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Vanguardas europeias e ruptura com a tradição

Por:   •  6/1/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  436 Palavras (2 Páginas)  •  395 Visualizações

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Nome: Luís Guilherme Leite Fernandes

Turma: ELT2B

CEFET-MG

Vanguardas europeias e ruptura com a tradição

As vanguardas europeias foram movimentos populares artístico-liberais, que tiveram início nas primeiras décadas do século XX. Essas manifestações tinham por objetivo questionar o que é arte, quebrando todos os paradigmas e padrões existentes na arte até então.

Na literatura, toda escola literária subsequente tende a opor-se ideologicamente à sua predecessora, e desse caso temos vários exemplos, como

 Romantismo-Naturalismo/Realismo, Parnasianismo-Simbolismo, e muitos outros. Mas talvez a maior quebra existente na história artística recente foi a vivida durante a transição para o Modernismo. O Modernismo veio para questionar tudo que até então era chamado de arte, acabando com a formalidade e perfeição buscada por artistas de todo o Ocidente.

As vanguardas europeias foram os principais movimentos contra a tradição artística, e o movimento foi tão radical e visava mudanças tão profundas que abalou a arte em nível mundial.

No Brasil aconteceu a mesma coisa, ainda mais porque as manifestações artísticas nacionais começavam a proliferar-se nessa época, e a inspiração nas vanguardas europeias foi grande: tanto para imitá-las, quanto para contestá-las. O rompimento com a antiga estética ocorreu com a ajuda da Semana de Arte Moderna e do movimento modernista no Brasil.

 As correntes vanguardistas que mais influenciaram a literatura nacional foram: Expressionismo, Cubismo, Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo. 

Cubismo: Tinha como objetivo fragmentar e decompor as formas geométricas. Era uma corrente que investia na subjetividade, defendendo que um objeto pode ser visto de vários ângulos. Na literatura, representava uma realidade fragmentada, por meio de palavras dispostas simultaneamente. Alguns artistas conhecidos: Pablo Picasso, Georges Braque e Fernand Léger na pintura, e Apollinaire e Cendras na literatura.

Dadaísmo: É um reflexo das impressões causadas pela guerra, já que surgiu em 1916, em plena 1ª Guerra Mundial. Foi criada a partir do encontro de artistas refugiados, que buscavam produzir obras que chocassem a burguesia. É característica do dadaísmo a agressividade verbal, desordem nas palavras, a incoerência e a quebra da racionalidade. Abandona formas clássicas de fazer poesia, como a rima, métrica, etc.

Expressionismo: Expressava o anseio de quebrar os padrões artísticos, em 1912. Não teve seus ideais bem definidos, mas tentava expor a situação do homem, com seus vícios e horrores.

Surrealismo: Trouxe para a arte concepções da psicanálise, esta concebida por Freud, em 1924. Segundo essa corrente, a arte deve surgir do subconsciente, sem que haja qualquer interferência da razão. Trabalha com elementos fantasiosos, devaneios e loucura.

Futurismo: Surgiu pelo Manifesto Futurista, obra do italiano Tommaso Matinetti em 1909. Defendia o abandono do passado, focando pesquisas, ideologias, experimentações, técnica e tecnologia para a arte. Pregava também a quebra com o tradicional, e o desapego à sintaxe linguística.

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