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Analise “Mal-estar de um anjo” de Clarice Lispector

Por:   •  8/3/2016  •  Resenha  •  609 Palavras (3 Páginas)  •  4.465 Visualizações

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Analise “Mal-estar de um anjo” de Clarice Lispector

A crônica Mal-estar de um anjo de Clarice Lispector; partindo da compreensão de que as metáforas criadas na narrativa, na voz do narrador personagem, refletem as relações cognitivistas existentes entre a mente da autora e sua percepção do meio social. Estudar o processo de construção das metáforas, aqui, é ter consciência para além da personagem da narrativa. As crenças, a cultura que está empregada na alma da autora reflete em sua obra. É na percepção, através da leitura da vida de Clarice Lispector e do seu universo textual literário (no caso a crônica), que os sentidos metafóricos foram estabelecidos, captando e identificando o universo da autora. Dessa forma, deve-se pensar em metáforas como figura de pensamento.

A autora é retratada como uma personagem desiludida com a situação em que ela vivia, pois descreve a tempestade como se fosse à realidade do mundo por meio de suas fantasias. A personagem descreve o Rio de Janeiro como uma cidade suja, fazendo referência à lama como o pecado de toda humanidade, utilizando o dilúvio como uma forma de purificar o mundo de suas transgressões.

Em meio à chuva, a mulher encontrava-se vagando pelas ruas, perdida e desiludida, pois quanto maior era seu caminhar, mais ela percebia sua maldade, a infelicidade e o egoísmo representado através do homem. Inclusive a infelicidade era bem representada por ela mesma, pelos seus disfarces e medos. Se observarmos a história de vida, encontraremos isso, uma mulher disfarçada que, mostrava um pouco do seu eu interior nos textos. Seus medos e anseios. Por quantas vezes teve medo de gritar a sua vontade, quando ela era casada com um diplomata, teve que acompanhar seu marido para fora do Brasil e se calou por medo, ou por querer continuar vivendo aquele disfarce , mas na verdade não era isso que ela realmente queria, grande era o vazio que trazia consigo, vazio este retratado nas cartas que ela escrevia para família quando estava morando fora do país.

houve dentro dela uma indagação de como parar aquele carro, como iria pedir se toda às vezes ganhava uma não como resposta. A mulher que se disfarçava com seus medos e anseios. Era os pensamentos da autora dentro daquele taxi, a verdadeira arca está dentro de nós. É no nosso intimo que nos escondemos de nós mesmos.

Clarice cita o egoísmo, e a exploração de pessoas que se aproveitam uma das outras.

Por fim ela fala da constante luta, entre ser um anjo e demônio, às vezes agimos com gentileza, visando o bem do próximo, mas quase sempre somos incompreendidos e tratados de maneira pelo qual não somos, sendo que no mundo em que vivemos é difícil encontrar pessoas sinceras e verdadeiras, que mostram realmente o que são todos temos um pouco de anjo e demônio, afinal nossa natureza humana é assim, falha e imperfeita

Por fim ela fala da constante luta, entre ser um anjo e demônio, às vezes agimos com gentileza, visando o bem do próximo, mas quase sempre somos incompreendidos e tratados de maneira pelo qual não somos, sendo que no mundo em que vivemos é difícil encontrar pessoas sinceras e verdadeiras, que mostram realmente o que são todos temos um pouco de anjo e demônio, afinal nossa natureza humana é assim, falha e imperfeita

O ser humano quando nasce não

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