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ATPS de Didática. Contando os números jogando boliche

Seminário: ATPS de Didática. Contando os números jogando boliche. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/5/2014  •  Seminário  •  1.809 Palavras (8 Páginas)  •  228 Visualizações

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BELO HORIZONTE

2013

NOV/

Plano de Aula

A) Público-alvo:

1º ano Ensino Fundamental I.

B) Perfil da turma para a qual a aula será preparada:

A turma é composta por vinte alunos entre cinco e seis anos, sendo que nove são meninas e onze são meninos, destes dez, um menino com caso de inclusão de aprendizagem, com perda bilateral profunda, de acordo com o laudo fonoaudiólogico. Este aluno é fluente na língua de sinais. Mesmo não falando, faz leitura labial. Ele com os demais se interagem de um modo recíproco. A turma é heterogênea, pois há uns doze alunos, que têm interação fácil das atividades apresentadas, e muito participativas. Os demais precisam de mais explicações, pois se distraem facilmente. Outra característica marcante nesses alunos é que sua participação nas atividades tem um caráter bastante individualista, que os leva a não observar a produção dos colegas; nesse sentido, é fundamental a intervenção do professor, socializando as estratégias pessoais de abordagem de um problema, sejam elas semelhantes ou diferentes, e ensinando a compartilhar conhecimentos.

C) Tempo de duração:

Uma hora e meia.

D) Tema da aula:

Contando os números jogando boliche.

E) Justificativa:

Viver em sociedade significa lidar com regras o tempo todo e na escola não é diferente. Este plano de aula tem a finalidade de proporcionar a aprendizagem de uma forma interessante e criativa para o educando, sendo este um tema de grande relevância para ser trabalhado durante esse período de um dia letivo. Os alunos da nossa classe não compreendem ainda as ordenações dos numerais, trabalhar em grupos, jogos que possuem regras visando um objetivo, que são importantes no 1º ano. Além de mostrar que as restrições podem representar desafios divertidos, eles desenvolvem questões importantes, como a adequação a limites, a cooperação e a competição.

Como a classe só se concentra quando entende a lógica do jogo, o principal do jogo de boliche é que as regras sejam compreendidas e que todos se adaptem a elas no início do jogo. Esperar a vez é uma das determinações mais difíceis de cumprir. Assim, não serão formados grupos grandes. A primeira satisfação da criança é se sentir ativa e participante. Isso determina seu interesse pela atividade. Outro ponto é a importância de respeitar as regras, o que não é difícil: os próprios colegas se encarregam de cobrar o uso delas. Os combinados são aceitos pelo prazer de estar junto com os outros. O que não se submete tem dificuldade de encontrar parceiros. No primeiro ano do Ensino Fundamental I, a garotada está mais voltada para a própria jogada, ainda não antecipa a do colega e nem prevê os próximos passos. À medida que se familiariza com as regras, a criança desenvolve uma visão mais geral e percebe que isso ajuda a dominar os truques e jogar melhor aprendendo de uma forma lúdica e interativa lidar com os números e pessoas.

F) Objetivos da aula a ser planejada:

• Identificar e ordenar números naturais;

• Utilizar o recurso didático do jogo de boliche, pois este leva o aluno a desempenhar um papel mais ativo na construção de seu conhecimento;

• Oportunizar situações de agrupamento e troca através de atividades práticas;

• Desenvolver a criação de estratégias;

• Trabalhar limites para viver em grupo;

• Estimular a cooperação e a competição positiva.

G) Conteúdo Previsto para a aula:

Os jogos esportivos contribuem para o desenvolvimento de aspectos relevantes ao universo de conteúdos com que a criança lida na escola e devem ser encarados como instrumentos pedagógicos capazes de facilitar a aprendizagem. Neste sentido, a prática regular do boliche nas atividades escolares possibilita trabalhar objetivos que visam desenvolver as habilidades necessárias ao processo de construção do conhecimento, sendo: identificar e ordenar números naturais; utilizar os números naturais em situações de contagem em ordenação; estimular a contagem oral e de sinais; obter noções de quantidade; reconhecimento de números no contexto diário; leitura, comparação e ordenação de números familiares ou freqüentes; localização de pessoas ou objetos no espaço, com base em diferentes pontos de referência e algumas indicações de posição.

Atitudinais: O boliche proporciona aperfeiçoamento das partes cognitivas, motriz e emotivas do jogador. Através do trabalho de esquema corporal que visa melhorar as habilidades manuais, trabalhando aspectos como a lateralidade, a prática do boliche desenvolve as estruturas psicomotoras de base, o que traz ganhos, conseqüentemente, para a leitura e escrita. Com o jogo, a criança passa a perceber posições, direções, distâncias, tamanhos, movimentos e formas dos corpos, contribuindo para a estruturação espacial dela. O boliche é um facilitador da aprendizagem na medida em que estimula o desenvolvimento da orientação temporal e da percepção espacial – elementos fundamentais na rotina infantil pela busca da construção de conhecimento. As capacidades trabalhadas pelo esporte auxiliam, por exemplo, no aprendizado de noções matemáticas e na coordenação do equilíbrio. Contando os números jogando boliche, a criança desenvolverá: Desenvolvimento de atitudes favoráveis para a aprendizagem de Matemática; Confiança na própria capacidade para elaborar estratégias pessoais diante de situações-problema; Valorização da troca de experiências com seus pares como forma de Aprendizagem; Curiosidade por questionar, explorar e interpretar os diferentes usos dos números, reconhecendo sua utilidade na vida cotidiana; Interesse e curiosidade por conhecer diferentes estratégias de cálculo.

H) Procedimentos de ensino e método:

Serão cinco grupos formados por quatro crianças, sendo, duas crianças à frente da pista de boliche; uma criança para jogar a bola, e a outra para anotar os números das garrafas derrubadas. E duas no fim da pista de boliche; uma para enfileirar as garrafas em ordem crescente, e a outra para identificar nos dedos o número das garrafas que foram derrubadas para o colega da frente anotar

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