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A Educação na Antiguidade Romana: A Humanitas

Por:   •  4/9/2018  •  Seminário  •  1.570 Palavras (7 Páginas)  •  600 Visualizações

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Universidade Federal do Piauí.  Curso de Geografia.

Disciplina: História da Educação   Professor(a): Maria Escolástica

Aluno : Hamilton Sérgio Nogueira Leite

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PLANILHA DE PRODUÇÃO DE FICHAMENTO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Assunto do Fichamento:

A História da Educação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sobre a Obra

 

Nome do Autor

Maria Lúcia

 

Sobrenome do Autor

Aranha

 

Título da Obra

A Educação na Antiguidade Romana: a humanista

 

nº da Edição (apenas numero)

4

 

Cidade

São Paulo

 

Nome da Editora

Editora Moderna

 

Ano (AAAA)

2006

A educação na antiguidade romana: a humanitas

A história dos romanos remonta ao segundo milênio a.C., podendo ser dividida em três períodos:

A realeza: de 753 a 509 a.C. — da fundação da Roma à queda do último rei etrusco. Com o desenvolvimento da cultura de cereais a economia deixou de se basear no pastoreio, e mais tarde o comércio transformou Roma em cidade (urbs). Surgiu a propriedade privada que dividiu em classes a aristocracia de nascimento – os patrícios – e a maioria da população – os plebeus (homens livres, camponeses, artesãos, comerciantes, sem direitos políticos). Entre os plebeus havia os clientes, assim chamados por dependerem de família patrícia que oferecia proteção jurídica em troca de prestação de serviços. Havia poucos escravos, mas esse sistema começava a ser implantado. (P.86).

A república: de 509 a 27 a.C. — Com a queda do último rei etrusco iniciou-se a República, que representava os interesses dos patrícios, únicos a terem acesso a cargos políticos. Com o enriquecimento de algumas camadas da plebe – especialmente das que se dedicavam ao comércio -, intensificaram-se as lutas pelas igualdades de direitos políticos e civis. Surge uma nova aristocracia – não mais determinada pelo nascimento e sim pela riqueza – que aspirava ocupar os altos cargos públicos. Enquanto isso os plebeus continuavam à margem do processo político. A política expansionista começou no século V a.C. e muitas transformações decorreram disso. Nasceram grandes fortunas e ampliou-se a escravidão – que favoreceu a economia da Roma antiga. (P.86).

O império: de 27 a.C. a 426 d.C. – da instauração do Império à sua queda, com a invasão dos bárbaros. As manobras de César em busca do poder absoluto demonstravam a fragilidade da República. No Século do Augusto, houve grande desenvolvimento cultural e urbano. Houve incentivo das artes e escritores como Virgílio, Horácio, Ovídio e Tito Lívio sofreram nítida influência helenística. De uma complicada máquina burocrática, o Império aumentou o contingente de funcionários do governo, sobretudo para arrecadação de impostos nas províncias. Dada a complexidade das questões de justiça, desenvolveu-se a instituição do Direito Romano. O surgimento do cristianismo foi no mesmo período do Império, e durante muito tempo essa doutrina cristã foi considerada subversiva pelos romanos, por não aceitar os deuses pagãos – era uma religião monoteísta - nem render culto ao divino imperador e por ter como adeptos pobres e escravos. A perseguição dos cristãos começou com Nero (ano 64) até que Constantino permitiu a liberdade de culto em 313. No final do século IV o cristianismo se tornou a religião oficial. A partir do século II d.C. teve início a decadência do Império, marcada por lutas pelo poder, cada vez mais personalista, altos impostos, corrupção, esvaziamento dos cofres públicos e dissipação dos costumes. Século II, com o cessar das guerras de expansão e a crise no escravismo, surgiu o sistema de colonato (os agricultores livres ficavam presos à terra que cultivavam, pagando os proprietários com uma parte da produção). O declínio do artesanato e do comércio provocou a ruralização da economia, até que as invasões bárbaras fragmentou o império no início do século V, sendo então dividido entre Ocidental (Roma) e Oriental (Constantinopla). (P.87 e 88).

O que é Humanitas

A cultura universalizada pode ser expressa pela palavra humanitas – no sentido literal de humanidade e, mais propriamente, de educação, cultura do espírito e equivalente à Paidéia grega. Distingue-se desta, no entanto, por se tratar de uma cultura predominantemente humanística e, sobretudo, cosmopolita e universal, buscando aquilo que caracteriza o ser humano, em todos os tempos e lugares. Com o tempo, a Humanitas degenerou, restringindo-se ao estudo de letras e descuidando-se das ciências. Podemos distinguir três fases na educação romana:

• Educação latina original, de natureza patriarcal;

• Influência do helenismo, criticada pelos defensores da tradição;

• Por fim, a fusão entre a cultura romana e a helenística.

Educação heroico-patrícia

Os proprietários rurais e guerreiros recebiam uma educação que visava a perpetuar os valor da nobreza de sangue e cultuar os ancestrais. Até os 7 anos a criança permanecia aos cuidados da mãe ou matrona (mulher respeitável). Depois disso as meninas aprendiam no lar os serviços domésticos, enquanto o pai se encarregava pessoalmente da educação do filho. Por seu uma sociedade agrícola, o menino aprendia a cuidar da terra, atividade que o colocava lado a lado senhor e escravo. Aprendia a ler, escrever, contar bem como o manejo de armas, a natação, luta e equitação. Os exercícios físicos visavam a formação do guerreiro. Aos 15 anos ele acompanhava o pai ao foro (praça central) onde se fazia comércio e eram tratados assuntos públicos e privados. Ali se aprendia o civismo. Caso o pai não pessoalmente essas tarefas – devido às guerras -, um parente próximo ou mesmo um escravo instruído assumia seu lugar. Aos 16 anos o jovem era encaminhado à função militar ou política. A educação era pouco volta da para preparo intelectual e mais para formação moral. (P.89).

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