As tecnologias da informação frente a educação escolar

As tecnologias da informação frente a educação escolar

NTRODUÇÃO

Perante a gestão escolar, percebe – se que muitas escolas públicas são precárias no que diz respeito a qualificação, infraestrutura e inovações.

Atribuir o usa das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), contribui para o acesso rápido e atualizado das informações, além de promover uma gestão articulada entre o administrativo, o pedagógico e o informacional da escola.

O termo tecnologia é muito abrangente, são meios, apoios, ferramentas que utilizamos para que nossos alunos aprendam .

Podemos observar em alguns educadores o pânico em desenvolver atividades com o auxilio das tecnologias, visto que o avanço das mesmas na sociedade surte de veloz, enquanto nas instituições de ensino esse avanço ocorre morosamente.

Para que haja a inserção das TIC nas escolas, deve haver o compromentimento e envolvimento do gestor escolar, principalmente no processo de formação continuada para o uso das novas tecnologias e mídias na educação.

Atribuindo as novas tecnologias, além de proporcionar ao aluno um aprendizado que utilize de diversas metodologias, a escola passa a ser um ambiente interessante e prazeroso, preparando de fato o aluno para o futuro.

Para a implementação de tecnologia nas escolas, é necessário que se tenha garantido o acesso das mesmas. Para isso o gestor educacional deve elaborar projetos que demonstrem que há a necessidade da instituição ser informatizada e enviá – los a Secretaria da Educação. Outro quesito importante é a formação continuada para professores e demais membros da comunidade escolar, para que então possam fazer bom uso e aproveitamento desses novos meios informáticos.

Pensar no avanço das tecnologias nas instituições, não quer dizer só implantá – los, mas sim, aprender a fazer o uso correto das mesmas.

DESENVOLVIMENTO

A Gestão Escolar expressa a mudança de paradigmas após os movimentos responsáveis pela abertura política do país na década de 80. Não significa apenas mudanças de terminologia. É caracterizada pela importância da descentralização e participação, consciente e esclarecida, das pessoas nas decisões sobre questões substantivas inerentes ao campo de seu trabalho. Segundo LUCK (1998), a gestão está associada ao fortalecimento da idéia de democratização do processo pedagógico, entendida como participação de todos nas decisões e na sua efetivação. Dentre as diretrizes da LDB n. 9.394/96, que abrem espaço para o fortalecimento de uma gestão escolar democrática, destacam-se:

Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

(...) VIII - Gestão do ensino público na forma da Lei e da legislação dos sistemas ensino; (...)

Art. 12 - Os estabelecimentos de ensino respeitadas as normas comuns e as de seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; (...)

Art. 14 - Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

I - participação dos profissionais na educação na elaboração da proposta político-pedagógica da escola;

II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

Os itens e artigos citados referem-se às competências da comunidade escolar na construção de seu Projeto Político-Pedagógico, definido como recurso de fortalecimento da autonomia da instituição escolar e condição necessária à oferta de uma educação de qualidade. É a escola que está mais próxima da realidade dos alunos, o que permite maior conhecimento das necessidades e especificidades destes educandos, pelos diferentes segmentos que constituem a comunidade escolar. Este processo de decisão coletiva possibilita maior envolvimento dos diferentes atores na definição dos rumos e da realização de seus propósitos educativos, o que assegura mais compromisso de todos.

A forma como as tecnologias vão sendo apresentadas e incorporadas ao nosso cotidiano nos deixa sem muitas opções, sem termos como negá-las.

Essas reflexões quando levadas para o ambiente escolar nos faz observar que em sala de aula não é diferente: quadro-negro, giz, apagador, retroprojetor, máquina de escrever para preparar as provas, estêncil a álcool para impressão, lápis, caderno, livro didático, trabalho de pesquisa manuscrito em folha de papel almaço, são práticas ainda observadas em muitas salas de aula, muito embora já exista a possibilidade de mudanças.

Os recursos digitais vieram para ficar e também para inquietar ou revolucionar a prática pedagógica dos docentes.

No ensino de diversas disciplinas, tais como: geografia, matemática, português, história, quimíca, física, inglês, entre outras, não se pode negar o impacto provocado pela Tecnologia de Informação e Comunicação. É preciso levar o aluno a ficar ciente da aplicabilidade do uso de diversos conteúdo para sua vida atual, como também na preparação para o futuro. Na prática, por mais que os professores se dediquem, a grande maioria dos nossos alunos não conseguem calcular uma simples porcentagem mental ou com calculadora, escrever, criar um texto, relatar fatos, ler e dar opiniões escritas sobre histórias. Portanto, é preciso ensinar utilizando a tecnologia, como a calculadora, computador, TV pendrive, de forma a instigar a pesquisa e fazer demonstrações, tanto utilizando o computador, como na prática, com o uso de cartolinas, materiais recicláveis, pesquisa de campo, etc.

Abaixo mostraremos uma entrevista realizada com a Diretora de uma Instituição da Rede Publica, do Ensino Fundamental, a mesma declara que o