A Atividade Síndrome de Burnout

Ramo: Profissionais da Saúde – Enfermeiros

A Síndrome de Burnout atualmente é considerada um problema de saúde pública, sendo consequência do estresse crônico no trabalho e caracterizado pelo esgotamento emocional, a despersonalização e a baixa realização profissional.

Conforme foi apresentado em aula, percebe-se que ainda são poucas as pesquisas relacionadas ao assunto, poucas discussões no âmbito do trabalho e uma enorme carência no que tange ao desenvolvimento de políticas públicas que visam a prevenção e a promoção da saúde do trabalhador, além da identificação precoce de sinais que precedem e caracterizam a síndrome e ainda estratégias no intuito de conscientizar, prevenir e tratar as pessoas que a adquirem.

Uma das áreas que os profissionais mais estão suscetíveis a apresentarem a síndrome de Burnout, é a área da saúde e compreendemos que a profissão da enfermagem é uma das mais importantes da área, no entanto, a enfermagem é uma das profissões mais desvalorizadas em nosso país. E neste momento de pandemia, os enfermeiros são primordiais, uma vez que eles estão na linha de frente ao combate do COVID-19.

Agora se analisarmos a profissão em si da enfermagem, vemos que esse não é o único motivo a eles serem suscetíveis à síndrome. Têm diversos fatores estressantes do sistema laboral da profissão, são eles: baixa remuneração, excesso de carga horária continua, desvalorização da área profissional, lidar com pacientes, entre outros.

Na área da enfermagem o profissional entra contato direto com o paciente e caso o enfermeiro estiver com a síndrome, ele estará inapto a exercer sua função. Desse modo a relevância de estratégias para a prevenção da síndrome é necessário, dado que além de ser uma precaução para o profissional, é também para o ambiente de trabalho com os colegas e os pacientes.

A prevenção da Síndrome de Burnout domina estratégias associadas tanto ao local de trabalho quanto ao trabalhador. No qual se menciona a intervenção para o indivíduo podemos trazer estratégias para produção de um local mais benéfico com concepções construtivas e participativas no ambiente do trabalho e buscar ressignificação do emprego e do lazer.

Já a estratégia para organização podemos fazer a reestruturação dos processos de trabalho, acionando os valores humanos e conduzindo o clima institucional a uma matriz de saúde e dinâmica. Agora, para o indivíduo-organização podemos realizar uma progressão do trabalho e não unicamente obrigar-se a realizar as normas e políticas da organização criando uma mudança na cultura organizacional e dessarte será possível obter medidas de prevenção no reconhecimento precoce da síndrome.

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