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Seminário= Helena Antipoff

Por:   •  19/3/2016  •  Seminário  •  604 Palavras (3 Páginas)  •  236 Visualizações

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Biografia:

Nasceu em 1892 na Rússia, na cidade de São Petersburgo, e faleceu em 1974, aos 82 anos, em Minas Gerais. Filha mais velha de um oficial do exército czarista. Recebeu educação de elite e, aos 15 anos, foi levada pela mãe para continuar seus estudos em Paris. Transferiu-se para o Instituto Jean Jacques Rousseau, em Genebra, onde estudou ao lado de Edouard Claparède, mestre de Piaget. Em 1916 voltou para a Rússia, pois seu pai havia se ferido na revolução. Ainda lá, participou ativamente de um trabalho de reeducação de crianças abandonadas pelos pais devido a guerra e ao movimento revolucionário. Essas crianças eram recolhidas, e educadas em abrigos.

O contexto social de sua vida foi significativo à sua prática pedagógica. Durante a Revolução Russa, os ideais de Igualdade e Fraternidade influenciaram suas pesquisas e trabalhos. Após observar que o erro estava nos testes de QI e não nas crianças, resolveu resgatar toda sua experiência, baseando-se nos ideais da Escola Ativa de Rosseau, com método de educação democrático. Interagiu em duas vertentes ideológicas de sua época, a vertente científica, fundamentada também nos ideais da Escola Ativa de Pestalozzi, que cria que o ser humano seria o guia do próprio processo educativo, e a Catolicista, que visava formar cidadãos cientes e comprometidos com a ética da não violência. Seu sonho era “formar toda e qualquer pessoa de maneira natural. Desalienar e educar para transformar o que a sociedade via como algo ruim em potenciais e habilidades fundamentais para a população de menores abandonados se tornar crítica e autônoma, e a educação se tornar democrática.”

Crianças Excepcionais:

Trabalhando com crianças abandonadas em São Petersburgo, na Rússia, Antipoff iniciou pesquisas, continuadas mais tarde em Belo Horizonte, onde observou que os testes de inteligência não eram os ideais, uma vez que estes mediam a inteligência genética. Uma criança que apresentasse baixo desempenho nestes testes ainda podia demonstrar muita inteligência ao resolver problemas práticos de sua vida. Com as crianças do Brasil, ela constatou que o atraso intelectual e escolar estava diretamente relacionado aos problemas sócio-econômicos da criança e de sua família. A partir desses resultados, ela passou a lutar para que essas crianças tivessem direito à uma educação adequada.

Para Antipoff, crianças excepcionais eram tanto aquelas que possuíam alguma deficiência física ou mental, como aquelas que mostravam atrasos devido às condições em que eram criadas.

Sociedade Pestalozzi e Fazenda do Rosário:

Em 1932, Juntamente com um grupo de intelectuais e filantropos, e professoras formadas na Escola de Aperfeiçoamento, Antipoff fundou a Sociedade Pestalozzi de Belo Horizonte, destinada a educação de crianças “excepcionais”. Excepcionais eram todas as crianças que tinham dificuldades na escola, tanto por problemas orgânicos, quanto por problemas sociais, econômicos ou familiares. Os primeiros estudantes recrutados eram crianças abandonadas que vivam no Abrigo de Menores de Belo Horizonte, assim como crianças que não conseguiam acompanhar o ensino nas escolas públicas. Essa representou a primeira tentativa de Antipoff em reproduzir sua experiência anterior, com menores abandonados

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