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A Antroplologia Bíblica (Doutrina Do Homem)

Por:   •  9/4/2023  •  Dissertação  •  37.208 Palavras (149 Páginas)  •  62 Visualizações

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ANTROPLOLOGIA BÍBLICA

(DOUTRINA DO HOMEM)

INTRODUÇÃO

A introdução, em qualquer trabalho literário, seja este uma enciclopédia, um livro comum ou uma simples apostila, constitui a porta de entrada, que dá acesso ao seu conteúdo. Através dela, o leitor espera obter, ainda que de maneira resumida, o mínimo da orientação de que precisa para compreender os motivos que levaram o autor a abordar o assunto que lhe serviu de tema, qual a importância deste assunto, e em que ele poderá atender aos interesses do leitor. Estamos dizendo que, é por meio da introdução que se estabelece o contato inicial entre o leitor e o autor da obra. E é de se esperar que cada um deles tenha expectativas em relação ao outro: O leitor, procurando entender o que o autor escreveu, para tirar de seus escritos o melhor proveito possível; o autor procurando facilitar a compreensão do leitor, de modo a se fazer entendido por ele. Para toda pessoa que fala ou escreve, nenhum assunto é mais interessante e construtivo do que aquele que lhe serviu de tema.

Um bom exemplo disso, todos nós tivemos em sala de aula, onde cada professor enaltecia e valorizava a disciplina ou a área de estudos na qual se especializou. Aliás, este é um comportamento mais ou menos comum dos professores. Qual o estudante que já não ouviu de um professor de Filosofia a afirmação de que a Filosofia é a mãe de todas as ciências? E quem já não ouviu de um professor de história a afirmação de que a História é o mais importante ramo do saber? O que sabemos é, que Independentemente da importância desta ou daquela disciplina ou área de estudos e do número de argumentos usados para justificar essas afirmações, há algo de positivo nelas: despertar o interesse dos estudantes pelas aulas que assistem e pelas matérias que estudam.

A grande verdade, porém, é que todas as disciplinas e áreas do saber, são importantes e construtivas. Entretanto, o interesse pelo estudo de uma disciplina ou área de estudos não aflora tomando-se como base a importância que se lhes atribuem, e sim, o grau de preferência, intimidade e identificação que cada estudante pode ou não ter por elas e com elas. Foi pensando nisto que escrevemos essas notas introdutórias.

Para não fugir à regra, queremos chamar a atenção do leitor para a importância que tem, o estudo da Antroplogia, especialmente para o leitor cristão. Com o propósito de justificar essa importância, juntamos aqui as palavras de Ashley Montagu, que, no prefácio de seu livro Introdução à Antropologia, diz o seguinte:

A Antropologia, a ciência do homem, para quase todos os efeitos, é a mais nova das ciências, embora seja, sem sombra de dúvida, a mais importante – a mais importante porque trata da humanidade e dos grandes problemas da vida e da morte. Que é o homem? Que era ele ao nascer? Para que nasceu? De onde veio? Para onde vai? Como chegou a apresentar tantos tipos diferentes, não só física, mas também culturalmente? Estas, e muitas outras, são algumas das perguntas que a Antropologia formula e às quais procura responder. [1]-

De fato, nada pode ser mais gratificante para o ser humano do que a oportunidade que ele tem de percorrer o caminho de volta ao passado e como resultado disso, conhecer sua própria história. Esta é, aliás, uma das coisas que mais o distingue das demais criaturas de Deus na terra.

A história do ser humano, como qualquer outra, tem princípio, meio e fim. Tomando contato com a sua origem, o homem passa a conhecer melhor o papel que lhe foi atribuído pelo Criador, de modo que possa assumi-lo e desempenhá-lo com consciência e responsabilidade.

Ao contrário do que acontece com os animais comuns, ao homem foi dado saber de onde veio, onde está e para onde deverá ir. Sabendo tudo isso, fica-lhe bem mais fácil saber também o que deverá fazer, enquanto aqui estiver, para atingir seu verdadeiro destino futuro, seu bem-estar eterno.

Aquele que se der ao trabalho de estudar essa história, com interesse e dedicação, com certeza há de descobrir como resultado desse esforço, a grandiosidade do amor de Deus, não só pela maneira especial como foi criado, mas também pelos privilégios que lhe foram atribuídos.

O que é preciso mesmo é que sejamos francos, e confessemos: O cognome de homo sapiens ainda estamos longe de atingir. Tanto o que toca a nós mesmos como o que diz respeito às coisas que nos cercam, ainda estão bem longe de serem conhecidos na medida que deveriam ser.

Nessa busca de saber não podemos nos iludir: Muitas das perguntas que ora fazemos a respeito de nós mesmos, ainda permanecem sem respostas e é certo que, enquanto não nos despojarmos do orgulho e da soberba, não nos capacitaremos para sabê-las. Mas esta é apenas mais uma forte razão para continuarmos nossa indagação.

Na busca desse conhecimento, toda criatura humana acabará sendo constrangida a expressar, em relação a Deus o seu Criador, seu reconhecimento e sua gratidão.

Valdeci Nunes de Oliveira

São Paulo, 22 de fevereiro de 2006

INTRODUÇÃO

ÍNDICE GERAL

1.ANTROPOLOGIA – CONSIDERAÇÕES GERAIS

1.1A origem do homem

1.2 Imagem e semelhança de Deus

1.3 Semelhança e não igualdade

1.4 Como essa semelhança com Deus é vista pelo homem

1.4.1 Algumas teorias sobre a origem do homem

1.4.2 Teoria da geração espontânea

1.4.3Teoria da evolução

1.4.4 Fundamentação da teoria de Darwin

2. A IDADE DO HOMEM

2.1 Em busca da origem do homem

2.2 As cronologias e os cálculos já feitos

2.3 Desde quando, como e para que existe o homem?

2.4 Pressupostos filosóficos sobre a idade do homem

2.5 Refutação aos pressupostos referentes à idade do homem

2.5.1 Fósseis humanos aos quais se atribui grande antigüidade

2.5.2 Restos humanos ao lado de restos de animais extintos

2.5.3 Ausência de artefatos de ferro em antigas palafitas

2.5.4 A idade da pedra e a idade do homem

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