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Memória da educação escolar no Brasil moderno

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Por:   •  17/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.132 Palavras (13 Páginas)  •  545 Visualizações

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Memória da educação escolar no Brasil contemporâneo

História da Educação e da Pedagogia

Em cada tempo/espaço histórico, a educação atendeu a determinados objetivos, que correspondiam a visões de homem e de mundo. Dentre as principais fases da história da educação estão às seguintes:

Educação primitiva: Embora não existam provas, historiadores inferem que a educação entre os grupos primitivos ocorria de forma espontânea, ou seja, as crianças ou jovens aprendiam por imitação, ao observarem os maiores em suas atividades elementares, que eram a pesca, a caça, a agricultura, entre outras.

Educação oriental: Desenvolvida por povos já civilizados, a educação oriental, ao longo do tempo, tornou-se intencional. A escrita sistematizada criada no oriente, associada a organização social que se estabeleceu levou a criação de escolas e mestres em alguns dos países orientais. A educação entre os hebreus, baseada nos livros sagrados (Tora e Talmud) tinha duração de 10 anos (dos 8 aos 18 anos). Entre os hindus, a educação era privilégio das castas superiores, embora não fossem comuns as escolas. Geralmente os pais eram responsáveis pela educação dos filhos, como base nos textos Vedas. Na China, a educação sistematizada só ocorreu a partir do período imperial (V a. C.), e dividia-se em elementar (do povo) e superior (funcionários mandarins).

Educação clássica: Desenvolvida entre os séculos V a. C. e V d. C., diz respeito a educação ocidental, e compreende Roma e Grécia. A educação grega teve quatro períodos: heróica (poemas homéricos); cívica (Atenas e Esparta); clássica/humanista (Sócrates, Platão e Aristóteles) e helenística/enciclopédica (cultura Alexandrina). Cada período tem características próprias.

Educação medieval: Se desenvolve na época em que o cristianismo alcança toda a Europa (V – XV d. C.). O caráter é essencialmente religioso, dogmático, predominando matérias abstratas, literárias, com prejuízo a educação intelectual e científica. É empregado o uso do latim como língua única.

Educação humanista: Após o século XV, período da Renascença, é criada a educação humanista, uma nova versão do conhecimento greco-romano. A disciplina e autoridade até então predominantes deixam espaço ao desenvolvimento do pensamento livre e crítico.

Educação cristã reformada: Resultado da Renascença, no século XVI surge a reforma religiosa, e como resultado, uma educação cristã reformada, tanto católica, como protestante. A educação católica pós renascença, foi marcada por um movimento conhecido por Contrarreforma.

Educação realista: Com base na filosofia e nas ciências de Galileu, Copérnico, Newton e Descartes, as chamadas ciências novas, a educação realista dá início aos métodos da educação moderna.

Educação Naturalista: Com base nas ideias de Jean-Jacques Rousseau, a educação naturalista teve influência decisiva à educação moderna. Para Rousseau, são pressupostos para a educação: a liberdade, a atividade pela experiência, a diferença entre a mente da criança e do adulto (a criança deixou de ser vista como um adulto em miniatura, e passou a ser vista como um ser em desenvolvimento), enfim, uma educação integral, que atenda aos aspectos físicos, intelectuais e morais.

Educação nacional: Ideia originada com a Revolução francesa, no século XVII, a educação nacional pressupôs a responsabilidade do Estado para o estabelecimento da escola primária universal, gratuita e obrigatória, com vistas a formação da consciência patriótica.

Atualmente, fala-se em educação democrática, pois se pressupõe que, na grande maioria dos países ao menos a educação primária já seja universal, gratuita e obrigatória.

A preservação da memória histórica, a reconstituição do passado e o relato dos acontecimentos não são sempre idênticos em todos os tempos e em todos os lugares.

Somos seres históricos e estamos inseridos no tempo, com isso podemos dizer que somos feitos de tempo.

A história é a interpretação da ação do homem no tempo. As ações do homem traz alterações sobre a natureza, modifica também a maneira de pensar, agir e sentir, de modo que nunca permanecemos os mesmos ao fim de uma atividade, qualquer que ela seja. É nesse sentido que dizemos que o homem produz sua própria cultura.

Com isso podemos dizer que estudar história da educação é compreender o presente, e intervir no futuro através do estudo do passado, não cometendo os mesmos erros realizados por nossos antepassados.

A origem da educação escolar no Brasil – a ação dos jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica

A Reforma Protestante foi um movimento religioso de contestação à Igreja Católica, que resultou na fragmentação da unidade cristã e na origem do protestantismo.

Durante o século XVI, no processo de difusão da Reforma Protestante, houve uma grande diversidade entre os movimentos religiosos reformadores. Ao mesmo tempo em que compartilhavam pontos em comum como a crítica e ruptura com a Igreja Católica, os grupos protestantes se diversificaram, espalhando-se por diferentes regiões da Europa e defendendo doutrinas distintas.

No início do século XVI, na Alemanha, Martin Lutero (1483-1546), então padre da Igreja de Wittenberg, acreditava na importância da tradução da Bíblia como forma de difundir a palavra de Deus. Com isso, Lutero desqualificava a Igreja como instituição que poderia explicar e esclarecer a bíblia. Esta ideia abriu as portas para que Lutero passasse a refletir sobre os demais comportamentos da Igreja Católica formulando críticas que questionavam a compra do perdão pelas indulgências, a hierarquia eclesiástica e falta de estudo da maioria dos clérigos.

Em resposta à Reforma Protestante, a Igreja Católica teve que passar por reformas para não perder ainda mais fiéis. O movimento da Contrarreforma foi à resposta da Igreja ao aparecimento de novas religiões.

A História da educação escolar no Brasil através de seus principais estabelecimentos

CRONOLOGIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

PERÍODO INFORMAÇÕES

COLÔNIA - O período da permanência dos jesuítas no Brasil, que vai de 1549 a 1749, foi o de implementação dos estudos e a fundação dos primeiros colégios. 1541 Fundação do primeiro colégio da Companhia de Jesus, em Coimbra, pelo Rei D. João, de Portugal.

1542 Colégio e universidade de Pádua.

1544 Colégio fundado por S. Francisco de Borja, Duque de Gandia.

1545 D. João estuda a fundação de um colégio na Alemanha.

1546 Santo Inácio decide fundar colégios nas principais cidades italianas

O bispo Charmont cogita na fundação de dois colégios na França.

1547 Abertura do colégio de Messina.

1548 Colégio de Parma

1549 Pensa-se em abrir um colégio em Ingolstadt.

1550 Colégios na Índia

Fundação do Colégio dos Meninos de Jesus, na Bahia.

1551 Início do Colégio Romano Abertura da escola do colégio de Ferrara, de Bolônia e de Veneza.

1552 Primórdios do Colégio Germânico Abertura dos colégios dos meninos órfãos no Brasil.

1553 Início da escola de Córdoba Solicitação de colégios na Espanha Abertura de escolas em Lisboa Abertura de escolas no Congo Inauguração do Colégio dos Meninos de Jesus de São Vicente.

1554 Florescimento do Colégio Romano Dificuldades para a criação do colégio de Híspala. Criação do terceiro Colégio dos Meninos de Jesus, em São Paulo de Piratininga.

1555 Fundação das escolas jesuíticas de São Paulo de Piratininga e a da Bahia.

1556 Fundação do colégio jesuíta de Todos os Santos

Aceitação do terceiro colégio de Ingolstadt, na Baviera.

Aceito o colégio de Villaume Charmont, na França.

1557 Fundação do colégio jesuíta do Rio de Janeiro

1568 Fundação do colégio jesuíta de Olinda.

1623 Fundação do colégio jesuíta do Maranhão.

1646 Fundação do colégio jesuíta de Santo Inácio, em São Paulo.

1654 Criação do colégio jesuíta de São Tiago, no Espírito Santo. Fundação do colégio jesuíta de São Miguel, em Santos; o de Santo Alexandre, no Pará, e o de Nossa Senhora da Luz do Maranhão.

1683 Fundação do colégio jesuíta de Nossa Senhora do Ó, em Recife.

IMPÉRIO - Período da história brasileira entre 7 de setembro de 1822 (Independência do Brasil) e 15 de novembro de 1889 (Proclamação da República). Neste período, o Brasil foi governado por dois monarcas: D. Pedro I e D. Pedro II. 1823 Institui-se o Método Lancaster, ou do “ensino mútua.

1824 Lançada a primeira Constituição brasileira: trazia também medidas referentes à educação.

1826 Decreto institui quatro graus de instrução: Pedagogias (escolas primárias), Liceus, Ginásios e Academias.

1827 Fundadas a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, e a Faculdade de Direito de Olinda (Pernambuco).

1834 O Ato Adicional à Constituição dispõe que as províncias passariam a ser responsáveis pela administração do ensino primário e secundário.

1835 Surge a primeira Escola Normal do país, em Niterói.

1837 É criado o Colégio Pedro II, com o objetivo de se tornar um modelo pedagógico para o curso secundário.

1ª REPÚBLICA - Também conhecida como República Velha, constitui a primeira fase da organização republicana nacional e vai desde a Proclamação da República em 1889 até a chamada Revolução de 1930. 1889 Proclamação da Primeira República Na organização escolar percebe-se influência da filosofia.

1890 Reforma de Benjamin Constant: princípios de liberdade, laicidade do ensino (leigo) e gratuidade da escola primária.

1901 O Código Epitácio Pessoa, inclui a Lógica entre as matérias e retira a Biologia, a Sociologia e a Moral, acentuando, assim, a parte literária em detrimento da científica.

1906 Criada a Liga Internacional para a Instrução Racional da Infância, que defende o estabelecimento da "Escola Moderna" para a educação infantil, sobre princípios laicos (não religiosos), racionais e científicos.

1909 Primeira escola moderna fundada no Brasil, a Escola Nova, em São Paulo. Até 1919, serão fundadas outras 18 escolas do tipo, em Porto Alegre, Rio de Janeiro, Niterói, Belém do Pará e Fortaleza, entre outras cidades.

1912 Foi criada a primeira universidade brasileira: Universidade Federal do Paraná.

1915 Fundada a Universidade Popular de Cultura Racionalista e Científica, por Florentino de Carvalho em São Paulo, dentro do movimento da Escola Moderna.

1920 A educação elitista entra em crise: instala-se na organização escolar da Primeira República, uma dualidade, que é fruto da descentralização pela Constituição de 1891.

2ª REPÚBLICA - A Revolução de 1930 elevou Getúlio Vargas ao poder, permanecendo como presidente até 1945. Durante seu Governo Provisório (1930-1934), o novo presidente conseguiu contornar os conflitos entre as elites nacionais, principalmente com a vitória sobre a oligarquia e burguesia industrial paulista durante a Revolução Constitucionalista de 1932. 1930 Criação do Ministério da Educação e das Secretarias de Educação dos Estados.

1931 Anísio Teixeira retorna ao Brasil e assume a diretoria de educação pública do Rio de Janeiro, integrando a rede municipal de ensino.

1934 Por iniciativa do governador Armando Salles Oliveira, foi criada a Universidade de São Paulo.

1935 O Secretário de Educação do Distrito Federal, Anísio Teixeira, cria a Universidade do Distrito Federal, no atual município do Rio de Janeiro, com uma Faculdade de Educação na qual se situava o Instituto de Educação. Dura apenas até 1939, mas será o embrião da futura UEG (Universidade Estadual da Guanabara), atual UERJ.

1937 É criada a Universidade do Brasil (UFRJ), agrupando 15 instituições públicas de ensino superior que já existiam na capital federal.

ETAPA 4: Memória da educação escolar no Brasil contemporâneo.

A escola: E E Governador Miguel Arraes.

A Escola Estadual Governador Miguel Arraes foi criada pelo Decreto nº 51.647, de 13 de março de 2007 51.985/07. Originalmente denominada Vila Andrade, através do Decreto nº 51.924, de 22 de junho de 2007, seu nome passou a ser República da Colômbia e, finalmente, por meio do decreto nº 51.985, de 17 de julho de 2007, recebeu o nome que tem hoje.

Localizada na Comunidade de Paraisópolis, bairro dormitório, que abriga aproximadamente cem mil (100.000) moradores, a escola atende às crianças moradoras do próprio bairro e de seu entorno e conta com 14 salas de aula.

São alunos que pertencem a famílias de baixo poder aquisitivo, tendo, em sua grande maioria, unicamente a mãe como arrimo, e que, por trabalharem fora, são obrigadas a deixar os filhos em casa sob os cuidados dos irmãos mais velhos ou mesmo sozinhos. Os recursos materiais são escassos e as moradias, de tamanhos diminutos, situam-se em vielas e em locais muitas vezes acidentados. A comunidade também se caracteriza pela grande carência - material e afetiva.

A escola promove a integração com a família, estimulando o comparecimento dos pais às reuniões, e às ações comunitárias que são realizadas de modo a incentivar a participação dos pais, conscientizando-os sobre a importância de sua participação no acompanhamento do desempenho de seus filhos no cotidiano.

Os alunos que compõe a clientela de nossa escola refletem de modo heterogêneo as características do meio de onde são provenientes.

As professoras que se encarregam dos anos iniciais procuram respeitar a individualidade dos alunos, levando em conta suas diferenças e peculiaridades. Em todos os anos do ciclo procura-se diagnosticar as dificuldades das crianças de modo a elaborar um plano de trabalho mais eficiente que, transformados em ações, buscam suprir as eventuais falhas no aprendizado. Como resultado, observamos alunos mais participantes, criativos, críticos e mais conscientes da realidade que os cerca e de sua capacidade de mudá-la para melhor.

A Proposta Pedagógica da Unidade Escolar é elaborada de acordo com as a orientações e a fundamentação teórica da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

A escola conta com materiais pedagógicos dos mais diversos, voltados para atender a sua clientela do Ensino fundamental do Ciclo I, tais como: sólidos geométricos, ábacos, discos de frações, mosaico geométrico, material dourado, alfabeto silábico, letras divertidas, mapas atualizados, globos terrestres, quebra-cabeça de mapas, cartazes dos sistemas do corpo humano, bambolês, cordas, colchonetes para ginástica e bolas para prática de diversas modalidades esportivas.

Quanto aos equipamentos audiovisuais, a escola possui televisores, DVD player, rádios AM/FM, CD player e mp3 player), DVDs didáticos e de filmes, Datashow, notebook e tela, além de sala de informática com 12 computadores conectados à Internet.

O acervo da biblioteca é composto por uma quantidade razoável de livros, com obras de literatura infantil e juvenil, além de revistas e gibis. Organizamos também as “bibliotecas de classe” em cantinhos pedagógicos, mais adequados às classes do 1° ao 4° anos.

O prédio, uma construção de três andares, comporta no térreo uma sala de aula, as salas do administrativo, banheiros, salas dos professores, refeitório, cozinha e pátio; no primeiro andar cinco salas de aula, uma pequena biblioteca e a quadra poliesportiva; no segundo andar mais cinco salas de aula e no terceiro andar, além de mais quatro salas de aula, abriga também a sala de informática.

Como recursos físicos, a escola, que se encontra em bom estado de conservação, tem as seguintes dependências: Sala da direção, vice direção, coordenação e dos professores,

Secretaria, catorze salas de aulas, cozinha, depósito para merenda, depósito para materiais, pátio coberto, banheiro feminino e masculino para os alunos, banheiro feminino e masculino para os funcionários e quadra coberta com banheiros exclusivos.

A escola mantém parceria com a Associação Crescer Sempre, cuja mantenedora é a Seguradora Porto Seguro, empresa que em 1991 iniciou na Escola Estadual Professora Etelvina de Góes Marcucci o “Programa Educação em Parceria”, que mais tarde, serviu como inspiração para o “Programa Empresa Educadora da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo” estimulando assim, um grupo de empresários que acabou por fundar a “Associação Parceiros da Educação”.

Em 1997 estendeu-se o programa para a Escola Estadual Professor Homero dos Santos Fortes, em 2003 passou a atender a Escola Estadual Maria Zilda Gamba Natel e, finalmente, em 2009, iniciou-se a parceria com a Escola Estadual Governador Miguel Arraes.

Além da parceria citada, a unidade escolar busca constantemente o apoio de outras entidades que possam vir a se engajar e complementar ainda mais o potencial de aprendizagem dos nossos alunos, seja no aperfeiçoamento do corpo docente, seja no envolvimento eficaz da comunidade em geral.

Biblioteca: Jardim

Refeitório: Alunos uniformizados:

Noticias jornalísticas sobre a escola;

Conversa com o Gestor — Associação Crescer Sempre / E.E. Governador Miguel Arraes: escolarização que funciona

janeiro 13, 2014 admin Conversa com o Gestor, Matérias Sem comentários

Criada em 1998 pela empresa Porto Seguro, a Associação Crescer Sempre desenvolve um trabalho de apoio educacional relevante na comunidade carente de Paraisópolis, através de escolas próprias e de parcerias com unidades da rede estadual, entre outros projetos. Uma delas é a E.E. Governador Miguel Arraes, foco desta reportagem. Veja como funciona seu modelo de parceria, que tem inspirado outras experiências Brasil afora.

Em seu primeiro ano de atividade, em 2007, a Escola Estadual Governador Miguel Arraes, voltada aos anos iniciais do Ensino Fundamental, fez “história” na cidade de São Paulo: registrou o mais baixo desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado (Idesp) entre todas as unidades da rede, com nota média de apenas 1,47. Era um péssimo começo para uma instituição que deveria desafogar a demanda sobre a E.E. Homero dos Santos Fortes, sua vizinha de muro, ambas localizadas no miolo da comunidade carente de Paraisópolis, no Morumbi, na zona Sul de São Paulo.

Mas o índice combinava bem com o cenário em que foi “entregue” a Miguel Arraes: sem telefone nem internet, somente com uma diretora designada, sem funcionários para acompanhar a entrada e saída das crianças, e com “sérios problemas de infraestrutura”, incluindo a lama que invadiu suas instalações como reflexo da primeira chuva forte de verão. “Havia ainda uma clientela muito desassistida, crianças que não tinham sequer passado pela pré-escola.

A parceria com a Associação avançou e se desdobrou em programas de formação e capacitação dos professores nas áreas de Matemática e Língua Portuguesa, além do apoio psicopedagógico aos alunos e atividades de contação de histórias, incluídas na matriz curricular.

Diferente das capacitações oferecidas pelo Estado, “100% teóricas e macro”, conforme define Elisabeth, a metodologia desenvolvida pela parceria foca o cumprimento diário do programa e a necessidade de planejamento das aulas. Além disso, acrescenta a diretora, ao trazer um consultor externo, facilita a interlocução do gestor com o professor. “O professor se sente mais seguro”, mesmo porque, o convívio entre todos – educadores, pais e alunos – se torna bem mais pacífico, diz. Em dezembro de 2012, quando completou quatro anos de direção na Miguel Arraes, a diretora Maria Elisabeth teve muito que comemorar, não apenas pela evolução registrada junto ao Idesp (Veja o quadro abaixo), mas também porque diminuíram significativamente as brigas entre os estudantes.

A ESCOLA:

Uma das parceiras da Associação Crescer Sempre

Localização: Rua Herbert Spencer, s/n – Paraisópolis (região do Morumbi, zona Sul de São Paulo)

Por Rosali Figueiredo

Fotos: Fábio Nunes e Rosali Figueiredo

Bibliografia:

FIGUEIREDO, Rosali. Conversa com o Gestor — Associação Crescer Sempre / E.E. Governador Miguel Arraes: escolarização que funciona. Em (http://direcionalescolas.com.br/2014/01/13/perfil-da-escola-associacao-crescer-sempre-e-e-governador-miguel-arraes-escolarizacao-que-funciona/). Acessado em 08/04/2014 às 14h00min horas.

PACIEVITCH Thais. A história da educação. Em (http://www.infoescola.com/pedagogia/historia-da-educacao/). Acessado em 06/04/2014 às 17h00min horas.

INFORMAÇÕES REFERENTES A HISTORIA DA ESCOLA E FOTOS CEDIDAS DIRETAMENTE PELA DIRETORA DA ESCOLA.

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