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Preconceito Linguístico o Que é, Como se Faz

Por:   •  25/9/2019  •  Seminário  •  824 Palavras (4 Páginas)  •  231 Visualizações

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Faculdade Alfredo Nasser Curso de Direito Português

Resumo do texto: Preconceito Linguístico o que é, como se faz.

Capítulo: A desconstrução do preconceito linguístico

Professor: Kesley Mariano

Discente: Luan Cavalcante Lucas Rodrigues de Farias Matheus Silva Michelle Nana Ferreira Barbosa Antônio Thiago Bernado da Silva Wellington Vieira Rosa de Souza Júnior

2019

Atualmente é possível observar uma crise na língua portuguesa por diversas

razões, sendo o acesso ao aprendizado reservado a poucas pessoas no Brasil. Pode-se

identificar 3 problemas a esse respeito. Primeiramente, há uma grande quantidade de

analfabetos no país assim como um alto nível de analfabetos funcionais, pessoas que

frequentaram a escola, porém não desenvolveram plenamente as habilidades de leitura e

redação. Segundo por razões históricas e culturais, pois a maioria das pessoas alfabetizadas

não cultivaram suas habilidades linguística no nível da norma culta. Ler e escrever não

fazem parte da cultura das classes sociais alfabetizadas. Por fim, a norma culta se prende

ao fato de ser usada pela tradição gramatical conservadora para designar uma

modalidade de língua. No entanto, não é utilizada efetivamente pelas pessoas cultas, mas

sim a um ideal linguístico inspirado no português de Portugal, nas opções estilísticas dos

grandes escritores do passado, nas regras sintáticas que mais se aproximem dos

modelos da gramática latina ou simplesmente no gosto pessoal do gramático.

O livro mostra que ninguém detecta o erro denunciado no livro de Martins e que

são poucas as pessoas que conseguem perceber esse erro. Martins fala sobre os erros

nas construções gramaticais mesmo havendo uma estranheza. A forma de separar o ideal

do real é a descrição da verdadeira língua falada e escrita pelas classes cultas do Brasil.

Como havia muito preconceito o escritor resolveu começar uma campanha para

que os leitores parassem de achar a própria língua difícil e começassem a valorizá-la.

A maneira de ver e executar o trabalho de ensino da língua portuguesa, segundo o

texto, deve ser renovada, pois é utilizada para formar  ́ ́professores de português ́ ́ visto a

exigência no ensino de gramática normativa estrita, o apego as nomenclaturas e a

paranoia classificatória. Nada disso garante uma formação de um bom usuário da língua

em sua modalidade culta. Sírio Possenti, defende a teoria de que a gramática não deve

ser ensinada na escola, já que saber a língua é bem diferente de saber analisá-la.

Há ainda a objeção quando se trata de processos avaliativos como concursos e

vestibulares que cobram dos alunos conteúdos mais complexos e de fato, cabe aos

profissionais da área, os sindicatos e afins lutarem para que o modelo de avaliação seja

redefinido, tornando-se mais eficiente e justo.

Toda pessoa nativa de uma língua é um falante plenamente competente da

mesma, assim, não existe a possibilidade de cometer erros ao falar a sua própria língua

materna, ou seja, só se erra naquilo que é aprendido.

Assim que nascemos já somos submetidos à linguagem, com o passar do tempo e

com experiências no dia a dia vamos moldando essa linguagem. O mesmo autor continua

afirmando, que todos os falantes da língua portuguesa possuem um grande conhecimento

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