“Os professores e a educação inclusiva: identificação dos fatores necessários à sua implementação”:

“Os professores e a educação inclusiva: identificação dos fatores necessários à sua implementação”:

-Apresentar o propósito da pesquisa e a fundamentação teórica da pesquisa.

As autoras do artigo (Dias; Rosa; Andrade,2015), tem como objetivo identificar os fatores que são considerados necessários para a efetivação de uma educação inclusiva que está ligada aos professores e a sua maneira de desempenhar o seu papel.

As autoras tem como fundamentação teórica, baseado em muitos autores importantes que estão citados em seu artigo. Por exemplo (Jannuzzi, 2004; Mendes, 2006), eles referem-se sobre os objetivos da educação em uma sociedade focado para uma luta, no qual se oprime a continuidade de um aluno diferente.

Seguindo também como base no autores (Crinscow,Porter & Wang,1997; Booth & Crinscow, 2002; Mittler; 2003; Pacheco et al., 2007); eles dão ênfase de que um aluno com diagnostico inserido em uma sala de aula, acaba tendo insucesso em questão da aprendizagem de todos.

Adiante temos a visão de (Sekkel.2003; Sekkel,2005; Dal-Forno & Oliveira, 2005), eles abrangem um novo contexto abordando relatos e importantes concepções de professores a respeito da educação inclusiva, para que de fato tenha sucesso a sua implementação, pois nesse enquadramento refere-se à crianças pobres, negras, indígenas, imigrantes e em conflito com as leis etc.

Esses estudos feitos por eles, identificou-se que em relatos e experiência de vida de alguns professores obtinham sucesso em relação à educação inclusiva, obtendo atitudes positivas e apoio em suas práticas do dia-a-dia em salas de aula.

Seguindo que o professor não é apenas um transmissor de conhecimento, mas da forma como o transmite e como é sua relação com o saber. O professor deve estar apto a mudanças inesperadas e ter estratégias para com seus alunos, independente de quem e o que tem, lembrando da ética e dos princípios políticos, de acordo com (Crochik et al. 2009).

Booth e Crinscow (2002), descrevem três grandes grupos de fatores: I- fatores individuais; II- fatores intraescolares e III- fatores sociais, que são para analisar o grau da inclusão de uma determinada escola, verificando desde os mais individuais até os mais grupais.

-Identificar e apresentar as 3 categorias e/ou grupo de fatores necessários para a implementação da educação inclusiva organizados pelas autoras.

Existem 3 categorias que as autoras se baseiam nos autores Booth e Crinscow (2002), apresenta em seu artigo são: I- Fatores individuais; II- fatores intraescolares e III- fatores sociais.

Apresentam da seguinte forma.

I- Fatores individuais:

1- Formação e educação continuada; 2- Atitudes favorável; 3- utilizar; 4 – reflexão sobre a prática; 5 – reconhecer em si as emoções que a diferença significativa provoca.

No grupo de fatores I, são relacionados mais especificamente aos professores.

Que seria a questão da formação dos professores.

1- Tem como base Almeida (2004); Carvalho (2005); Dal-Forno e Oliveira (2005); Duek e Oliveira (2005); Leite e Aranha (2005); Pagotti e Teixeira (2005); Ramos (2005); e Sekkel (2003), esse fator remete de como as professoras podem ser analisadas.

Primeiro aquelas que não tiveram uma boa formação é uma questão de que a educação inclusiva é uma novidade dentro dos cursos de formação.

E outra análise é um “apelo” de que elas precisariam de uma certa ajuda para suprir o medo de lidar com alunos diferentes do modelo que para elas é ideal.

2- Esse fator comentado pelos autores, Casco (2007), Crochík et al. (2009), Dal-Forno e Oliveira (2005) e por Sekkel (2003), da ênfase de que as três professoras entrevistadas acabam concordando que certos alunos com dificuldades acentuadas, devem ter atendimento individualizado ou especializado.

3- Esse fator descrito por Ainscow et al. (1997), Pacheco et al. (2007) e Ramos (2005) é um referencial teórico voltado para os alunos de inclusão.

Observamos que uma das entrevistadas tem dificuldades em trabalhar com crianças de inclusão por falta de materiais e pelo o motivo de não tem uma certa especialização na área; já a outra entrevistada tem facilidade por ser uma escola que já trabalha o próprio aprendizado através de experiencias e interações, onde se está inserido.

Mas observa-se o comodismo das três entrevistadas

4- Reflexão sobre a prática, citado por Ainscow et al. (1997), Dal-Forno e Oliveira (2005), Leite e Aranha (2005) e Sekkel (2003), refere-se que duas professoras entrevistada tem formação continuada, mas ainda sim precisa de aprimoramento para lidar com crianças inclusivas.

Deve haver um esforço para correr atrás de melhorias na sua pratica com aquele aluno inclusivo, não tem como visão a responsabilidade apenas da instituição.

5- Conhecer as emoções que a diferença significativa provoca, citado em Carvalho (2006), Crochík et al. (2006), Gomes e Barbosa (2006) e Sekkel (2003, 2005), as três entrevistadas dizem aceitar com tranquilidade a inclusão. Uma delas fala tem dificuldade, a outra acha incomodo coisas que vê na inclusão e a terceira professora tem grande vínculo afetivo com essas crianças.

Elas ressaltam bem o valor da afetividade para com essas crianças, para que de fato ocorra a inclusão.

II- Fatores intraescolares:

6- gestão democráticaca; 7 – comunicação e espaços de discussão e reflexão; 8 – ambiente com possibilidade de considerar a afetividade e partilhar experiências; 9 – construção de um ambiente que proporcione a educação inclusiva e participação de todos; 10 – concepções favoráveis da comunidade escolar sobre a educação inclusiva; 11 – modo como a educação inclusiva foi implementada na escola e sensibilização da comunidade- de escolar para a educação inclusiva; 12 – apoio à educação inclusiva; 13 – equipe gestora favorável à educação inclusiva; 14 – ênfase na aprendizagem e no ensino cooperativos; 15 – qualidade das relações no ambiente escolar, criação e valorização da socialização; 16 – valorização do educador

Esse grupo de fatores são voltados a relação dos professores com a escola, e o papel que exercem perante a implementação da educação inclusiva.

Nos fatores 6, 7, 8 e 14, de acordo com Ainscow et al., 1997; Carvalho, 2005; Dal-Forno & Oliveira, 2005; Duek & Oliveira, 2005; Mantoan, 2001; Mittler,

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