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Trabalho indivitual

Por:   •  25/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  357 Palavras (2 Páginas)  •  795 Visualizações

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Através da leitura do texto II pode-se notar que as falas dos personagens são característicos moradores de áreas rurais, por isso estes estão no mesmo contexto sociocultural, onde os personagens têm um grau de escolaridade baixo ou nenhum, geralmente as pessoas de áreas rurais, em sua maioria, não terminam seus estudos devido priorizar o trabalho rural para sustentar sua família. Apesar de não possuir um uso correto, para as normas patrão, eles se comunicam perfeitamente, pois mostram que além de estarem num mesmo  grupo social, a pragmática do texto está certa.

Nota-se o uso variacional na interação dos personagens onde: “Homem1: Os homi estão doido..”. Houve simplificação da concordância e desnasalação  da vogal após a sílaba tônica .O predicativo não está concordando com o sujeito: “estão doido/ estão doidos”.

No trecho: “Pru quê? Mostra um problema de dislexia denominado inversões genéticas onde o indivíduo pode ler ou escrever “grafo” ao invés de “garfo”, assim “Pru” ao invés de “Por”. Este fenômeno ocorre devido ter um baixo grau de alfabetização da personagem e também por ouvirem ao ser redor todos pronunciarem este mesmo linguajar.

Nas frases: “Andaru fazenu coisas besta cum dinheiro do povo. Fizeru lambança”.Neste trechohá o processo de desnasalação da terceira pessoa do plural (Andarum/Andaram.Fizeru/Fizeram),redução do ditongo descrescente (dinhero/dinheiro) e também a falta de concordância entre as palavras “coisas” e “besta”(coisas bestas).

No trecho que diz: É nóis so padece, cumpadi.” Nesta última frase acaba reafirmando que ambas são típicas interioranos, é comum as pessoas colocarem as palavras de acordo com a sua fala por isso dissem: cumadi/ comadre/ nóis/nós. Nota-se a oralidade na escrita.

Então através do texto II pode-se notar as diferenças entre a população rural e a urbana são notárias. A urbana, devido ser privilegiada na situação econômica e cultural, utilizam a linguagem padrão enquanto que na área rural, devido ter uma situação econômica pior e um grau de escolaridade baixo ou nenhum, se distância da linguagem padrão e utiliza uma língua coloquial, do cotidiano , sem muita preocupação com as normas. Porém , segundo a sociolinguística não há fala melhor ou pior desde que haja um processo de comunicação entre os interlocutores de um discurso.

 

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