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Pedagogia experimental

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Por:   •  5/11/2013  •  Seminário  •  1.216 Palavras (5 Páginas)  •  1.166 Visualizações

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Inicia-se o estudo cientifico da criança, o psicologo francês Alfred Binet defendeu em 1898 a ideia de “Pedagogia Experimental”. Médicos e sanitaristas orientavam o atendimento das crianças fora da família. Pós 1º guerra mundial, por exemplo com o aumento de órfãos e a deterioração ambiental, programas para diminuir a mortalidade infantil se juntaram aos programas de estimulação precoce nos lares e em creches sempre orientados por especialistas da saúde.

Decroly 1871-1932- Trabalha com crianças excepcionais, elaborou uma metodologia de ensino baseada no interesse da criança. Era contrário do sensualistas que trabalhavam a importância das sensações, defendia um ensino voltado ao intelecto, a criança em contato com o concreto sendo capaz de analisar

Maria Montessori 1879-1952- Era encarregada da seção de deficientes mentais produziu uma metodologia de base no ensino proposto o uso de materiais apropriados como recursos educacionais.

Em 1907 organizou uma sala para educação de crianças não deficientes, destinadas a famílias dos setores populares.”Casa das Crianças”. Montessori via uma educação que se preocupava-se com o desenvolvimento da espiritualidade,não aceitava a natureza como ambiente apropriado para o desenvolvimento infantil, era a favor da criação de um contexto onde fossem adequados a sensibilidade de cada criança e estimulasse o desenvolvimento em particular nos “momentos sensíveis”. Ao educador cabe preparar o ambiente e observar as iniciativas infantis. Montessori teve como marca distintiva a elaboração de materiais adequados a exploração sensorial pelas crianças e especificas ao alcance de cada objetivo educacional destinados a desenvolver passo a passo as diferentes funções psicológicas.

A pedagogia e psicologia vêem com as ideias de respeito infância que impulsionam ao movimento das ESCOLAS NOVAS que era a ideia que a escola deveria preparar para a vida com uma visão centrada no adulto, desconhecendo características do pensamento infantil e os interesses e necessidades da infância. A aprendizagem pela atividade da criança em experimentar, pensar e julgar.

Autores que se destacaram no campo da psicologia oferecendo novas formas de compreender e promover o desenvolvimento da criança pequena: Vygotsky na década de 20 e 30, a criança aprende sendo introduzida na cultura. Wallon destaca o valor da afetividade na diferenciação que cada criança aprende a fazer entre si mesma e os outros. Piaget e colaboradores fizeram estudos gradativos apropriadas pelas teorias pedagógicas.

Celestin Freinet 1896-1966 a educação que a escola dava deveria extrapolar os limites da sala de aula e integrar-se as experiências por elas vividas em seu meio social. Favorecer a autoexpressão e participação em atividades cooperativas nas manuais e intelectuais permitindo a formação pessoal e em jogo trabalho atividade e prazer eixo central de uma escola popular.

Freinet usa técnicas ou atividades passeios, desenho ao ar livre, o livro da vida. Contribuiu nas praticas didáticas em creches e pré-escolas de vários países.

Na década de 50 pós 2º guerra mundial, surge nova preocupação com a situação social da infância e a ideia da criança como portadora de direitos – aparece na declaração universal dos direitos da criança promulgada pela ONU em 1959 em decorrência da declaração universal dos direitos humanos apresentada em 1948.

O serviço de educação infantil na Europa e nos EUA foi sendo influenciada pelas teorias que apontavam o valor da estimulação precoce no desenvolvimento da criança já a partir do nascimento, a brincadeira como recurso para desenvolvimento infantil levou pais a buscar “play groups” que eram vistos como pesquisadores que detectavam precocemente problemas de saúde físico ou mental.

Maria Montessori passa a ser criticada por certos grupos por enfatizar atividades individuais sem se preocupar com formação social, o método de Froebel, foi apontado por ter um método de alfabetização ultrapassado sendo comparado com o método global e de Decroly.

Em 1960 intensificam-se a preocupação com as crianças extratos populares, houve um renascimento das escolas Montessorianas nos Estados Unidos. Em defesa das crianças das camadas socialmente desfavorecidas, abriu caminho para a elaboração do conceito de “privação cultural” e para a proposição de “educação compensatória” sendo o mais famoso deles o “Projeto Head Start”.

O que se refere à educação de bebês fora da família John Bowlby, fala da “privação materna” a ruptura de laços afetivos entre a mãe e a criança, prejudicaria o desenvolvimento sadio do indivíduo.

Os movimentos feministas do século XX, passaram a reivindicar creches para possibilitar igualdade de oportunidade de trabalho e se posicionavam contra Bowlby que era contra a separação precoce entre mãe e criança.

O construtivista Kami, Emilia Ferreiro, Trevarthen e Bruner, viriam em defesa de uma criança ativa que deve ser preparado para o ensino fundamental sendo a creche substituta da família que fortalecem relações interpessoais, da individualidade, do equilíbrio emocional, do aprendera

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