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Sociedade brasileira e conflitos em trânsito

Projeto de pesquisa: Sociedade brasileira e conflitos em trânsito. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.840 Palavras (16 Páginas)  •  1.049 Visualizações

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A sociedade brasileira e os conflitos no trânsito

O trânsito nas grandes cidades tem crescido de modo descontrolado nas últimas décadas, fazendo com que o tempo gasto pelas pessoas dentro do carro torne-se, às vezes, insuportável. Uma das piores consequências disso é o aumento da violência provocada por motoristas: são atitudes de desrespeito ora com o pedestre, ora com os outros condutores. Muitas vezes, o carro é usado como arma nessa luta urbana em que se transformou a difícil convivência entre estressados. São inúmeras as campanhas para incentivar a direção segura, mas, mesmo assim, casos impressionantes de violência no trânsito, incluindo muitas mortes, continuam sendo divulgados pela mídia, todos os dias. Diante dessa realidade, o que pode ser feito para lidar eficientemente com esse problema? Observe os textos da coletânea e elabore uma dissertação argumentativa sobre o tema, respondendo a questão: É possível reduzir o nível de violência no trânsito brasileiro?

Indenizando os sobreviventes

As indenizações por acidentes de trânsito no Brasil já passaram de R$ 1 bilhão neste ano. Desde 2003, a quantidade aumentou 133%. O total de indenizações pagas pelo seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) para vítimas de acidentes de trânsito no Brasil aumentou 36,4% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. São Paulo foi o Estado com o maior número de pagamentos por morte - 4.841, ou 19% do total do País. Minas, com 10%, Rio e Paraná, ambos com 7%, aparecem na sequência. Os dados foram divulgados ontem no Rio pela Seguradora Líder, administradora do DPVAT. Entre janeiro e junho, foram feitos 165.111 pagamentos (R$ 1,127 bilhão). "Infelizmente, o seguro é um reflexo de uma situação que verificamos no País. Os índices de acidentes são alarmantes, seja em feriados ou no dia a dia", disse o diretor da seguradora, Ricardo Xavier.

[O Estado de S. Paulo, 28 de julho de 2011]

Motorista bate Porsche e mata mulher

O motorista do carro Porsche envolvido em um acidente que matou uma pessoa na manhã deste sábado responderá por homicídio doloso --quando há intenção de matar--, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública). O acidente aconteceu no cruzamento das ruas Tabapuã e Bandeira Paulista, no Itaim Bibi (zona oeste de SP), por volta das 2h30, e provocou a morte de Carolina Menezes Cintra Santos, de 28 anos.

[Folha.com, 9 de julho de 2011]

Tiros em Botucatu

São Paulo - O motorista Jonas Braga de Albuquerque, de 44 anos, acusado de matar a tiros Adriano Antonio dos Santos, de 28, durante uma briga de trânsito em Botucatu (SP), se apresentou à polícia na manhã de hoje. O homem prestou depoimento e foi liberado. Por ter se apresentado espontaneamente, ele responderá ao processo em liberdade. Jonas deve ser indiciado por homicídio doloso - quando há intenção de matar - e a pena pode chegar a 30 anos. De acordo com a Polícia Civil, o carro de Adriano perdeu o freio e bateu no veículo dirigido por Jonas, no último domingo, 14. Jonas saiu do carro e começou a discutir com o outro motorista. Um irmão de Adriano chegou e os dois passaram a bater em Jonas. Ferido pelo acidente e as agressões, Jonas foi até sua casa, nas proximidades, pegou um revólver e deu um tiro em Adriano.

[UOL Notícias, 16 de agosto de 2011]

Violência no Trânsito

Para Júlio César Fontana Rosa, psiquiatra especializado em comportamento de trânsito da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), o risco de se envolver num ato de violência é potencializado quando o veículo se torna um meio para que a pessoa libere sua agressividade e assim facilite a provocação do outro.

A belicosidade pode começar com uma simples troca de olhares, seguindo para cara feia, gestos obscenos, palavrões, chegando à agressão. “O motorista, muitas vezes, não sabe o que vai causar ali, como um dano ao carro ou à pessoa, mas ela precisa se afirmar. Depois vem o arrependimento. Ou não.”

Pedir desculpas ao realizar uma manobra arriscada sem a intenção de agredir outro motorista pode evitar muitas discussões no trânsito. “Quem está estressado não vai se sentir desafiado se o outro demonstrar arrependimento. Normalmente, esse indivíduo que está agressivo é adorável, calmo. Totalmente irreconhecível em uma briga no trânsito”, afirma Júlio César.

(...)

Para Raquel Almqvist, diretora do Departamento de Psicologia de Trânsito da Abramet, a combinação de horas ao volante com problemas do dia-a-dia também causa um desgaste muito grande ao motorista. “Os sintomas físicos são tensão muscular, mãos suadas, taquicardia e respiração alterada, porque há uma descarga de adrenalina.”

Se quase sempre é difícil fazer uma autoavaliação, é impossível adivinhar o estado de espírito do motorista ao lado. Assim, uma atitude preventiva – e, por que não, defensiva – é a melhor maneira de não se envolver em situações de violência. O psiquiatra forense Everardo Furtado de Oliveira afirma que é possível prevenir uma briga, evitando, por exemplo, contato de olhos com o condutor agressivo, não fazer ou revidar gestos obscenos, não ficar na cola de ninguém e não bloquear a mão esquerda, por exemplo. Medalhista olímpico em 1992, o judoca Rogério Sampaio não pensa muito diferente: “Respire fundo, tenha consciência de que não vale a pena brigar e, principalmente, pense em sua família”.

(...)

Não há estatísticas para agressões no trânsito no Brasil, nem punição específica no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). “O crime que ocorre no trânsito é julgado pelo Código Penal. Já o crime de trânsito é analisado por meio do CTB. Esta realidade não é diferente nos outros países”, diz Ciro Vidal, presidente da Comissão de Assuntos e Estudos sobre o Direito de Trânsito da OAB de São Paulo e ex-diretor do Detran-SP. Na opinião do advogado, os envolvidos em agressões de trânsito deveriam ser submetidos a avaliações psicológicas para, caso exista necessidade, realizar tratamento e ter a habilitação suspensa.

O trânsito é um ambiente de interação social como qualquer outro. “O carro é um ambiente particular, mas é preciso seguir regras, treinar o autocontrole e planejar os deslocamentos. É um local em que é preciso agir com civilidade e consciência”, diz a hoje doutora em trânsito Cláudia Monteiro.

Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, o carro não é o escudo protetor que se supõe. Exercitar a paciência e o autocontrole não faz parte do currículo das autoescolas, mas são práticas cada vez mais necessárias à sobrevivência no trânsito.

[Revista Quatro Rodas, julho de 2008, in Abptran]

Observações

Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;

Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;

Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração;

A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas;

Não deixe de dar um titulo à sua redação.

Envie seu texto até 25 de setembro de 2011.

Confira as redações avaliadas a partir de 3 de outubro de 2011.

Elaboração da proposta

Sueli de Britto Salles

Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Tendo como base as ideias apresentadas nos textos acima, os inscritos fizeram uma dissertação sobre o tema A sociedade brasileira e os conflitos no trânsito

REDAÇÃO

Aluno:***

Idade:***

Colégio:***

2,0

É um direito justo.

Hoje, em todo país, os acidentes de trânsito estão se tornando mais comum [comuns] do se pensa, seja ele simples ou complexo [sejam eles simples ou complexos] . Mas o que se sabe [é] que os resultados são destrutivos, e por conta deles alguém sempre saíra [sairá] prejudicado, que vai [o que pode ir] de um simples arranhão ou até um grande trauma.

Tudo isto é causados por motoristas experientes ou não. Todos os dias as pessoas sai [as pessoas saem] de casa para trabalhar ou dar um simples passeio no parque na esquina em qualquer lugar estão eles sujeitos a sofrer alguma violência no trânsito. Mas o que ninguém pode prever é o que isso podem [pode] acontecer com a pessoa. Por isso muitas pessoas procuram ter pelo menos um seguro de vida para ter alguma garantia no futuro.

No Brasil a frota de veículos cresceu muitos nos últimos anos, por isso andar nas ruas fica [ficou] cada vez mais difícil e as principais vias e calçadas estão sempre lotadas de carros e o pedestre tendo que circular pelas ruas correndo risco de ser atropelados a qualquer momento. Em nosso país os donos de veículos são abrigados apagar [obrigados a pagar] um seguro que lhes dão [dá] direito á [a] circular, todavia este mesmo só poderá dar direito ao proprietário á [a] receber o benefício no caso de ele e outras pessoas se envolver em acidente de carros. Portanto é um direito justo as vítimas receber [receberem] , mas é injusto quando á [a] vítima ou os familiares não sabe [sabem] desse direito, pode ser que em muitas das vezes eles nunca venham a saber, o que é pior toda essa indenização pode ficar retida por falta de informação do próprio dono do veiculo, esse dinheiro pode chegar na hora certa para repara [reparar] os danos causados pelo acidentes.

Os acidentes acontecer [acontecem] todos os dias e com mais freqüência [frequência] nos feriados, talvez pela [pelo] excesso de velocidade ou por consumo de drogas e bebidas alcoólica [alcoólicas] . Ou seja nunca se sabe quando se vai precisar, fazer [precisar fazer] uso o desse direito nestas horas a [as] indenizações podem amenizar os traumas provocados pelos acidentes.

Comentário geral

Texto muito fraco, marcado por grande quantidade de erros recorrentes e que não são admissíveis nessa etapa da escolaridade. Alem desses erros crassos, especialmente de concordância, as ideias também estão confusas: entre outras confusões, o autor abandona o problema central para se fixar na questão da indenização às vitimas de trânsito pelo seguro, o que ele chama de modo redundante de ?direito justo?.

Aspectos pontuais

1) Primeiro parágrafo: acidentes não são qualificados como simples e complexos. Melhor seria usar algo como leves e graves.

2) Segundo parágrafo: as frases destacadas têm a sintaxe truncada: não estão corretamente articuladas aos períodos de que fazem parte.

3) Terceiro parágrafo: é o mais confuso de todo. O autor não consegue deixar claro o seu ponto de vista e nem sequer qual é o ponto principal de sua argumentação.

4) Quarta parágrafo: sintaxe truncada que seria facilmente corrigível com o uso correto de pontuação.

Competências avaliadas

1. Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 0,5

2. Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 0,5

3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 0,5

4. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 0,5

5. Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 0,0

Total 2,0

Desempenho do aluno em cada competência

Nota 2,0 - Satisfatório Nota 0,5 - Fraco

Nota 1,5 - Bom Nota 0,0 - Insatisfatório

Nota 1,0 - Regular

Aluno:***

Idade:***

Colégio:***

9,5

Trânsito: uma questão de segurança e educação

A cada ano, o volume de carros em circulação dentro das cidades aumenta. Em decorrência desse aumento, eleva-se, também, o número de acidentes e mortes dentro do [no] trânsito. Diante disso, a existência de punições e fiscalizações mais severas por parte de autoridades e, ainda, uma política de educação e conscientização mais eficiente dentro das auto-escolas [autoescolas] são imprescindíveis para evitar fatalidades.

Recentemente, tivemos conhecimento, através da mídia, de fatos absurdos e inaceitáveis relacionados com a direção irresponsável dentro das cidades. Carros guiados por motoristas embriagados ou até mesmo por menores de idade, são a causa de, dia após dia, vidas inocentes serem tiradas. Porém, a negligência do Estado nesses acidentes também pode ser notada, devido às falhas da chamada "Lei Seca" e, mais revoltante, a impunidade dos infratores que, muitas vezes, pagam fiança e já são liberados da delegacia.

Além dos acidentes causados pela embriaguez e a irresponsabilidade de motoristas, outros são causados pelo estresse do cotidiano agravado pelo trânsito que resulta em brigas e atos de covardia. Pode-se dizer que, o número de vítimas fatais é mais alto em brigas de trânsito, causado por acidentes "minúsculos", do que em acidentes mais graves, causados por carros em alta velocidade.

Medidas como conscientização e ensinamento, por parte das auto-escolas [autoescolas] , de como reagir em frente a situações como aquelas e o aumento da segurança por parte de autoridades, seja através de punições mais severas, de maior circulação de guardas organizando e fiscalizando o tráfego ou de maior instalação de câmeras e radares, podem ser medidas decisivas para assegurar a vida do motorista que, ano após ano, corre um risco maior de entrar nas estatísticas de vítimas fatais dentro do trânsito.

Comentário geral

Bom texto, com pequenos problemas de conteúdo no tocante à argumentação. Não se pode dizer que a redação seja primorosa no que se refere a estilo ou uso elegante da linguagem, mas o autor sabe fazer uma dissertação e dar conta de refletir e argumentar de acordo com a proposta.

Aspectos pontuais

1) Primeiro parágrafo: O autor exagera o papel das autoescolas no problema. Afinal, a maioria dos motoristas envolvidos em problemas graves de trânsito (especialmente no caso de embriaguez ao volante) já deixaram as autoescolas há muito tempo. Além disso, no caso da embriaguez, o que a autoescola pode fazer é o que ela já faz: deixar claro que não se deve beber e dirigir. Atenção para o uso de dentro de, que é coloquial. Deve-se usar em.

2) Segundo parágrafo: existe um contraste entre os índices temporais assinalados. Dia após dia dá a ideia de continuidade, de uma coisa que acontece "sempre". Já reecentemente especifica um período de tempo. Então, é o caso de se perguntar: o autor está se referindo ao que aconteceu rentemente ou ao que acontece dia após dia?

3) Terceiro parágrafo: a) Covardia implica um julgamento de valor que não vem ao caso no contexto. O autor quer se referir à violência, idependentemente de haver ou não covardia envolvida no caso. b) A afirmação precisa de comprovação. Com base em que pode-se dizer que "o número de vítimas fatais é mais alto em brigas de trânsito, causado por acidentes 'minúsculos', do que em acidentes mais graves, causados por carros em alta velocidade"? De onde o autor extraiu essa informação?

Competências avaliadas

1. Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 2,0

2. Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 2,0

3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 1,5

4. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 2,0

5. Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 2,0

Total 9,5

Desempenho do aluno em cada competência

Nota 2,0 - Satisfatório Nota 0,5 - Fraco

Nota 1,5 - Bom Nota 0,0 - Insatisfatório

Nota 1,0 - Regular

REDAÇÃO

Aluno:***

Idade:***

Colégio:***

0,5

Sem título (003)

É possivel sim reduzir o nível de violencia no transito brasileiro. basta [Basta] que as pessoas tenham mais respeito, educaçao e tolerância com o proximo.

As pessoas de hoje estao mais estressadas, cheias de problemas, e isso leva a atos violentos e por qualquer coisa sem motivo serio pode acabar em tragedia, como tem acontecido muito.

É impossivel adivinhar o estado de espirito do motorista ao lado, é [e] por isso é melhor tomar uma atitude preventiva, pedir desculpas ao realizar alguma manobra arriscada sem a intençao de agredir outro motorista, evitar troca de olhares, seguindo para cara feia, gestos obscenos , palavroes. fazendo [Fazendo-se] isso pode ivitar [pode-se evitar] muitas discussoes no transito.

Em São Paulo ouve [houve] uma briga de trasito [trânsito] que de acordo com a Policia Civil o carro de Adriano perdeu o freio e bateu no carro de Jonas, Jonas saiu do carro e começo a discuti ate [começou a discutir] que o irmao de Adriano chega e começa a agredir jonas, ferido pelo acidente e as agressoes, jonas buscou uma arma e matou Adriano.

Se isso fosse resolvido com uma conversa um acordo pra resolve [resolver] a situaçao, Adriano nao estaria morto agora.

Comentário geral

Texto muito fraco, que demonstra insuficiência e incapacidade linguística para estar no Ensino Médio. O aluno desconhece as regras de acentuação e comete vários outros erros crassos ao longo do texto. Acresce que seu texto não chega a ser uma dissertação nem expositiva, nem argumentativa: é uma agrupamento de declarações de cunho subjetivas, mal alinhavadas entre si pela temática comum.

Aspectos pontuais

1) Primeiro parágrafo: fazer uma dissertação não é responder uma pergunta. Falta uma introdução. Todas as palavras sublinhadas deveriam ser acentuadas. Não se começa uma frase com letra minúscula.

2) Terceiro parágrafo: o trecho revela incapacidade linguística para a narração, dos mecanismos linguísticos para a exposição escrita de um fato.

3) A conclusão é superficial e a linguagem não tem o mínimo da formalidade requerida por uma dissertação.

Competências avaliadas

1. Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 0,0

2. Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 0,5

3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 0,0

4. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 0,0

5. Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 0,0

Total 0,5

Desempenho do aluno em cada competência

Nota 2,0 - Satisfatório Nota 0,5 - Fraco

Nota 1,5 - Bom Nota 0,0 - Insatisfatório

Nota 1,0 - Regular

Aluno:***

Idade:***

Colégio:***

3,5

O trânsito e seus conflitos

As condições do trânsito na sociedade atual, principalmente nas grandes cidades, está ficando ?aterrorizante? [terrível] por conta de não haver mais respeito a [e] solidariedade entre os motoristas.

A cada dia, a taxa de mortalidade e acidentes no trânsito vem aumentando. As indenizações por acidentes de trânsito no Brasil já passaram de R$ 1 bilhão neste ano.

Até que ponto vamos chegar com essas situações?

Até onde [quando] os conflitos e as desavenças no trânsito vai [vão] continuar?

Essas são perguntas para pensar e ver aonde, [onde] a sociedade está errando e até que ponto ela vai continuar sem tomar certas providências para que isso não aconteça mais.

Nós também devemos nos conscientizar, andando mais a pé, pegando transportes como: ônibus, metrô e outros, fazendo com que diminua mais os tráfegos [o tráfego] dos carros.

Fazendo, assim, com que os acidentes e as mortes no trânsito diminua [diminuam] .

Comentário geral

Apesar de começar bem, o texto segue frágil, com conteúdo insuficiente para sustentar a análise. Além disso, a estrutura ficou irregular, tanto pelos dois parágrafos minúsculos, quanto pela falha sintática na conclusão.

Aspectos pontuais

1) Primeiro parágrafo: os dois parágrafos iniciais cumprem a função introdutória, apresentando o tema, contextualizando-o.

2) Segundo, terceiro e quarto parágrafos: as perguntas são insuficientes para compor parágrafos autônomos. Esses três parágrafos deveriam estar unidos, compondo uma linha de raciocínio.

3) Quinto parágrafo: ao dizer que nós também devemos nos conscientizar, o autor separa esse nós da sociedade (citada no parágrafo anterior), como se fossem coisas distintas.

4) Sexto parágrafo: conclusão formada por frase sem sentido, incompleta.

Competências avaliadas

1. Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 1,0

2. Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 0,5

3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 1,0

4. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 0,5

5. Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 0,5

Total 3,5

Desempenho do aluno em cada competência

Nota 2,0 - Satisfatório Nota 0,5 - Fraco

Nota 1,5 - Bom Nota 0,0 - Insatisfatório

Nota 1,0 - Regular

Aluno:***

Idade:***

Colégio:***

4,0

Conscientizar e reduzir

Hoje em dia é dificil [difícil] encontrar alguma família que não tenha um carro, qualquer pessoa comprovando uma renda pode financiar um carro e as poucas pessoas que ainda não possuem condições de ter um, fazem planos para adquiri-lo. O índice de população brasileira já é auto [alto] e tende aumentar. Com a população e a facilidade em comprar carros aumentando, as violencias [violências] e conflitos nas ruas tambem [também] vão aumentar.

As crianças não estão mais satisfeitos [satisfeitas] com brinquedos de plastico [plástico] , mal crescem e já sonham em ter um carro, os adolescentes começam a trabalhar e querem se tornar independentes. Qualquer adolescente frequenta bares e casas noturnas. Eles bebem e fumam e depois tem [têm] que voltar para casa. Embreagados e sem controle seguro do volante, acabam causando transtornos, violencia [violência] e morte.

Na maioria das vezes os adultos, mesmo não tendo condições, precisam de carro, ou para ir ao trabalho, ou para ir para [à] faculdade, e acabam financiando um. Um emprego já não basta mais, precisam aumentar a renda para pagar o carro, precisam dormir menos para dar conta do trabalho. Quando voltam para casa, estão exaustos e com sono, querendo chegar em casa cedo, aceleram a velocidade, se bobeian dormem, ao risto de ocorrer uma tragédia [por isso aumentam a velocidade, às vezes dormem no volante, fazem coisas que aumentam os riscos de ocorrer uma tragédia] .

As pessoas só pensam na violencia [violência] quando presencia [presenciam] esse ato com alguem [alguém] conhecido. Mas estão abalados demais para fazer ou falar alguma coisa. Os pais devem concientizar [conscientizar] os filhos, e se assim não conseguirem proibi-los de usar o carro, mais não irá adiantar se quem ensina não consegue aprender. E então entra o governo, ele pode fornecer maiores opções de locomoção, como ônibus e metrôs, algo que seja mais economico [econômico] que o carro, e nós podemos exigir isto, e tambem podemos reduzir o nivel de violencia no transito [nível de violência no trânsito].

Comentário geral

Texto confuso, sem unidade. Não há relação lógica, de continuidade, entre os parágrafos. O vocabulário está impreciso, gerando frases confusas, às vezes incompletas. As regras gramaticais também não foram respeitadas, principalmente as de acentuação.

Aspectos pontuais

1) Primeiro parágrafo: a) vocabulário repetitivo, o que desvaloriza o parágrafo e o torna pouco objetivo; b) pela introdução, o texto parece que irá discutir a violência no trânsito a partir de dois enfoques: o aumento da população e as facilidades para a compra de um automóvel, porém essa análise não será mantida no resto do texto. Ou seja, a introdução engana o leitor, está inadequada.

2) Segundo parágrafo: o autor cita dados sem ligação com o parágrafo anterior ou com a discussão em geral, como o consumismo infantil e o trabalho como forma de se conseguir independência. Não está havendo unidade temática nem continuidade entre argumentos.

3) Terceiro parágrafo: novamente o autor cria relações confusas para discutir o tema: nesse parágrafo, tenta justificar a violência com os problemas decorrentes do excesso de trabalho para pagar financiamento do carro.

4) Sexto parágrafo: a) conclusão sem lógica, tanto pelas ideias incompletas (abalados para fazer o quê? Conscientizar os filhos do quê? Quem ensina não aprende o quê?) quanto pela proposta de o governo fornecer mais transportes públicos, a qual não dá conta das tão diversas causas do problema, conforme citadas pelo autor.

Competências avaliadas

1. Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 1,0

2. Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 1,0

3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 0,5

4. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 0,5

5. Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 1,0

Total 4,0

Desempenho do aluno em cada competência

Nota 2,0 - Satisfatório Nota 0,5 - Fraco

Nota 1,5 - Bom Nota 0,0 - Insatisfatório

Nota 1,0 - Regular

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