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A ESTRUTURA NARRATIVA

Por:   •  19/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  947 Palavras (4 Páginas)  •  347 Visualizações

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ATIVIDADE 2

1. ESTRUTURA NARRATIVA:

Em uma estrutura narrativa, observamos uma transformação, isto é, uma passagem de um estado inicial para um estado final. Há uma progressão de fatos, o que caracteriza bem a narratividade (conta-se uma história). O texto narra um acontecimento, uma história de uma menina que se sente atraída pelo “silêncio” (talvez indiferença) e “insegurança” do professor. Isso fica um pouco diluído para vocês, pois leram apenas um pequeno fragmento do conto que é bem maior que o trecho proposto para análise.

Podemos observar que há uma progressão dos fatos:

Situação inicial: Um novo professor, que mudara de profissão, desperta na aluna Sofia uma atração (“aparente aversão”) pelo seu silêncio e atitude temerosa com que encara o ensinar, levando-a a se comportar mal.

Complicação: Sofia fica atraída pelo prazer de espicaçá-lo e sempre faz o que acha ruim para ele, fazendo com que ele ameace expulsá-la da sala.

Clímax: Passa a ser o objeto de ódio do professor que de, certa forma, amava como uma criança que tenta “desastradamente proteger um adulto, com a cólera de quem ainda não foi covarde e vê um homem forte de ombros tão curvos “.  A aluna provoca a “fraqueza” do professor.

Desfecho: Toda manhã sente vergonha de seus sentimentos.

Todo texto narrativo possui também um narrador (quem conta os fatos) a partir de um ponto de vista. O narrador pode ser um dos personagens envolvidos nos eventos ou estar fora da história e contá-la como um observador ou como um ser onisciente. A isso chamamos de focalização.

No caso desse conto, quem conta a história é a personagem protagonista (Sofia) que está dentro da história, relatando não só o que aconteceu, mas também o que sentiu.  O uso desse ponto de vista requer que o narrador seja um personagem participante da história. A personagem transmite abertamente para o leitor os seus pensamentos e sentimentos diante dos fatos. A perspectiva dos fatos é interiorizada. Dessa forma, nós leitores, temos acesso direto aos pensamentos e sentimentos da personagem central do conto, como por exemplo: “E eu era atraída por ele, não amor, mas atraída pelo seu silêncio e pela controlada impaciência que ele tinha em nos ensinar e que eu, ofendida, adivinhara”.

2. ESTRUTURA DESCRITIVA:

Embora conte uma história, observamos também que o texto relata ocorrências simultâneas, sem que um enunciado seja anterior ao outro cronologicamente, quando descreve o professor: “O professor era gordo, grande e silencioso, de ombros contraídos. Em vez de nó na garganta, tinha ombros contraídos. Usava paletó curto demais, óculos sem aro, um fio de ouro encimando o nariz grosso e romano”. Nesse momento não há nenhuma transformação de estado, apenas a constatação da aparência do professor.

Podemos dizer que descrição é o tipo de texto em que se relatam as características de uma pessoa, de um objeto ou de uma situação qualquer, inscritos num certo momento estático do tempo, ou seja, o texto descritivo relata as propriedades e aspectos de algum elemento como se estivesse parado no tempo.

3. ESTRUTURA INJUNTIVA:

Há apenas um pequeno fragmento que podemos considerar injuntivo, na medida em que transmite uma ordem: “- Cale-se ou expulso a senhora da sala”. 

Um texto injuntivo enumera procedimentos, os quais podem ser limitados quanto ao tempo, ao espaço, à quantidade, à qualidade e a circunstâncias para a realização de um procedimento, como, por exemplo, em uma receita: "Depois de quente, mexa todos os ingredientes”.

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