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Anônimos do Racismo

Por:   •  17/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  591 Palavras (3 Páginas)  •  249 Visualizações

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DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA

ANÔNIMOS DO RACISMO

Desde que a escravidão africana foi instituída em solo brasileiro princípios de ordem religiosa vinculou que trabalhos braçais seriam de responsabilidade dos negros, assim sendo o europeu branco e civilizado tinha como papel liderar e dirigir as ações a serem desenvolvidas, em outras palavras o branco mandava e o negro obedecia. A sociedade desde a escravidão evoluiu, os negros conseguiram um lugar na sociedade, lutaram por igualdade e conseguiram leis a última constituição assenta a discriminação racial como um crime inafiançável. No entanto os brasileiros não admitem serem preconceituosos com os negros, inúmeros anônimos sofrem preconceito e racismo diariamente. Ações que são vistas e noticiadas sob o crime de racismo ou preconceito envolve não exclusivamente o negro, mas com o passar das décadas vem abrangendo um amplo número de judeus, índios, nordestinos, árabes, e os pobres e homossexuais.

Os sistemas de cotas criadas para os negros e a criação de um ministério voltado para essa única questão comprovam o tamanho do nosso problema despontam a discriminação que esse grupo sofre constantemente. Infelizmente casos de preconceito e racismo acontecem todos os dias, com pessoas famosas ou anônimas, os famosos tem a mídia a seu favor, e quando são discriminados o fato de serem conhecido repercute ainda mais o ato racista, mas quantos anônimos são discriminados em escolas, lojas, restaurantes, no trabalho, sem que a mídia tenha acesso?  Casos de famosos aparecem na mídia constantemente, como o caso do cantor Thiaguinho que ao ir almoçar em um restaurante de shorts e camiseta calçando um chinelo, foi surpreendido quando o manobrista trouxe seu carro e questionou se o carro era mesmo dele, Taís Araújo e Lázaro Ramos retrataram a dificuldade de ser negro na infância no ambiente escolar, já que a maioria das crianças com quem estudavam eram brancas. Há uns anos atrás a mídia retratou um ato racista de 5 jovens de classe média que num ato de crueldade atearam fogo no índio que estava dormindo em um ponto de ônibus em Brasília e fugiram. A quem deve ser atribuído esse tipo de comportamentos que jovens tiveram ao planejar esse atentado? Eram de classe média, portanto deduzimos que seriam educados, podemos concluir que a miséria de educação que o pais vive é meramente falta de estrutura familiar? “Miséria é miséria em qualquer canto riquezas são diferentes, índio, mulato, preto, branco miséria é miséria em qualquer canto”.

 Um leque de interrogações se abre perante atitudes que vemos ou até sofremos perante uma sociedades que diz respeitar “cores, raças, castas, crenças”. Se não existem raça humana, por que ainda se fala de “raça”? Somos um povo miscigenado, um povo mesclado por muitas etnias e relutante quando se fala em igualdade. Enquanto for mais importante a cor da pele, a cor dos olhos, o corpo, o cabelo, a discriminação racial continuará frequente em nosso país. “Filhos, amigos, amantes, parente riquezas são diferentes, ninguém sabe falar esperanto, miséria é miséria em qualquer canto, todos sabem usar os dentes, riquezas são diferentes”. A conscientização de homogeneização se inicia em casa se estende para a escola e termina na sociedade que persiste em lutar contra atitudes de desrespeito, preconceito e racismo contra tantos anônimos que existentes no Brasil.

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