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A EDUCAÇÃO E SUAS MULTIPLAS DIMENSÕES

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Por:   •  23/8/2013  •  Seminário  •  1.371 Palavras (6 Páginas)  •  324 Visualizações

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A EDUCAÇÃO E SUAS MULTIPLAS DIMENSÕES

“Gosto de ser gente, porque, comotal, percebo afinal, que a construçãode minha presença no mundo,não se faz pelo isolamento, isenta da influencia das forças sociais,que não se compreende fora da tensão entre o que herdo geneticamente e o que herdo social, cultural e historicamente,tem muito a ver comigo mesmo.”(FREIRE, Paulo,1997.p,60)

Opta-se por iniciar nossa reflexão com as palavras do incomparavél mestre Paulo Freire, que como professor soube marcar sua presença no mundo com tamanha “bonitesa” que é impossivel não cita-lo, e ao mesmo tempo lamentar sua ausência. Mas como nosso objetivo com este trabalho é responder algumas questões referentes ás mudanças que vem ocorrendo no magistério ao longo dos tempos,

Tendo como base uma charge que traz no seu conteúdo uma situação vivenciada no final da década de sessenta e outra nos anos de dois mil e nove. Buscaremos analisar os acontecimentos históricos que contribuiram para tantas mudanças, claro que isso dentro da nossa visão ainda fragmentada e desprovida de um conhecimento maior, tendo em vista nossa primeira incusão neste tema.

É nosso objetivo aina, compreender as mudanças a luz dos acontcimentos que deram origem aos mesmos, dessa forma, buscaremos fazer uma breve incursão na história do magistério no Brasil, pra identificar os elementos culturais e/ou sociais que se deram lá no Brasil Colônia. Nossos estudos nos levam a chegada da Família Real Portuguesa para o Brasil. Em 1824, Dom Pedro I procurou ampliar o numero de escolas em todas as cidades e vilarejos, uma verdadeira insanidade real, visto que não havia professores para isso. Ao final do império, o Brasil continuava com um sistema educacional precário e um corpo docente leigo e despreparado. Mas, segundo nossas descobertas,lá por meados do secúlo XIX algumas medidas foram tomadas para a formação de docentes, e eis que são criadas as primeiras escolas normais para professores no Brasil. Tais instituições foram abertas para ambos os sexos embora a regulamentação não permitisse que moças e rapazes estudassem na mesma classe. Outro dado interessante diz respeito ao fato de que a atividade docente no Brasil foi iniciada por homens, mais específicamente os Jesuítas, isso no período de 1549 e 1759. Posteriormente foram homens que se ocuparam do magistério com mais frequência. Ao serem criadas as escolas normais a intenção era formar professores e professoras que pudessem atender a um esperado aumento na demanda escolar, porém tal objetivo não foi alcançado, pelo menos não como se imaginara inicialmente, pois as escolas estavam recebendo e formando mais mulheres do que homens. Não era um fato isolado, ao critério, os homens estavam abandonando as salas de aula, dando início ao que os historiadores chamaram de” feminização do magistério” fato eese ligado a urbanização e a industrialização que ampliava as oportuniudades para os homens. Mas esse processo não foi tão trânquilo quanto se pensa, houve muita resistência e duras críticas. Várias vozes se levantaram, teve até platéia contra e a favor. Os argumentos a favor diziam que as mulheres tinham “por natureza” um inclinação para o trato com as crianças, que eram elas as primeiras e “naturais educadoras”. Bastaria pensar que o magistério representava de certa forma “ a extensão da maternidade’.

Quem não se lembra de ter ouvido que a professora é uma segunda mãe? É como se pode ver, tudo tem uma razão e um por quê. Mas voltemos aos que se manifestaram contra, os orgumentos também eram fortes. Para alguns era uma completa incensate entregar ás mulheres portadoras de cérebro “pouco desenvolvidos pelo seu desuso” a educação das crianças. O que se percebe é que esse discurso tinha um objetivo, que além de justificar a saída dos homens das salas de aula, buscava a partir de então, atribuir ao magistério características tidas como”tipicamente femininas “: Paciência, minuciosidade, afetividade, doação...e isso tudo foi muito útil para que se construísse a imagemdas professoras como trabalhadoras dóceis, dedicadas e pouco reividicadoras, reforsando ainda a idéia de que a docência dve ser percebida mais como um “sacerdócio” do que uma profissão, fatos este que serviria futuramente para lhes dificultar as discussões de questões ligadas a sálario, carreira e condições de trabalho.

E direto do túnel do tempo chegamos a dois mil e doze, nossa quanta coisa hein? Mas é impossível qualquer análise sem levar em consideração a própria história do magistério no Brasil. E se hoje o professor (a) perdeu e/ou esta perdendo o respeito da famíla e da sociedade faz- se necessário evitar toda e qualquer interpretação de casualidade direta e única que leve a pensar as mudanças descontextualizadas, ignorando a multiplicidade de fatores que contribuem dioturnamente para a atual conjuntura em que se encontra o magistério. Não podemos ignorar que a escola como conhecemos hoje, tem uma caminhada que precisa ser levada em consideração. E importante lembrar que as instituições permanecem, mas se modificam continuamente. As pessoas mudam, modificando também os modos de vicer e o próprio comportamento. Cada época representa uma síntese da maneira como o mundo foi constituído pelas práticas

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