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A Disortográfica

Por:   •  7/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.890 Palavras (12 Páginas)  •  238 Visualizações

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Projeto de Intervenção

Disortografia

São Paulo,15 de Maio de 2017

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Bruna dos Reis-15253457

Bruna Stefani-15061744

Daiane Marques – 15190293

Geovana Souza – 15235947

Larissa Alves Bastos-15158250

Luana Teles- 15553639

Monica Hadg-15061752

Natalia Cardoso - 15236404

Natalia Ferreira-15209580

Projeto de Intervenção apresentado para a avaliação da disciplina de Educação inclusiva, sob a orientação do Prof. Dr. Gabriel Aguilar.

São Paulo,15 de Maio de 2017

INTRODUÇÃO

O presente trabalho aborda algumas questões da Disortografia, que se trata um transtorno de aprendizagem específico, na perspectiva de Döhla e Heim (2015). Caracteriza-se, conforme autores citados, por dificuldades acentuadas na aquisição das competências de escrita e por um desempenho abaixo do padrão esperado para a idade e escolaridade do educando.

 De acordo com os primeiros estudos relacionados à temática, que expõe as dificuldades de aprendizagem (especificas), no ano de 1800 surgiram os primeiros registros de dificuldades de aprendizagem, porém, só em 1962 pesquisadores centravam seus estudos nos processos de linguagem, descrevendo-a como uma disfunção cerebral, alteração emocional ou comportamental.

A Disortografia, dessa forma, pode ser considerada como a escrita incorreta, em que erros e substituições de grafemas são características do disortográfico, alteração dada às dificuldades no mecanismo de conversão letra-som que interferem nas funções auditivas superiores e nas habilidades linguístico-perceptivas (CERVÉRA-MÉRIDA JF, YGUAL-FERNÁNDEZ AA. 2006)

As crianças que apresentam dislexia do desenvolvimento possuem o sistema fonológico deficiente, ocasionando alterações na conversão letra-som. Assim, a correspondência letra-som não consegue ser armazenada provocando leitura e escrita lenta, confusão entre palavras similares tanto na leitura como na escrita e alteração na compreensão da leitura e escrita ineficiente.

O diagnóstico de disortografia de tipo desenvolvimental se faz por critérios de exclusão. Na verdade, a criança com Disortografia não tem deficiência intelectual e, sim, apresenta uma capacidade intelectual dentro de valores médios. De acordo com Selins (2007, apud CASAL, 2013).

A escola inclusiva, voltada para todos os alunos independentemente das suas características, tem encontrado dificuldades à sua plena concretização. Uma dessas dificuldades prende-se na perspectiva de Santos (2000), com a própria cultura assistencialista de educação especial que ainda predomina em contexto escolar. Acresce a esta dificuldade uma segunda barreira: o fato de as instituições estarem engessadas apenas para receber o aluno idealizado. Consequentemente observam-se quadros de exclusão que tem injustamente prejudicado a trajetória educacional de muitos alunos (Silva, 2000).

Neste trabalho iremos apresentar, também, dois projetos de intervenção, em que utilizaremos caixas de fósforos com figuras ilustrativas, palitos e pregadores de roupas com as palavras para os educandos que possuem dificuldade na linguagem escrita.

REFERENCIAL TEÓRICO

A denominação dificuldades de aprendizagem, engloba basicamente todos os transtornos de aprendizagem (TA) intrínsecos, ou externos ao indivíduo, e também diz a respeito à forma como o indivíduo assimila e acomoda as situações que são expostas pelo ambiente em que está inserido.

O Transtorno Específico da Escrita (Disortografia) é uma alteração na planificação da linguagem escrita, como redação, ortografia e gramática, porém essa alteração não interfere no aspecto cognitivo do educando, segundo Fernandez et al, (2010). Para Quirós e Schrager (apud STELLING, 1994), os problemas relacionados à Disortografia estão plenamente associados à falha do sistema perceptuais do indivíduo como audição e visão.

Nesse sentido, consideramos este conceito como uma patogenia que afeta o intelectual, registrada no transtorno da leitura/ escrita e fonema das palavras, sendo um desvio ou dificuldade na escrita, que de acordo com alguns estudiosos também está associado á falha dos sistemas perceptivos como; audição e visão do indivíduo, fazendo incapaz de formar conjuntos ortográficos e sintaxe, conforme Casal (2011, p. 41).

Classifica-se com erros contínuos nas palavras que iniciam ou têm em sua composição as letras (b, e p,/ v, e f,) ou com sons similares como (p e b), que se caracteriza por bilabiais, que é a junção dos lábios para pronunciar tais palavras, apresenta também como característica a não fixação das regras ortográficas, apresentando omissão, inversão, ou alteração no segmento linguístico, erro de pontuação acentuação e regras básicas. Entre as características mais comuns da Disortografia, segundo Serra (2008, p.28), são:

  • As frases se encontram mal estruturadas, inacabadas,
  • Apresentam falta de elementos, repetição de palavras, um vocabulário muito
  • Pobre, erros de pontuação e de concordância, expressão de ideias muito sucinta “estilo telégrafo”, articulação incorreta de tempos verbais na frase.

É explicado por CASAL (apud Haberland, 2013, p. 44) que as letras espelham que possuem o mesmo radical no caso [b] ao invés de [p], [m] e [n], [t] e [f], o erro acontece para os disortográficos de forma inconsciente, conforme [...] Torres e Fernandez (2001), Selikowitz (2010, pp.91-95)

classifica os erros dados pelas crianças e jovens com Disortografia erros do tipo fonético,  muitas vezes ligados a um sistema fonológico deficitário; os erros visuais, sugerindo um déficit na memória visual; erros de substituição de letras, subjacentes aos anteriores tipos de erros, mas associados a problemas na discriminação auditiva; erros de audição ou omissão,  devendo-se estes problemas na organização sequencial .

Diferente de Torres e Fernandéz (2001), outra definição seria a de Selikowitz (2010) que  encontrou ainda um outro tipo de erro, e a denominou de erros irracionais, que não se agrupam em nenhum dos padrões acima descritos, mas que também ocorrem com alguma frequência (CASAL, 2013, p 44).

As dificuldades estão relacionadas a três grandes fatos a codificação, que é a forma como o indivíduo assimila os códigos de escrita, a produção de textos, e a produção de palavras, e estão ligadas ao emocional ou a fenômenos orgânicos, as pessoas disortográficas não assimilam o som a escrita (apud. Casal, 2011). Para resolver ou ajudar na evolução das pessoas disortográficas podem ser usadas algumas técnicas, vimos então alguns jogos que tragam ao disortográfico a noção de formar as palavras, os jogos espelho são os mais usados aqueles que a palavra aparece em duas formas a correta e a incorreta para o jogador indicar onde está a palavra correta.

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