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Pesquisa básica X pesquisa aplicada

Pesquisas Acadêmicas: Pesquisa básica X pesquisa aplicada. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  31/10/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.200 Palavras (5 Páginas)  •  820 Visualizações

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PESQUISA BÁSICA X PESQUISA APLICADA

PESQUISA BÁSICA

1. Objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista.

1. Envolve verdades e interesses universais.

1. É feita para aumentar o conhecimento sobre algum assunto, sem que se tenha na pesquisa uma aplicação imediata.

1. Aplica o conhecimento pelo conhecimento

1. Busca o conhecimento para a difusão deste na comunidade

PESQUISA APLICADA

1. Objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigida à solução de problemas / objetivos específicos.

1. É realizada com objetivo de obter conhecimento que será usado a curto ou médio prazo.

1. É uma investigação original concebida pelo interesse em adquirir novos conhecimentos.

1. É realizada ou para determinar os possíveis usos para as descobertas da pesquisa básica ou para definir novos métodos ou maneiras de alcançar um certo objetivo específico e pré-determinado.

1. Envolve conhecimento disponível e sua ampliação

1. Aplica o conhecimento visando utilidade econômica e social

1. Busca o conhecimento pela apropriação do "know how" e/ou patentes

Exemplo de Pesquisa Básica:

FLEMING, O ACASO E A OBSERVAÇÃO

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Nota de Direito Autoral: O texto deste artigo foi publicado em 2009 no livro "À sombra do plátano" pela Editora UNIFESP. A reprodução do mesmo por meio impresso ou eletrônico requer autorização prévia da Editora [http://www.fapunifesp.edu.br fone: (11) 3369-4000]

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Tem-se dito que muitas descobertas científicas são feitas ao acaso. O acaso, já dizia Pasteur, só favorece aos espíritos preparados e não prescinde da observação. A descoberta da penicilina constitui um exemplo típico.

Alexander Fleming, bacteriologista do St. Mary's Hospital, de Londres, vinha já há algum tempo pesquisando substâncias capazes de matar ou impedir o crescimento de bactérias nas feridas infectadas. Essa preocupação se justificava pela experiência adquirida na Primeira Grande Guerra (1914-1918), na qual muitos combatentes morreram em conseqüência da infecção em ferimentos profundos.

Em 1922 Fleming descobrira uma substância antibacteriana na lágrima e na saliva, a qual dera o nome de lisozima.

Em 1928 Fleming desenvolvia pesquisas sobre estafilococos, quando descobriu a penicilina. A descoberta da penicilina deu-se em condições peculiaríssimas, graças a uma seqüência de acontecimentos imprevistos e surpreendentes.

No mês de agosto daquele ano Fleming tirou férias e, por esquecimento, deixou algumas placas com culturas de estafilococos sobre a mesa, em lugar de guardá-las na geladeira ou inutilizá-las, como seria natural.

Quando retornou ao trabalho, em setembro, observou que algumas das placas estavam contaminadas com mofo, fato que é relativamente freqüente. Colocou-as então, em uma bandeja para limpeza e esterilização com lisol. Neste exato momento entrou no laboratório um seu colega, Dr. Pryce, e lhe perguntou como iam suas pesquisas. Fleming apanhou novamente as placas para explicar alguns detalhes ao seu colega sobre as culturas de estafilococos que estava realizando, quando notou que havia, em uma das placas, um halo transparente em torno do mofo contaminante, o que parecia indicar que aquele fungo produzia uma substância bactericida. O assunto foi discutido entre ambos e Fleming decidiu fazer algumas culturas do fungo para estudo posterior.

O fungo foi identificado como pertencente ao gênero Penicilium, donde deriva o nome de penicilina dado à substância por ele produzida. Fleming passou a empregá-la em seu laboratório para selecionar determinadas bactérias, eliminando das culturas as espécies sensíveis à sua ação.

A descoberta de Fleming não despertou inicialmente maior interesse e não houve a preocupação em utilizá-la para fins terapêuticos em casos de infecção humana até a eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1939.

Em 1940, Sir Howard Florey e Ernst Chain, de Oxford, retomaram as pesquisas de Fleming e conseguiram produzir penicilina com fins terapêuticos em escala industrial, inaugurando uma nova era para a medicina - a era dos antibióticos.

Alguns anos mais tarde, Ronald Hare, colega de trabalho de Fleming, tentou, sem êxito, "redescobrir" a penicilina em condições semelhantes às que envolveram a descoberta de Fleming. Após um grande número de experiências verificou que a descoberta da penicilina só se tornou possível graças a uma série inacreditável de coincidências, quais sejam:

- O fungo que contaminou a placa, como se demonstrou posteriormente, é um dos três melhores produtores de penicilina dentre

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