Roteiro De Estudos Modernismo Brasileiro

Instituto de Letras

Departamento de Teoria Literária e Literaturas

Disciplina: Literatura Brasileira – Modernismo

Professora: Dra. Fabricia Walace

2º/2013 turma: B

Aluna: Izabela Coelho 12/0013681

Roteiro de Estudos

1- João Cabral de Melo Neto é caracterizado principalmente pela racionalidade ao escrever seus trabalhos. Em “Educação pela Pedra” essa ideia é notável. Primeiramente podemos analisar a ‘pedra’ como algo rústico, que precisa ser moldado por ser rígido remetendo assim, o planejamento do escrever poético do Melo Neto. Essa didática da pedra está relacionada à precisão, aproximando com os poemas da obra “Psicologia da Composição”, que se trata do fazer e criação poética:

Esta folha branca

Me proscreve o sonho,

Me incita o verso

Nítido e preciso.

O poeta também utiliza a metalinguagem. Pedra que educa o poeta, que educa o homem. Já na última estrofe, a pedra nos remete a esterilidade de educação e a aridez geográfica do Sertão.

No sertão a pedra não sabe lecionar

E se lecionasse, não ensinaria nada

Lá não se aprende a pedra: lá a pedra

Uma pedra de nascença, estranha alma

2- Nos textos de Clarice há uma dissertação longa sobre os temas principais que são trabalhados por ela, utilizando do fluxo da consciência, como já foi citado. A autora utiliza essa técnica para expressar uma sequência de ideias, aproximando os fatos com a forma de pensar da mente humana, juntando o pensamento do leitor com a da personagem. Com isso, utiliza-se uma análise introspectiva.

Fica evidente essa característica nos contos mencionados, como por exemplo nas cinco versões de uma mesma história e na representação que ela faz do ovo e da galinha ligando eles à vida, liberdade, verdade, etc.

Então o que a galinha faz é estar permanentemente sobrevivendo. Sobreviver chama-se manter luta contra a vida, que é mortal. Ser galinha é isso. A galinha tem o ar constrangido” (Opinião da personagem. Pensamento e reflexão)

3- A poesia concretista utiliza-se da pluralidade dos recursos visuais, sonoros e semânticos. No poema de Haroldo de Campos percebe-se outra característica que é a quebra do verso, diferenciando a estrutura poética. Há nele um sentido musical referente à utilização ímpar da oralidade e visualidade. Há semelhanças inclusive, nas palavras escritas próximas uma da outra: “Novelo, novo, no velho” “Infante, em, fonte” “dentro, centro”, etc, evidenciando ainda mais a musicalidade e mexendo com a imagem transcrita das palavras.

4- A história gira em torno de uma única fala do personagem Riobaldo, que narra suas aventuras de Jagunço e do seu grande amigo Diadorim, por quem ele tinha um grande carinho, que sempre foi reprimido pelo personagem. A narrativa não segue uma ordem linear, é