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Condição Pós- Moderna

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Por:   •  22/3/2014  •  1.316 Palavras (6 Páginas)  •  310 Visualizações

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AMBIVALÊNCIA DA MODERNIDADE

Segundo Marshall Berman o critico e poeta francês Baudelaire foi quem mais exaltou a teoria da modernidade em seus trabalhos que a repudiou ele fez mais que qualquer outro no século XIX para tornar os homens e mulheres de seu século consciente de si mesmos como modernos (Berman 1983 : 132).

Para os modernistas o critico e poeta francês Baudelaire era considerado um herói pelas suas criticas a modernidade através de seus trabalhos, ou seja, a teoria da modernidade era repudiada e exaltada por Baudelaire. Baudelaire teve sua importância aumentada na teoria da modernidade por sua ambivalência em relação ao moderno.

Desde o inicio, os processos sociais e econômicos da modernidade sofreram criticas dando origem ao modernismo. Rousseau tido como primeiro pensador à se dar forma a sensibilidade moderna era contrário as tendências racionalizantes da modernidade.O teórico da modernidade capitalista Marx, impressionou-se com a ambigüidade de que tudo parece conter em si o seu oposto o progresso e o empobrecimento; o conhecimento e a ignorância; conquista e escravidão;

Marshall Berman observa sobre esse paradoxo que ser inteiramente moderno e ser antimoderno dos tempos de Marx e Dortorívski aos nossos tem sido impossível compreender e abranger as potencialidades do mundo moderno sem avisão e sem luta contra algumas de suas realidades mais. Segundo Lionel Thiling a mutabilidade e moderno pode dar uma volta completa virando para o oposto em seu significado.

Na primeira metade do século XIX o romantismo não renunciaram a esperança de um mundo moderno ser reajustado com as próprias ferramentas da modernidade a razão e a revolução. Hegel e seus sucessores em sua obras submete o mundo moderno a um exame critico expondo suas fraquezas e descobrindo tendências igualmente modernas que direcionaram a humanidade para um mundo de liberdade e auto- realização.No decorre do século XIX a esperança diminuiu e a critica cultural a modernidade tornou-se mais intensa, evidenciadas nas obras de Kier Kegaard e Nietzsche e também nas obras de Dostorévs Ri. O poeta e critico inglês Matthew Arnold com seu temor da democracia e do domínio da classe média comercial sob cultura da sociedade medos semelhantes manifestados pelo historiador Suíço da cultura Jakob Burckhardt. Forma os franceses que melhor expressaram o novo estado de espírito de pessimismo, cinismo, repulsa e desespero, através das obras de romancistas e poetas como Flaubert, Baudelaire Rimbaud e Verlaine. Junto com seus sucessores, seus equivalentes na pintura, os impressionistas, serem considerados pais do modernismo que se intensificou entre 1890 e 1930.

A obra de Baudelaire “O pintor da vida moderna” e considerada por Jean Baudrillard como “a ponte entre o romantismo e a modernidade contemporânea”. Observa-se um desejo deliberado de escarnecer e ofender todos os ídolos da modernidade. Segundo Baudrillard, Baudelaire cria uma “estética da ruptura” e a busca do novo é responsável pelo fenômeno da avant garde cultural contra a “autoridade e legitimidade dos modelos revelados na moda sexualidade e conduta social”.

Entre 1890 a 1920 surgiram vários artistas com tendências modernistas. Na poesia temos Mallarme Valéry, Ril Ke, Yeats, Eliot, Pound e Stevens, ligados a inovação métricas e estilos e desenvolveram o símbolo e a imagem, expressaram um sentimento de crise. Crise na linguagem eram características também de romancistas modernistas entre eles Proust, Kafka, Musil, Joyce, Woolf, Lawrence e Faulkner

O que era considerado invenção da modernidade como realismo e o naturalismo foram rejeitados e novas técnicas foram criadas como a do “fluxo da consciência”. No teatro técnicas e temas foram contestados por Ibsen, Strindberg, Pirandello e Brecht. Criaram personagens contraditórios de personalidade e estado de espírito rompendo com idéias de personagem como completo e perfeitos.

A fragmentação também foi expressa nas obras de Picasso e Branque, lideres da revolução cubista na pintura. Todas as tendências modernistas não se limitam só nas artes se ampliaram para o pensamento filosófico psicológico social e político. Todas as correntes dominantes do racionalismo positivismo e utilitarismo foram questionados. No campo do comportamento político podemos citar as obras de Pareto, Mosca, Sorel, Le Bom, William James e Wallas. Questionamento mais profundo da razão o dogma centro da modernidade revelando forças do irracional e do inconsciente investigada por Freud e Bergson, foi o ataque mais devastador do modernismo a modernidade.

As forças das da religião da mitologia e de outras formas “pré- modernas” foram relegitimadas e investigadas expressadas nas obras de Frazer, Durkhein e Weber Freud sugeriu que a civilização moderna foi construída a custo do sofrimento psíquico e de debilitamento, Friedrich Nietzsche também expressou a mesma mensagem em sua obra que teve a atenção do publico europeu erudito voltada para o seu trabalho pelo critico dinamarquês George Brandes cujo as características pareciam resumir os temas principais do movimento modernista em filosofia moral e social.

Quando encontramos Nietzsche como profeta do pós-modernismo deveu lembrar-nos que ele é considerado

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