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A Análise da Sociedade na Década de 1950 e a Influência

Por:   •  20/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  588 Palavras (3 Páginas)  •  100 Visualizações

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Atividade 1: Análise da sociedade na década de 1950 e a influência para a vida da mulher na vida escolar

Introdução

De acordo com a proposta apresentada, é preciso ter um olhar especifico para os alunos da Educação de Jovens e Adultos, é importante refletir sobre os motivos que os levaram a evasão escolar, entender o momento histórico dessas pessoas, principalmente quando nos referimos as mulheres nesta modalidade de ensino.

Neste sentido, faz-se necessário fugir do senso comum, que entende o EJA como “a busca pelo diploma”, e entendendo esses fatores, o professor será capaz de organizar seu planejamento de maneira que seja atrativo para esse adulto, considerando suas experiências, e os auxiliando no processo educativo, assim como, incentiva a permanência e a conclusão dessa etapa, e considerar e incentivar o ingresso no sistema de ensino.

Desenvolvimento

Para entender o perfil do público da Educação de Jovens e Adultos, principalmente do público feminino de meia idade, devemos voltar a década na qual essas pessoas estavam em idade escolar da educação básica, ou seja, quando estas pessoas eram crianças e adolescentes, partindo de dois conceitos: o conceito da família desse individuo em relação a necessidade da educação formal; e as políticas do Estado desde período, aqui considerando os anos de 1950.

Considerando os conceitos de âmbito familiar, muitas adolescentes foram privadas do acesso à educação formal, devido a um entendimento tosco sobre a leitura e a escrita. O senso comum e o conformismo sobre as condições sociais as famílias e o tipo de trabalho no qual entendiam estar “destinados” as famílias pobres. Neste sentido, mulheres negras e pobres foram as que mais foram privadas do acesso a escola.

Neste sentido, em sus estudos da Pedagogia Histórico Critica, Demerval Saviani (2008), diz que a escola sempre esteve a serviço da burguesia, e que a escola secundária pública era moldada aos interesses das elites dirigentes do país, com difíceis exames de seleção, com poucas políticas educacionais. Reforçando a ideia de que a educação formal não era para todos, principalmente para os mais pobres.

Considerações Finais

As políticas educacionais evoluíram ao longo dos anos e o entendimento sobre a necessidade da educação formal, e sobre o direto a essa educação evoluiu. Porém foi somente em 1988 com a Constituição Federal que a educação escolar passou a ser obrigatória. Considerando que a educação ainda serve aos interesses da elite, segundo Saviani, a ampliação da escolarização visa atender aos interesses burgueses, no caso de qualificação de mão de obra.

A busca da pela educação formal, principalmente por mulheres, tem como uma das explicações a necessidade da inserção no mercado de trabalhos. Muitas dessas mulheres de meia idade migraram da zona rural para a zona urbana e vender a sua mão de obra, faz-se necessário para a manutenção da família, e o EJA é uma oportunidade da escolarização formal e da qualificação.

Referências

CHARON, J. Desigualdade na sociedade. In: CHARON, J.; VIGILANT, L. Sociologia. 2ª ed. São Paulo: Saraiva,

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