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UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE COXIM - MS

Por:   •  13/10/2020  •  Resenha  •  5.359 Palavras (22 Páginas)  •  101 Visualizações

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[pic 1]UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL

   UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE COXIM - MS

ALINE LIMA

LAYLA FONTÃO DE LIMA

LETÍCIA TRILIKOVSKI

TALITA LEMOS FERREIRA

DESIGUALDADE: SÓCIO-RACIAL

Coxim

Setembro de 2016

ALINE LIMA

LAYLA FONTÃO DE LIMA

LETÍCIA TRILIKOVSKI

TALITA LEMOS FERREIRA

DESIGUALDADE: SÓCIO-RACIAL

Trabalho solicitado pela professora Marcia Cristina Paganini Piva, como critério de avaliação na disciplina de Educação e Diversidade Étnico racial, do 1º Ano do Curso de Ciências Biológicas.

Coxim

Setembro de 2016

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................04

2. DESIGUALDADE RACIAL...................................................................................................05

3. DISCRIMINAÇÃO INDIGENAS...........................................................................................07

4. DISCRIMINAÇÃO DE DEFICIENTES FÍSICOS...............................................................11

5. DISCRIMINAÇÃO LGBTS....................................................................................................13

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................16

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................17

1. INTRODUÇÃO

Discriminar significa fazer distinção Existem vários tipos de discriminação, o mais comum, relaciona-se com a discriminação sociológica: a discriminação social, racial, religiosa, sexual, por idade ou nacionalidade, orientação sexual, condição social, religião, deficiência que podem levar à exclusão social. Preconceito é um pré-conceito, uma opinião que se emite antecipadamente, sem conter com informação suficiente para poder emitir um verdadeiro julgamento, fundamentado e raciocinado. São opiniões individuais. Em geral, nascem da repetição irrefletida de pré-julgamentos que já ouvimos antes mais de uma vez e que nos faz criar um estereótipo. Existem muitos tipos de discriminação que podem atingir os sentimentos de muitos os desmoralizando e que podem até levar à morte, em que as pessoas não aceitam os outros só porque não são iguais a eles mesmos, e muitas vezes numa região ou num país há uma discriminação generalizada do que é diferente, deixando de parte os outros. Como não têm ajudas acabam por viver em condições péssimas de vida humana, e acabam por viver na pobreza. Iremos falar sobre a discriminação com :  Negros, indígenas, Deficientes e LGBTS.

2. DESIGUALDADE RACIAL

No Brasil temos enfrentado uma grande desigualdade racial, pois daqueles que ganham menos de um salário mínimo, 63% são negros e 34% são brancos. Entre os mais ricos, 11% são negros e 85% são brancos. O salário de um homem branco no Brasil é 46% superior ao do negro. De acordo com pesquisa realizada em 2008, apenas 8% dos 513 deputados são negros.

Estamos presenciando no Brasil um verdadeiro extermínio da população negra, que continua sendo as maiores vítimas da violência. Não somente a violência física, mas também a violência moral, de negação de seus direitos. Com relação à taxa de homicídio, em 2011, a cada 3 jovens mortos 2 são negros, além disso, o assassinato de jovens brancos diminuiu em 23, 3%, enquanto dos jovens negros aumentou em 13,2%.

O risco de um jovem negro de 12 a 29 anos ser assassinado no Brasil é 2,5 vezes maior do que para um jovem branco, de acordo com os números do relatório do Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade Racial 2014. O estado da Paraíba, onde o risco relativo é 13 vezes maior, é o primeiro na lista do estudo elaborado em parceria pela Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Ministério da Justiça e Unesco.

De acordo com Brasil (2005) em seu estudo intitulado educação antirracista verificou-se que diversos professores não compreendem em quais momentos ocorrem atitudes e práticas discriminatórias e preconceituosas que impedem a realização de uma educação anti-discriminatória. No entanto, um olhar um pouco mais crítico e preocupado com as relações estabelecidas na escola flagra situações que constatam a existência de um tratamento diferenciado que hierarquiza o pertencimento racial entre os alunos. Essa diferenciação de tratamento, uma atitude ante educativa, concorre para a disseminação, a reprodução e a permanência do racismo nas escolas e na sociedade. As práticas de racismo na população continuam crescendo, sendo que um dos motivos que poderiam ser apontados é o legado histórico da discriminação sobre os negros, provindos de relações escravistas que ocorreram no passado e ainda é visto na atualidade como um estigma que recai sobre eles. O racismo, por vezes, impossibilita ou dificulta a entrada de vários indivíduos na escola, além

do que, diversos que sofrem de preconceitos ou descriminação racial acabam não tendo uma educação de qualidade, pois ainda existem escolas em que é visto diferenciação dos alunos negros por parte de educadores e até dos próprios estudantes (OLIVEIRA, 2007).

O Cadastro Nacional de Adoção possui atualmente 30 mil pretendentes que podem optar pela cor da pele do jovem e da criança a ser adotada. O impacto do racismo na adoção é uma questão desafiadora e controversa, como comprova a análise dos dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Acolhidos (CNCA), administrados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Um levantamento mostra que o número de pais indiferentes à cor da criança a ser adotada cresceu no país, de 31%, em 2011, para 42%, em 2014. Hoje já correspondem à 45,83% (cerca de 15 mil pessoas), segundo pesquisa divulgada em março.

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