse a semelhança desejada com a arquitetura portuguesa.

Abordando a relação classes sociais – padrões de construção, as casas térreas eram do povo, do operário, e já os sobrados eram das famílias abastadas, onde em suas próprias residências tinham os seus empreendimentos como: lojas, armarinhos, entre outros. Algo a se observar é a semelhança entre as plantas-baixas.

Outro tipo de loteamento bastante característico dessa época é a chácara, locadas nas periferias do centro urbano eram usadas para o abastecimento de condimentos agrícolas; essas não tinham padrões estéticos pré-estabelecidos, porém semelhantes.

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1. A IMPLANTAÇÃO DA ARQUITETURA NO SÉC. XIX.

É nessa época que se dá a necessidade de criar uma identidade pra arquitetura nacional, que compreende os anos de 1800 à frente: período repleto de mudanças sutis, mas notáveis. Contudo, o início do século em questão ainda foi marcado pelas obras de inspirações ibéricas, ou seja, pela arquitetura colonial.

As intervenções estéticas começaram de forma tímida em suas fachadas, dando lugar à arquitetura neoclássica, trazida discretamente pela Academia de Belas-Artes e também pela Missão Cultura Francesa, mas ainda assim, obedecendo a um dos padrões coloniais, que no caso são as linhas contínuas

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