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Historia da Alfabetização

Por:   •  30/9/2015  •  Resenha  •  1.216 Palavras (5 Páginas)  •  369 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

Didática da Alfabetização e do Letramento

Prof° Lenir Resende

Aluna: Monize Vera de Lara  RA:1563264905

Pedagogia 3° Semestre

Taguatinga Sul

2015


História da Alfabetização

A escrita e a alfabetização foram inventadas ao mesmo tempo, mas na antiguidade segundo CAGLIARI, é falsa a idéia de que somente os sacerdotes e os reis teriam o privilégio da leitura e escrita.

Para entendermos, na época dos faraós, eles já se comunicavam através de pinturas, como por exemplo na Mesopotâmia, Hamurabi  publicou em praça as leis para que o povo pudesse entender como funcionava a sociedade. Há histórias fantasiosas da época primitiva, em que assimilem o desenho na caverna com uma escrita e leitura. Mas ao passar o tempo, tiveram que adotar muitos símbolos, pois para cada acontecimento, uma nova gravura. Sendo assim, com a evolução da escrita, adotaram o sistema sons de fala, as sílabas.

As sílabas, começaram de maneira autônoma e que foi desenvolvendo-se em alguns lugares, como por exemplo: Egito, China  e Suméria. Mas para que isso acontecesse, os desenvolvimentos da escrita foram inventados por pessoas que de alguma maneira tiveram  contanto com algum sistema de escrita.

Assim, a alfabetização iniciava-se pela seguinte maneira: quem sabia ler as gravuras, automaticamente saberia escrever,contudo,dando um passo muito importante. Os semíticos criaram um novo sistema de escrita, pois os primeiros sons teriam de ser diferentes dos demais, assim diferenciando-os.

Após essa descoberta, começaram a perceber que o som que pronunciava, era o som que representava a própria letra. E somente com os gregos que  foram criados os conjuntos de consoantes. Pois eles perceberam que ao soletrar as palavras, faltava algo entre elas, podemos entender como principio acrofônico.

Sendo assim, alfa,beta,gama,delta,épsilon etc. se transformaram em a,bê,cê,dê,e (..) Assim, quem sabia ler, ensinava quem não sabia.

Com esse desenvolvimento da leitura e escrita, a alfabetização  passou a se  aperfeiçoar, até que chegando no século XV e XVI, a preocupação foi grande, pois o número de leitores foi aumentando, e para se alfabetizarem, foi criado a famosa Cartilha. Com essa preocupação, Jan Hus, criou o ABC, que cada palavra era iniciada com uma palavra diferente. Mas em 1527 Valentim Ickelsamer, para facilitar a leitura, assimilou as letras com algum desenho referente à um animal. Logo mais tarde, Comênios, fez com  que as lições viessem acompanhadas de gravuras, assim incentivando e facilitando a alfabetização das crianças.

Com tudo isso acontecendo, São João Batista de La Salle, fez um regulamento, separando as crianças por fase: Principiantes, médios e avançados.

A leitura era direcionada para a religiosidade, a escrita para o trabalho na sociedade.

Após a revolução Francesa, surge o ensino mútuo, por José Hamel, os alunos teriam uma aula de 15 minutos em sala coletiva. Com o passar do tempo acabou surgindo a escola para as crianças, como jardins de infância ou a escola maternal, todas criadas por Robert Owen, em 1816 para os filhos dos operários da sua fábrica têxtil, na Escócia. Logo esse método de escola espalhou-se e passaram a cuidar ainda mais da alfabetização das crianças. Friedrick Froebel, funda em 1837 a primeira escola de jardim de infância.

Ainda na Revolução Francesa, devido a varias mudanças, o ensino nas escolas passa a ser adotado, e com uma matéria primordial: A Alfabetização.

Mas ainda o método  era adotado como educação para os filhos da burguesia. Nessa mesma época, as cartilhas sofrem alterações, tinham que acompanhar o calendário escolar, sendo assim, passa a ser mais elaboradas, cada uma trabalhando um fato, e o método bá-bé-bi-bó-bú começa a estar presente nas cartilhas e na alfabetização das crianças.  Esse assunto acaba se espalhando pelo mundo, e várias escolas adotaram essa idéia, mas ainda os filhos dos proletariados não tinham acesso à essa educação de alfabetização, somente os filhos dos burgueses.

No Brasil, nesse mesmo século, a escolarização das pessoas que iam a escola, acabava sendo bem diferente dos outros, pois aqui , a escola publica não passava do segundo ou terceiro ano. As escolas não tinham muitos alunos, e o governo tinha a obrigação de dar vantagens extras para àqueles que trabalhavam com a educação, mas havia muitos que se  queixavam do salário baixo, e muitos dos  professores eram eleitos pela comunidade, e as escolas lutavam para manterem as portas abertas, pois não haviam tantos alunos.

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