JOGOS E RECREAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

JOGOS E RECREAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL DA ESCOLA MUNICIPAL DALVA PEREIRA¹

                                                                                                 Valdivino da Silva Claro 130105209²

Flavio Miranda Marteleto3

                                                             

RESUMO:

 O artigo aborda jogos e recreação no contexto escolar, que tem sido objeto de investigação e de estudos nos últimos anos, como parte integrante na vida das crianças e por se tratar de um importante mundo lúdico que sempre existiu na vida das mesmas, através das brincadeiras. A necessidade que elas têm de se construir seu cotidiano ligado ao brincar. As escolas tem desenvolvido um importante papel na formação da criança inserindo o mundo lúdico para a elaboração da identidade de muitas crianças, e as crianças fazem suas descobertas em cada momento em que elas se propõem a descobrir o gosto e seu entusiasmo por cada brincadeira, tanto no cotidiano ou nos momentos de recreação escolar torna se fundamental a integração do lúdico para o crescimento tanto educacional ou pessoal da criança, isso gera conquista de satisfação de bem estar em todas elas. O educador tem o papel de melhorar o desempenho da criança trazendo para os momentos recreativos os jogos como parte integrante para o desenvolvimento das mesmas.

PALAVRAS-CHAVE: Jogos. Recreação. Lúdico. Brincadeiras.

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 Artigo Científico elaborado a partir do Manual de Artigo Científico da Faculdade Educacional da Lapa – FAEL/ ano 2017, Polo Rolim de Moura. Solicitado no curso de graduação.

2 Graduando em Licenciatura Plena em Pedagogia Cursando o 12º Período matriculado numero (130105209)Faculdade  Educacional da Lapa -FAEL

3 Orientador e Mestre em Educação. Currículo Lattes: http://lattes Flavio Miranda Marteleto. Biólogo, Mestre em Zoologia e Doutor em Ecologia e conservação pela Universidade Federal do Paraná. Professor das disciplinas de fundamentos e Metodologia do ensino de Ciências e Metodologia da Pesquisa Cientifica na Fael.

1. INTRODUÇÃO

O brincar faz parte do mundo da criança, desde seu primeiro contato com a família e começa a sorrir através de uma brincadeira que os pais desenvolvem, e elas já têm uma visão do que traz felicidade, isso leva a compreender que e fácil aquieta uma criança que chora, no entanto a brincadeira proporciona momentos de prazer e alegria para qualquer criança. E de suma importância compreender a construção da criança através da ludicidade, e a importância das brincadeiras e dos jogos com crianças de três aos seis anos de idade. Destaca-se o brincar no desenvolvimento e aprendizagem na educação infantil.

        Segundo Valle (2011, p.31 apud OLIVEIRA, 2007) “A brincadeira desenvolve a motricidade, permite experiências de afeto, além de funcionar como estimulo para a linguagem e outras funções cognitivas”.

        O conceito de “jogos” comumente encontrado no dicionário Michaelis e o que mais se relaciona com as atividades escolares, foco deste livro, é o que indica o jogo como: divertimento ou exercício de crianças, que elas fazem prova da sua habilidade, destreza ou astúcia”. (VALLE 2011, P.34).

         A inserção dos jogos e recreação possibilita o relacionamento com os demais meios, uma formação que visa o desenvolvimento pessoal, individual e coletivo, onde estabelecem momentos prazerosos em contato direto mente e Corpo, interligando os elementos que ajudam no processo da construção da vida. Nesse espaço requer uma abordagem acerca da educação integrando os jogos e brincadeiras, além de oportunizar diversão, esforço e prazer, contendo a liberdade espontânea de conviver e aprender ao mesmo tempo, construindo suas potencialidades. Neste contexto os momentos das brincadeiras tornam se fundamentais para que as crianças reflitam sua capacidade de expressarem e agirem. É preciso estar atento a cada etapa de jogos para que a criança saiba reproduzir vendo em seu educador o que realmente pode ou não pode fazer em uma brincadeira para que ambos possam fazer de um jogo um momento de alegria, distração, diversão e aprendizado. A escola torna a principal responsável para inserir novos modelos de brincar e ensinar construindo um novo caminho de esperança e liberdade a todas as crianças que integra nesse contexto.

         Porém mediador precisa estar atento a esses momentos para que as crianças construam seus conhecimentos, assimilem conteúdos, neste contexto (Valle,2011p. 40) afirma que “brincar, porém, requer uma serie de cuidado para garantir bem-estar e segurança aos pequenos” 

- Como está sendo desenvolvida a criatividade lúdica no processo ensino aprendizagem na Escola

-como o brincar pode contribui para formação educacional e pessoal da criança?
- Quem deve estabelecer os limites entre o brincar e o aprender?

-o ambiente escolar contribui para os momentos recreativos?

         Esta pesquisa bibliográfica terá como objetivo de ensinar e incentivar o aluno ter contato com outras crianças na escola e também refletir sobre as questões fundamentais que envolvem o processo dos jogos recreativos que deverá acompanhar o educando em seus anos escolares e também no convívio com a sociedade no projeto futuro. Compreender as dificuldades que muitos têm no ato dos jogos a partir da compreensão de se relacionar com outros educandos e seus diferentes humor. utilizando as regras estratégias de ensinar para a compreensão do convívio de todos. Com esse propósito, pretende-se cumprir algumas etapas nesta pesquisa, com levantamentos bibliográficos de trabalhos publicados aos diversos aspectos, englobando o tema, para atingir o propósito.

2.0- O brincar no contexto escolar

         O processo de inserir o brincar nos momentos recreativos escolares precisa de elaboração do professor como mediador de elaborar atividades que relacione a educação física, como meio de integrar o relacionamento e a socialização na qual faz parte do cotidiano da criança, neste processo de ensino-aprendizagem utilizado no ambiente escolar, jogos e recreação com crianças de 3 a 6 anos da escola Dalva Pereira é a postura construtivista onde se sustenta como uma de suas características fundamentais, a construção por parte da criança de seu próprio saber. Parte do pressuposto de que a criança sabe e reflete seus conhecimentos, organiza-os, aprofunda-os, enriquece-os e desenvolve-os. Aqui, o professor não é o saber, mas um mediador do saber. “As atividades lúdicas escolhidas pelos professores, além de oportunizarem diversão e aprendizado como própria função pedagógica, devem considerar, também, o relacionamento das pessoas envolvidas.” (VALLE 2011, P.43)