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Thomas Gobbs e Karl Marx: o conceito de homossexualidade

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Por:   •  28/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  664 Palavras (3 Páginas)  •  439 Visualizações

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homas Hobbes fundamentava suas idéias políticas numa dedução lógica feita a partir da natureza humana, sendo que para ele, o homem era essencialmente ruim, em suas palavras: “O homem é o lobo do homem”.

Inicialmente, antes de qualquer tipo de socialização, todos viviam em Estado de Natureza, onde havia plena liberdade. Todos tinham direito a tudo, inclusive prejudicar a outrem em favor de seus próprios benefícios, resultando então numa guerra de todos contra todos.

Vivendo numa situação constante de guerra, onde não há desenvolvimento da arte, agricultura e ciência, os homens (tentando proteger a vida e suas propriedades) celebraram através de um contrato social a organização de um Estado governado por um só homem ou uma assembléia. Nesse caso, o governante deveria ser soberano e severo, pois a população deveria temê-lo para obedecer as leis; só assim os sentimentos ruins humanos seriam contidos e estabeleceria-se a ordem no Estado de sociedade.

O poder do soberano deveria ser indivisível e absoluto, e ele jamais poderia ser contestado ou destituído do poder, pois seus súditos lhe confiaram essa autoridade em troca de proteção. Ninguém poderia se queixar de abuso de poder, pois a autoridade do soberano era máxima e ilimitada.

Hobbes comparava a figura do soberano a figura do Leviatã, que é um monstro bíblico que representava a força e ninguém poderia derrotá-lo.

Sendo assim, a rigidez do Estado serviria para manter a ordem sem dar qualquer tipo de liberdade ao homem, a fim de evitar que uma guerra de todos contra todos fosse novamente instaurada.

Thomas Hobbes e Karl Marx: Concepções de Estado

Thomas Hobbes afirmava por meio de uma dedução lógica que o homem vivia em Estado de Natureza, ou seja, total liberdade. O Estado havia sido criado para suprimir essa liberdade em troca de proteção a vida e a propriedade.

Diferentemente de Hobbes, Marx não afirmava a existência de um Estado de natureza. Ele dizia que o Estado tinha como função atender as necessidades da classe dominante, oprimindo assim o proletariado. Ele criticava a exploração capitalista do homem pelo homem.

Como Hobbes afirmava que a natureza humana é essencialmente ruim e má, o Estado deveria ser forte e o soberano temido por todos, assim a ordem se manteria, sem haver guerras e disputas.

Em contrapartida, Karl Marx não definia a essência humana como totalmente ruim. Ele defendia o socialismo, que se baseava na igualdade social, onde cada um produziria, e receberia justamente, sem haver uma classe dominante oprimindo e explorando a outra.

No Estado social de Hobbes, o soberano jamais poderia ser contestado e seu poder deveria ser absoluto e indivisível. Já Marx acreditava na práxis, que é a filosofia voltada para a prática, onde o homem é capaz de modificar a realidade. Além de defender a revolução, Marx afirmava que a ditadura do proletariado seria uma passagem para o comunismo, onde não existiria Estado, tudo seria de todos e o motor da História não seria mais a luta de classes,

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